RESUMO DO DIA: O Ibovespa iniciou a semana em queda. O principal índice acionário da B3 operou sem direção definida a maior parte do dia, mas, com o aprofundamento das perdas no exterior, firmou-se em terreno negativo e anotou leve recuo de 0,04% nesta segunda-feira (30), cotado em 112.273.
Parte da cautela dos investidores é explicada pelo calendário cheio de eventos macroeconômicos e corporativos previstos para os próximos dias — incluindo decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos e a divulgação de balanços de grandes empresas.
Veja abaixo o que movimentou o dia hoje.
Entre as maiores quedas do dia, o destaque de hoje ficou com os papéis da CVC (CVCB3).
Parte do movimento deveu-se a um ajuste da forte alta registrada na semana anterior. Mas os investidores também repercutiram negativamente a desistência da empresa nas negociações para a aquisição da Ōner Travel, startup de viagens.
Confira a ponta negativa do Ibovespa:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 4,40 | -14,40% |
CIEL3 | Cielo ON | R$ 4,98 | -4,78% |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 4,36 | -3,75% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 7,53 | -3,09% |
MRFG3 | Marfrig ON | R$ 7,79 | -2,99% |
Já a tabela oposta foi dominada pelas ações ligadas ao consumo, A Arezzo (ARZZ3) ficou com o pódio, seguida de perto pela Natura.
Os papéis NTCO foram impulsionados pela notícia de que a companhia estaria no caminho para vender uma parte da Aesop, sua marca de luxo. Veja abaixo:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
ARZZ3 | Arezzo ON | R$ 88,11 | 6,36 |
NTCO3 | Natura ON | R$ 13,65 | 5,49% |
PETZ3 | Petz ON | R$ 6,79 | 4,46% |
KLBN11 | Klabin units | R$ 19,69 | 2,87% |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 46,28 | 2,66% |
As bolsas dos Estados Unidos fecharam a segunda-feira (30) em queda. Com o calendário cheio de eventos macroeconômicos e corporativos nesta semana, a cautela predominou entre os investidores.
A agenda dos próximos dias inclui a reunião de política macroeconômica do Federal Reserve, dados sobre o mercado de trabalho e diversos balanços de grandes companhias.
Confira o fechamento dos principais índices de Wall Street:
- Dow Jones: -0,77%
- S&P 500: -1,29%
- Nasdaq: -1,96%
O dólar à vista fechou a segunda-feira (30) em leve. A moeda norte-americana subiu 0,06% hoje, cotada em R$ 5,1150.
Em 4 de agosto de 2021, a Raízen — joint venture entre Shell e Cosan (CSAN3) — bateu o martelo: precificou as ações RAIZ4 a R$ 7,40 em seu IPO, no piso da faixa indicativa que ia até R$ 9,60. Ainda assim, foi a maior abertura de capital no Brasil naquele ano, movimentando quase R$ 7 bilhões com a operação.
Ao estrear na bolsa, a companhia tinha valor de mercado de cerca de R$ 76 bilhões — maior, inclusive, que o da própria Cosan. Mas, passados quase um ano e meio do IPO, as ações da Raízen são negociadas na faixa de R$ 3,25, amargando uma desvalorização de mais de 55%. O valor de mercado caiu para R$ 35 bilhões.
As turbulências vividas pela bolsa como um todo afetaram o desempenho de RAIZ4: incertezas político-econômicas, fuga da renda variável em meio à Selic a 13,75% ao ano e certa desconfiança dos investidores em relação às empresas estreantes da bolsa foram alguns dos fatores que prejudicaram a Raízen nesse um ano e meio. Mas não só isso.
Um dos novos focos de preocupação referentes ao grupo foi revelado hoje: uma mega venda de ações RAIZ4, a ser realizada amanhã na B3. E "mega venda" não é modo de dizer: serão negociados 330,6 milhões de papéis, o que equivale a 24,32% dos ativos preferenciais da companhia.
Os papéis da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobem 1,21%, a R$ 54,30, com a volta da privatização da empresa ao radar dos investidores.
Há pouco, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmou que o modelo de privatização da Sabesp, assim como o da Eletrobras, deverá acontecer pela redução da participação nas ações da empresa, mas mantendo o poder de veto em das assembleias de acionistas, o chamado "golden share".
Contudo, ainda não há previsão de quando a desestatização da Sabesp deve acontecer.
