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BAIXA INFLUÊNCIA

Me Poupe!(,) Primo Rico: crise da tecnologia atinge influenciadores digitais; é o fim da era dos influencers de finanças?

O conglomerado de Nathalia Arcuri demitiu cerca de 50% da sua força de trabalho e o grupo de Thiago Nigro viu a equipe ser reduzida de 270 para 190 pessoas

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30 de janeiro de 2023
9:50 - atualizado às 14:48
Me Poupe! e Primo Rico Influenciadores digitais perdem espaço
Nathalia Arcuri, do Me Poupe! e Thiago Nigro, o Primo Rico - Imagem: Montagem / Divulgação

O número de investidores na bolsa brasileira deu um salto de 850% entre 2015 e 2022, chegando a 5,3 milhões. De carona no interesse dos brasileiros pelo mundo das finanças, muitos influenciadores digitais criaram negócios que nasceram no YouTube e, hoje, empregam centenas de pessoas.

Mas a crise parece ter batido à porta dessas empresas depois do crescimento acelerado. Na última sexta-feira (27), a Me Poupe!, da jornalista Nathalia Arcuri, demitiu de uma só vez cerca de 70 pessoas, o que representa 50% da força de trabalho dos 140 funcionários declarados no fim do ano passado.

Os temas vão de opções de investimento em renda fixa até operações complexas com ações. O Me Poupe! tem mais de 7 milhões de inscritos no YouTube — e não foi a primeira empresa liderada por um influenciador que foi forçada a demitir.

Influenciadores com muita influência — mas pouco dinheiro

Com cerca de 6 milhões de seguidores, o Grupo Primo, de Thiago Nigro (Primo Rico) e Bruno Perini, mantém hoje 190 empregados, de acordo com dados do LinkedIn — no entanto, já foram mais de 270.

Em nota, a Me Poupe! informou que as demissões foram reflexo da necessidade de uma reestruturação de funções de funcionários e que a companhia mudará o seu modelo de negócios — que ainda é desconhecido.

"Esse movimento exige outras formações e competências técnicas do time, o que motivou a difícil decisão de realizar os desligamentos mencionados", informou a empresa.

Cursos e a evolução dos negócios

Além de falar sobre finanças, os influenciadores têm em comum o sucesso de audiência baseado em conteúdos de interesse do brasileiro.

Com a evolução dos negócios, as empresas passaram a vender cursos sobre gestão financeira e investimentos, além de aumentar a produção de vídeos para diferentes plataformas, como Instagram e TikTok, além do YouTube.

Segundo analistas, com o aumento na taxa de juros, empresas que se dedicavam mais ao mercado financeiro viram um horizonte bem menos otimista do que no passado.

A Empiricus, outra empresa voltada para a publicação de conteúdo financeiro, já teve de demitir 12% de seus colaboradores, por exemplo.

O Grupo Primo também entrou para a estatística. Só em 2022, 90 pessoas perderam o emprego na companhia. Após a redução de equipe, o projeto com maior expectativa para 2022 no grupo, um canal no metaverso chamado Primoverso, foi abandonado.

VEJA TAMBÉM - É o fim da previdência privada? Veja se o Tesouro RendA+ pode substituir os PGBLs e VGBLs

*Com informações do Estadão Conteúdo e do jornal O Estado de S. Paulo.

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