*Com informações de Broadcast
Com a cautela do exterior, o Ibovespa segue em tom negativo e cai 0,09%, aos 112.215 pontos.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
NTCO3 | Natura ON | R$ 14,09 | 8,89% |
PETZ3 | Petz ON | R$ 6,92 | 6,46% |
KLBN11 | Klabin units | R$ 19,76 | 3,24% |
SOMA3 | Grupo Soma | R$ 10,24 | 3,23% |
ALPA4 | Alpargatas PN | R$ 13,37 | 3,00% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 4,53 | -11,87% |
CIEL3 | Cielo ON | R$ 5,00 | -4,40% |
CSAN3 | Cosan ON | R$ 16,39 | -2,61% |
ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 42,52 | -2,28% |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 14,25 | -1,66% |
De olho nas perspectivas de ganhos mais positivos nos próximos meses, o Bradesco BBI elevou a recomendação da Cogna (COGN3) de venda para neutro. Além disso, o preço-alvo passou de R$ 2,40 para R$ 2,70 no fim de 2023 — potencial de alta de 25% se considerado o fechamento de sexta-feira (27).
A visão mais positiva é justificada pelo impulso operacional recente, estimativa de recuperação contínua de margens e projeção de uma alta de 15% no crescimento das receitas neste ano.
Segundo os analistas do banco, a aceleração no crescimento das receitas da Cogna deve vir principalmente graças à Kroton, com um bom controle de custos e alavancagem operacional, além da retomada do segmento presencial.
Além disso, a atuação da Sabre na linha de livros didáticos também deve colaborar e ser impulsionada com o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), iniciativa do governo federal para disponibilização desse tipo de material.
No setor de mineração e siderurgia, o duelo é de titãs. Na disputa entre Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3) e entre Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3), quem leva a melhor?
Embora a CSN Mineração lidere as melhores performances do segmento, o Santander elegeu a Vale como a top picks — ainda que ambas tenham recomendação de compra.
“Preferimos a exposição ao minério de ferro e ao cobre do que ao aço, por isso elegemos a Vale como nossa top picks”, diz o banco em relatório.
O preço-alvo dos BDRs VALE foi fixado em US$ 18 pelo Santander, o que representa uma desvalorização de 3% em relação ao fechamento de sexta-feira (27). Já para a CSN Mineração, o preço-alvo é de R$ 5, uma desvalorização de 2,7%.
Fora do Ibovespa, os papéis da Americanas (AMER3) chamam a atenção com um salto que, por volta das 14h20, ultrapassava os 28%, cotados em R$ 1,54.
Vale destacar que as ações AMER3 enfrentam alta volatilidade desde a descoberta de um escândalo contábil bilionário que levou a empresa à recuperação judicial.
Preocupadas com os impactos do processo para os funcionários da varejista, as centrais sindicais unificadas vão às ruas na próxima sexta-feira (3) para pedir a manutenção dos empregos na Americanas.
A entidade também discutiu o pleito com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Em reunião nesta segunda-feira (30), as centrais pediram a garantia dos empregos e dos direitos dos mais de 44 mil trabalhadores diretos, indiretos e fornecedores da companhia.
*Com informações do Broadcast
Após registrar ganhos de mais de 23% na semana passada — a maior alta do Ibovespa no período —, a CVC (CVCB3) iniciou esta semana em um forte movimento de correção.
Por volta das 13h45 desta segunda-feira (30), os papéis da empresa de turismo e viagens operavam em queda de 11,48%, cotados em R$ 4,55, e dominavam a ponta negativo do índice.
O ajuste de ganhos não é o único fator por trás do desempenho negativo da companhia hoje. As ações também são penalizadas pela notícia de que a empresa desistiu da compra da startup Ōner Travel.
A CVC havia anunciado o interesse na plataforma de viagens em setembro do ano passado. Mas, segundo comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira (27), decidiu encerrar as negociações em comum acordo com a potencial vendedora.
As bolsas europeias encerram as negociações nesta segunda-feira (30) em queda. Confira:
- Frankfurt: -0,14%;
- Londres: +0,27%;
- Paris: -0,16%;
- Madri: -0,11%;
- Stoxx 600: -0,34%.
O Ibovespa segue operando com alta volatilidade nesta segunda-feira (30). Por volta da12h58, o principal índice acionário da B3 recuava 0,13%, aos 112.166 pontos. No mesmo horário, o dólar também caia 0,27%, cotado em R$ 5,098.
Entre as maiores quedas do dia, o destaque fica com os papéis da CVC (CVCB3). Os investidores repercutem negativamente a desistência da empresa nas negociações para a aquisição da Ōner Travel, uma startup voltada para empreendedores digitais que comercializam passagens áreas e hospedagens.
Confira a ponta negativa do Ibovespa:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 4,64 | -9,73% |
CIEL3 | Cielo ON | R$ 5,00 | -4,40% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 44,80 | -2,65% |
VBBR3 | VIBRA energia ON | R$ 15,60 | -2,56% |
RAIL3 | Rumo ON | R$ 18,08 | -2,43% |
Já a tabela oposta é dominada pela Natura (NTCO3). A notícia de que a companhia estaria no caminho para vender uma parte da Aesop, sua marca de luxo, impulsiona os negócios. Veja abaixo:
Confira também como operam os principais índices de Wall Street:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
NTCO3 | Natura ON | R$ 14,03 | 8,42% |
ALPA4 | Alpargatas PN | R$ 13,44 | 3,54% |
PCAR3 | GPA ON | R$ 20,56 | 3,42% |
KLBN11 | Klabin units | R$ 19,73 | 3,08% |
SOMA3 | Grupo Soma | R$ 10,19 | 2,72% |
Confira também o desempenho dos principais índices de Wall Street:
- Dow Jones: -0,20%
- S&P 500: -0,82%
- Nasdaq: -1,59%
Em dia de retomada dos negócios na Ásia, após o feriado de Ano novo Lunar, e o avanço das commodities metálicas, o Ibovespa opera volátil de olho no ambiente doméstico.
A bolsa brasileira cai 0,04%, aos 112.269 pontos, acompanhando a repercussão negativa sobre os papéis da Petrobras (PETR4). Hoje pela manhã, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, afirmou que a política de preços de combustíveis é "assunto do governo". A fala aumentou o temor dos investidores em relação à interferência do governo na empresa.
Além de Petrobras, os destaques do dia são Natura (NTCO3), que avança mais de 8,50% no Ibovespa com rumores de interesse da LVHM e da L'Oreal na Aesop; e CVC (CVCB3), com recuo de quase 9% após anunciar a desistência de aquisição da startup Ōner Travel.
No exterior, os investidores aguardam os resultados das empresas de tecnologia. Apple, Alphabet (dona do Google), Meta (dona do Facebook) e Amazon devem divulgar o balanço do quatro trimestre de 2022 nesta semana, o primeiro depois das reduções nos quadros de funcionários.
Soma-se a isso, as expectativas de nova elevação dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), em reunião na próxima quarta-feira (1º). O mercado espera uma alta de 25 pontos-base.
Confira o desempenho de Wall Street:
- Dow Jones: +0,21%;
- S&P 500: -0,22%;
- Nasdaq: -0,65%.
No mercado de commodities: o minério de ferro avançou 1,98%, com a tonelada cotada a US$ 129,35, na retomada das negociações em Dalian, na China. Já o petróleo tipo Brent cai 0,63%, com o barril a US$ 85,85.
Por fim, o dólar à vista opera em queda de 0,24%, a R$ 5,0915.
Os papéis da companhia de viagens CVC (CVCB3) operam em queda de 10,31, a R$ 4,61 e liderando a ponta negativa do Ibovespa.
Os investidores reagem negativamente à desistência de aquisição da Ōner Travel, anunciada na última sexta-feira (27) após o fechamento dos mercados.
A ideia é fortalecer a presença da CVC no Brasil e expandir os negócios para Portugal e as negociações começaram em setembro do ano passado. A Ōner Travel é uma startup voltada para empreendedores digitais que comercializam passagens áreas e hospedagens.
As bolsas americanas abriram em tom negativa, com os investidores de olho nos resultados trimestrais das empresas de tecnologia. Nesta semana, Meta, Alphabet (dona da Google), Amazon e Apple divulgam balanços do quatro trimestre de 2022.
Confira a abertura:
- Dow Jones: -0,29%;
- S&P 500: -0,63%;
- Nasdaq: -0,95%.
Vale mencionar que na próxima quarta-feira (1º), o Federal Reserve deve decidir uma nova alta na taxa de juros. A expectativa é de elevação de menor magnitude, em 25 pontos-base.
Com a desaceleração da inflação, medida pelo IGP-M, em janeiro ante dezembro, os juros futuros (DIs) operam com certo alívio. Com isso, as principais empresas de consumo no Ibovespa, como as varejistas, avançam na bolsa.
Em particular, a Natura (NTCO3) sobe com rumores de que a marca de luxo da companhia Aesop pode ser comprada por LVHM e L'Oreal.
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
NTCO3 | Natura ON | R$ 14,48 | 11,90% |
ALPA4 | Alpargatas PN | R$ 13,59 | 4,70% |
SOMA3 | Grupo Soma | R$ 10,24 | 3,23% |
PETZ3 | Petz ON | R$ 6,70 | 3,08% |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 4,63 | 2,21% |
VIIA3 | Via ON | R$ 2,44 | 0,83% |
Com melhora de Petrobras (PETR4), o Ibovespa retornou ao tom positivo. A bolsa brasileira sobe 0,23%, aos 112.573 pontos.
Volátil, o Ibovespa opera em leve alta de 0,08%, aos 112.410 pontos, com Petrobras (PETR4) limitando os ganhos.
Há pouco, o presidente da estatal Jean Paul Prates afirmou que a política de preços de combustível é "assunto do governo", o que repercutiu em maior cautela sobre os papéis da companhia.
No mesmo horário, o dólar à vista cai 0,01%, a R$ 5,1027.
As ações da Petrobras (PETR4), que chegaram a subir 1% na abertura, operam instáveis, mas com viés de queda repercutindo a fala do presidente Jean Paul Prates de que "combustível é um assunto do governo".
Prates ainda afirmou que novos nomes do Conselho de Administração e da Diretora serão anunciados nesta semana.
*Com informações de Broadcast
Depois de certa instabilidade na abertura, o Ibovespa opera em leve alta de 0,13%, aos 112.460 pontos, com impulso das commodities metálicas e o arrefecimento da inflação, medida pelo IGP-M, em janeiro ante dezembro.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
ALPA4 | Alpargatas PN | R$ 13,26 | 2,16% |
SOMA3 | Grupo Soma | R$ 10,12 | 2,02% |
ENEV3 | Eneva ON | R$ 12,20 | 1,92% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 6,93 | 1,61% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 7,89 | 1,54% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
HAPV3 | Hapvida ON | R$ 4,51 | -1,96% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 5,05 | -1,75% |
SLCE3 | SLC Agrícola | R$ 50,02 | -1,28% |
WEGE3 | Weg ON | R$ 37,47 | -1,16% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 5,88 | -1,01% |
Seguindo sua estratégia de arrumar a casa e tornar sua operação mais eficiente, a Natura (NTCO3) estaria no caminho para vender uma parte da Aesop, sua marca de luxo. E, segundo reportagem da Bloomberg, os principais interessados são nomes de peso: a LVMH, gigante do segmento de luxo, e a L'Oreal.
E a disputa parece acirrada, já que o grupo japonês Shiseido também estaria no páreo para levar uma fatia da marca, informam as fontes.
No ano passado, já havia sido noticiado que a Natura buscava se desfazer de uma parte da Aesop. Para isso, foram contratados o Bank of America e o Morgan Stanley.
Outras opções para a Natura (NTCO3) e Aesop
Em outubro do ano passado, a Natura informou que seu conselho de administração autorizou a avaliação comparativa de uma oferta pública de ações (IPO) ou separação da Aesop.
O exterior pesa sobre o Ibovespa, que inverteu o sinal da abertura. A bolsa brasileira registra leve queda de 0,11%, aos 112.192 pontos.
Com rumores de venda de fatia da Aesop, marca de luxo da Natura, os papéis da empresa de cosméticos seguem em leilão no Ibovespa. Na abertura, as ações NTCO3 avançaram mais de 12%, a R$ 14,40.
Segundo a Bloomberg, LVHM e L'Oreal são os possíveis compradores da marca. No ano passado, a Natura anunciou estudos para avaliar o spin-off da Aesop.
Até o momento, a empresa não se pronunciou.
O Ibovespa abriu em alta de 0,46%, aos 112.832 pontos, na contramão do exterior. A bolsa é impulsionada, em primeiro momento, pelo avanço das commodities com a retomada dos negócios na China após o feriado de Ano Novo Lunar.
A semana começa com a agenda cheia. No cenário político, os mercados acompanham o encontro do presidente Lula com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, nesta segunda-feira. Também, o Congresso retoma os trabalhos.
No campo econômico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Na próxima quarta-feira (1º), o Banco Central deve decidir novamente a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano.
Por fim, o ambiente corporativo segue movimentado. Há rumores de que a Natura pode vender a fatia da Aesop, marca de luxo da companhia, para LVHM ou L'Oreal, como parte das medidas de simplificação dos negócios mencionadas pelo CEO da empresa na semana passada em entrevista ao Financial Times.
Vale lembrar que, no ano passado, a Natura iniciou estudos para avaliar um spin-off da Aesop.
Além disso, as atenções dos investidores seguem voltadas à Petrobras, com a proposta do presidente recém-empossado Jean Paul Prates da criação de um novo fundo para frear o preço dos combustíveis.
E, a Vale deve divulgar relatório de produção e vendas do quarto trimestre de 2022 amanhã (31).
O banco Santander deve inaugurar a temporada de balanços do quarto trimestre dos bancos na próxima quinta-feira (2), antes da abertura dos mercados. Os investidores seguem atentos sobre possíveis impactos da recuperação judicial da Americanas já no último trimestre do ano passado.
O número de investidores na bolsa brasileira deu um salto de 850% entre 2015 e 2022, chegando a 5,3 milhões. De carona no interesse dos brasileiros pelo mundo das finanças, muitos influenciadores digitais criaram negócios que nasceram no YouTube e, hoje, empregam centenas de pessoas.
Mas a crise parece ter batido à porta dessas empresas depois do crescimento acelerado. Na última sexta-feira (27), a Me Poupe!, da jornalista Nathalia Arcuri, demitiu de uma só vez cerca de 70 pessoas, o que representa 50% da força de trabalho dos 140 funcionários declarados no fim do ano passado.
Os temas vão de opções de investimento em renda fixa até operações complexas com ações. O Me Poupe! tem mais de 7 milhões de inscritos no YouTube — e não foi a primeira empresa liderada por um influenciador que foi forçada a demitir.
Influenciadores com muita influência — mas pouco dinheiro
Com cerca de 6 milhões de seguidores, o Grupo Primo, de Thiago Nigro (Primo Rico) e Bruno Perini, mantém hoje 190 empregados, de acordo com dados do LinkedIn — no entanto, já foram mais de 270.
Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras acompanham a maior cautela dos índices futuros de Nova York em meio à temporada de balanços e na expectativa da reunião do Federal Reserve (Fed) na próxima quarta-feira (1º).
As ações da Vale caem 0,43%, a US$ 18,58; os ativos de Petrobras operam estáveis, a US$ 11,29 no pré-mercado.
GOOD MORNING, VIETNAM
Lá fora, a maioria dos mercados de ações asiáticos caiu nesta segunda-feira, com cautela antes de uma reunião do Federal Reserve e dos principais dados econômicos desta semana, enquanto as ações chinesas subiram acentuadamente ao retomarem as negociações após o feriado de uma semana.
Ao menos vemos as commodities subindo em sua maioria, como o caso do minério de ferro, que caminhou para uma alta de 1,5% durante o pregão, o que poderá ser bem digerido no Brasil.
O clima é mais tenso nos mercados europeus e nos futuros americanos, com investidores nervosos com as reuniões de política monetária do Fed, do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu, que devem elevar as taxas de juros em um esforço para reduzir a inflação de uma alta de várias décadas.
A temporada de resultados também ganha tração com alguns nomes mais pesados, assim como acontecerá no Brasil, onde devem nos preocupar com o ambiente político.
A ver…
00:46 — As corridas parlamentares
Por aqui, além de uma temporada de resultados agitada com grandes nomes importantes nos próximos dias, a começar com o Santander hoje, os investidores precisam também se preocupar com o clima em Brasília, com a retomada das atividades nesta semana.
Teremos na quarta-feira a eleição das presidências das casas legislativas, assim como suas respectivas mesas diretoras. Enquanto na Câmara a tendência é de que Arthur Lira confirme sua vitória, conseguindo comandar os trabalhos dos deputados federais por mais dois anos, no Senado a história é diferente — Lula tem trabalhado pela manutenção dos atuais presidentes, querendo construir uma grande união partidária abarcando diversos partidos.
Rodrigo Pacheco ainda é o grande favorito para manter o cargo no Senado, mas haverá competição. Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Bolsonaro, deverá contar com os votos da oposição, tendo unido o apoio do PL, PP e Republicanos.
Como sua candidatura não é das mais fortes, no entanto, há uma chance pequena de surpresa: um Plano B que trocaria o nome de Marinho pelo de Tereza Cristina (PP-MS), por exemplo. Mesmo essa estratégia tem pouco espaço para derrotar o favoritismo de Pacheco, mas a eleição será mais apertada. Fora os comandos principais, temos a constituição de mesas importantes, como a Comissão de Constituição e Justiça, a Comissão de Relações Exteriores e o Conselho de Ética.
01:51 — Mais um bear market rally?
À medida que os investidores buscam pelo fim dos aumentos das taxas, as ações de tecnologia focadas em crescimento têm sido as principais beneficiárias. O Nasdaq está chegando ao seu melhor janeiro em mais de 20 anos. Faltando dois pregões, o índice acumula alta de 11% no mês, seu melhor janeiro desde o ganho de 12,2% em janeiro de 2001. Contudo, o movimento não gera lembranças tão boas.
Há muitos paralelos sendo criados em 2001. Na época, o mercado ainda estava lidando com o crash das pontocom. Após o forte janeiro, o Nasdaq caiu 30% até o final de 2001. No final das contas, o Nasdaq não encontrou um fundo até outubro de 2002. Se o bear market rally se confirmar, não há muita saída que não novas correções à frente. E qual seria o movimento?
Bem, com a inflação mais baixa e os sinais crescentes de que a economia pode ter de fato mudado, os mercados financeiros estão precificando uma necessidade menor de aumento dos juros para as decisões do Fed, se não nesta semana, na próxima reunião da autoridade monetária. O problema é que ainda não se precificou da maneira devida uma posterior recessão, que deverá acontecer como maturação do aperto monetário.
02:54 — Reuniões de política monetária
Nesta semana, teremos reuniões dos Bancos Centrais no Brasil, nos EUA, no Reino Unido e na Zona do Euro. Muito provavelmente, portanto, a temática monetária será central nas decisões dos investidores ao longo dos próximos dias. A desaceleração da inflação é mais rápida do que os modelos do banco central podem esperar, o que prejudica a nossa previsibilidade sobre os próximos passos de cada autoridade, movimento que vem acontecendo nos últimos meses.
As expectativas para as definições das reuniões de política monetária desta semana, no entanto, estão bem alinhadas nas cabeças dos investidores.
No Brasil, a taxa de juros deverá se manter inalterada em 13,75%. Nos EUA, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), deve aumentar os juros em 25 pontos-base, levando os juros para entre 4,50% e 4,75%. Na Europa e na Inglaterra as altas devem ser de 50 pontos-base. A novidade ficará por conta dos comunicados que acompanharão as decisões.
03:38 — Temporada de resultados e relatório de emprego
Além da continuidade da alta dos juros, teremos nos EUA outra semana importante de resultados do quarto trimestre, com cerca de 100 empresas do S&P 500 programadas para divulgar na próxima semana. A lista conta com nomes como Amazon, Apple, Alphabet e Meta Platforms, podendo moldar o ritmo dos ativos.
Por fim, fora a temporada de resultados, acompanhamos na sexta-feira o relatório de emprego da economia americana. O consenso do mercado pede um aumento de 190 mil empregos não agrícolas, após um ganho de 223 mil em dezembro. A taxa de desemprego deverá subir um décimo de ponto, para 3,6%.
04:08 — Voltando do feriadão
Na Ásia, o único destaque positivo foi o desempenho das ações chinesas, com o país voltando do feriado do Ano Novo Lunar. As mídias locais informaram que as viagens domésticas e o consumo se recuperaram acentuadamente na semana passada, graças à diminuição das restrições contra a Covid-19.
Adicionalmente, o governo chinês reiterou no fim de semana que planeja aumentar os gastos e impulsionar o consumo local. Dito de outra forma, uma recuperação na economia chinesa é um bom presságio para os mercados globais, dada a relevância comercial do gigante asiático.
Os mercados estão aguardando os dados da atividade empresarial chinesa esta semana para avaliar o quanto a economia se beneficiou com a redução das medidas de afrouxamento da zero-Covid. As previsões indicam uma melhora nos PMIs de manufatura e não manufatura, embora a atividade geral ainda deva contrair.
O evento de uma reabertura chinesa, como sabemos, é bom para as commodities. Por isso, vale também acompanhar a reunião dos ministros da OPEP+, que deverá revisar os níveis de produção, bem como divulgar as decisões do grupo considerando a expectativa de demanda.
O peso de ser controlado pelo governo costuma colocar o Banco do Brasil (BBAS3) em desvantagem na concorrência com os bancos privados. Mas também garante alguns privilégios, como o de ser o responsável pela gestão de fundos de investimento com recursos públicos.
De fato, o governo é um cliente dos sonhos: tem muito dinheiro e está disposto a pagar uma taxa de administração gorda. O Banco do Brasil é responsável pela gestão de um patrimônio da ordem de R$ 200 bilhões em fundos do governo e aproveitou para aumentar a cobrança ao longo do ano passado.
Esse movimento, diga-se de passagem, vai na contramão do resto dos grandes bancos, que vêm reduzindo as taxas dos fundos diante do aumento da competição com as plataformas de investimento.
Nas contas do JP Morgan, a alta nas taxas dos fundos do governo deve render R$ 1 bilhão em receitas adicionais para o Banco do Brasil. “Sim, o Banco do Brasil presta outros serviços a essas entidades, ainda assim essas taxas parecem altas”, escreveram os analistas, em relatório.
O Ibovespa futuro testa alta de 0,18%, aos 113.080 pontos, com melhora das commodities no mercado internacional e entrada de fluxo estrangeiro.
Com o alívio no dólar à vista e a desaceleração da inflação, medida pelo IGP-M, em janeiro ante dezembro, os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda nesta segunda-feira (30). Confira:
NOME | ULT | FEC |
DI Jan/24 | 13,54% | 13,57% |
DI Jan/25 | 12,82% | 12,85% |
DI Jan/26 | 12,76% | 12,79% |
DI Jan/27 | 12,82% | 12,86% |
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,21% em janeiro, após avanço de 0,45% em dezembro. O dado foi divulgado mais cedo pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava elevação de 0,23% para o indicador, com estimativas entre 0,06% a 0,46%.
A inflação acumulada pelo IGP-M em 12 meses foi de 3,79% em janeiro, ante 5,45% em dezembro.
*Com informações de Broadcast
O dólar à vista iniciou as negociações em leve alta de 0,19%, a R$ 5,1215.
O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,29%, aos 112.540 pontos. O índice brasileiro acompanha os futuros de Nova York, de olho na próxima reunião do Federal Reserve (Fed) e a temporada de balanços.
Confira o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (30) com as projeções do mercado para indicadores da economia local:
- IPCA (2023): de 5,48% a 5,74% (↑)
- IPCA (2024): de 3,84% a 3,90% (↑)
- PIB (2023): de 0,79% para 0,80% (↑)
- PIB (2024): permanece em 1,50% (=)
- Câmbio (2023): de R$ 5,28 a R$ 5,25 (↓)
- Câmbio (2024): permanece R$ 5,30 (=)
- Selic (2023): permanece em 12,50% (=)
- Selic (2024): permanece em 9,50% (=)
Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Sanepar (SAPR4).
SAPR4: [Entrada] R$ 3.56; [Alvo parcial] R$ 3.64; [Alvo] R$ 3.77; [Stop] R$ 3.42
Recomendo a entrada na operação em R$ 3.56, um alvo parcial em R$ 3.64 e o alvo principal em R$ 3.77, objetivando ganhos de 5.9%.
O stop deve ser colocado em R$ 3.42, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.
O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, disse neste domingo (29), que irá se reunir com o presidente Joe Biden na próxima quarta-feira (1º), para discutir um "modo razoável e responsável de levantar o teto da dívida".
Após o anúncio do republicano durante entrevista televisionada, a Casa Branca confirmou a realização do evento.
Será a primeira reunião entre Biden e o presidente da Câmara desde que McCarthy foi eleito para o cargo.
McCarthy afirmou que pretende endereçar cortes de custos junto com o aumento do teto de dívida, mesmo que a Casa Branca tenha descartado discutir ambos os problemas de forma conjunta enquanto o governo tenta evitar um calote financeiro potencialmente devastador.
"Eu sei que o presidente disse que não queria ter nenhuma discussão (sobre cortes), mas acho muito importante que todo o nosso governo seja projetado para encontrar um meio-termo (nas negociações)", disse o republicano, ao Face the Nation da CBS. Segundo McCarthy, cortes na previdência social estariam "fora da mesa".
Na mesma quarta-feira ocorre também a divulgação da decisão de juros do Banco Central norte-americano, o Federal Reserve (Fed).
*Com informações do Estadão Conteúdo
Confira os principais eventos e balanços dos próximos dias:
Segunda-feira (30)
Onde | Agenda econômica | Período | Horário |
Brasil | Boletim Focus | -- | 8h30 |
Brasil | IGP-M | Janeiro | 9h |
Brasil | Relação dívida/PIB | Dezembro | 9h30 |
China | PMI industrial e de serviços | Janeiro | 22h30 |
China | Lucro das indústrias | Dezembro | 22h30 |
Terça-feira (31)
Onde | Agenda econômica | Período | Horário |
EUA | Índice de custos trabalhistas | 4T22 | 10h30 |
EUA | Confiança do consumidor | Janeiro | 12h |
China | PMI industrial Caixin | Janeiro | 22h45 |
- Balanços no Brasil: Indústrias Romi (depois do fechamento)
- Balanços nos EUA: Exxon Mobil, GM, McDonald's, Pfizer e Spotify (antes da abertura); AMD e Snap (depois do fechamento)
Quarta-feira (1)
Onde | Agenda econômica | Período | Horário |
Zona do euro | PMI industrial | Janeiro | 6h |
Reino Unido | PMI industrial | Janeiro | 6h30 |
Zona do euro | Inflação ao consumidor (CPI) | Janeiro | 7h |
Zona do euro | Taxa de desemprego | Dezembro | 7h |
Brasil | Inflação ao produtor (PPI) | Dezembro | 9h |
EUA | Dados da ADP sobre o mercado de trabalho | Janeiro | 10h15 |
EUA | PMI industrial | Janeiro | 11h45 |
EUA | Índice ISM de atividade industrial | Janeiro | 12h |
EUA | Relatório JOLTs de abertura de empregos | Dezembro | 12h |
EUA | Estoques de petróleo bruto | -- | 12h30 |
EUA | Decisão de juros do Fed | -- | 16h |
EUA | Coletiva de Jerome Powell | -- | 16h30 |
Brasil | Decisão de juros do Copom | -- | Depois do fechamento |
- Balanços nos EUA: Meta/Facebook (depois do fechamento); Alibaba (sem horário definido)
Quinta-feira (2)
Onde | Agenda econômica | Período | Horário |
Brasil | IPC-Fipe | Janeiro | 5h |
Reino Unido | Decisão de juros do Bank of England (BoE) | -- | 9h |
Zona do euro | Decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) | -- | 10h15 |
EUA | Custos trabalhistas unitários | 4T22 | 10h30 |
Zona do euro | Coletiva de imprensa do BCE | -- | 10h45 |
EUA | Encomendas às indústrias | Dezembro | 12h |
China | PMI de serviços Caixin | Janeiro | 22h45 |
- Balanços no Brasil: Santander Brasil (antes da abertura)
- Balanços nos EUA: Shell (antes da abertura); Amazon, Apple, Ford, Google/Alphabet e Starbucks (depois do fechamento); Qualcomm (sem horário definido)
Sexta-feira (3)
Onde | Agenda econômica | Período | Horário |
Zona do euro | PMI composto e de serviços | Janeiro | 6h |
Reino Unido | PMI composto e de serviços | Janeiro | 6h30 |
Zona do euro | Inflação ao produtor (PPI) | Dezembro | 7h |
Brasil | Produção industrial | Dezembro | 9h |
EUA | Payroll | Janeiro | 10h30 |
EUA | Taxa de desemprego | Janeiro | 10h30 |
EUA | PMI de serviços | Janeiro | 11h45 |
EUA | Índice ISM de atividade no setor de serviços | Janeiro | 12h |
- Balanços nos EUA: Chevron (antes da abertura)
O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha sofreu contração de 0,2% no quarto trimestre de 2022 ante o terceiro trimestre, segundo dados preliminares divulgados hoje pela agência de estatísticas do país.
O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade da maior economia da Europa no último trimestre do ano passado.
Na comparação anual, o PIB alemão se expandiu 1,1% entre outubro e dezembro, abaixo da expectativa de alta de 1,3%.
No acumulado de 2022, a economia alemã cresceu 1,8% em relação a 2021.
Os índices futuros de Nova York iniciam a semana com sinal vermelho.
Os investidores só tem olhos para a Super Quarta dos bancos centrais e para importantes resultados trimestrais previstos para esta semana.
No caso norte-americano, a expectativa é de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mantenha o aperto monetário, mas numa intensidade menor do que a observada em meses anteriores.
No campo corporativo, os balanços das gigantes de tecnologia Alphabet (Google), Amazon, Apple e Meta (Facebook), da General Motors e do McDonald’s estão entre os mais aguardados.
Confira:
- Dow Jones futuro: -0,58%;
- S&P 500 futuro: -0,88%;
- Nasdaq futuro: -1,29%.
As bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta segunda-feira.
Os investidores mantêm a cautela em uma semana na qual os europeus terão de conviver com algumas horas a mais de tensão em relação ao resto do mundo.
O foco principal é a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), prevista para a tarde de quarta-feira.
Na manhã do dia seguinte será a vez de o Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE) anunciaram suas decisões de juro.
Isso deve manter os investidores da região com o pé no freio até que os próximos passos dos bancos centrais possam ser avaliados em conjunto.
Confira as bolsas hoje:
- Frankfurt: -0,60;
- Londres: -0,16%;
- Paris: -0,61%;
As bolsas de valores da Ásia fecharam sem uma direção única nesta segunda-feira.
Xangai e Taiwan promoveram hoje o primeiro pregão depois do feriado prolongado do ano-novo lunar.
Enquanto a bolsa de Xangai subiu apenas 0,14%, a de Taiwan saltou 3,76%. Já Hong Kong levou um tombo de 2,73%.
O mercado local sofreu com o impacto da queda de 7,08% na ação da Alibaba em meio a especulações de que um complexo e construção em Cingapura abrigaria uma futura sede global da companhia.
Sediada em Hangzhou, no leste da China, a Alibaba desmentiu os rumores e informou que a estrutura em Cingapura abrigará operações regionais com parceiros como a Lazada.
Enquanto isso, a bolsa de Tóquio subiu 0,19% e a de Seul recuou 1,35% hoje.
O dia 11 de janeiro ficou marcado como o dia da derrocada da Americanas, após a revelação do rombo contábil bilionário e a saída do recém-empossado Sérgio Rial do comando da varejista. Porém, mais do que isso, aquela quarta-feira libertou um fantasma que assombra os grandes bancos desde então.
É sob a sombra do calote da Americanas que Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander Brasil (SANB11) divulgam os balanços referentes ao quarto trimestre de 2022 e ao ano como um todo a partir desta semana.
Por isso, as coletivas de resultados devem ser tomadas não pela análise dos números passados, mas sim pelo que é possível mensurar de possíveis impactos nos bancos após a debacle da Americanas.
Vale destacar que, até agora, ainda há mais perguntas do que respostas sobre o caso. Mas a expectativa dos analistas é que algumas peças comecem a se encaixar no quebra-cabeças a partir da divulgação dos resultados dos bancões.