Gol (GOLL4) dispara 60% no mês e anota maior alta do Ibovespa; Méliuz (CASH3) e Magazine Luiza (MGLU3) recuam forte e aparecem entre as maiores quedas de junho
Impulsionadas pela queda do dólar e a melhora macroeconômica, as companhias aéreas foram os destaques do mês

Com a melhora nas perspectivas para a renda variável brasileira, o mês de junho foi de desempenho forte para o Ibovespa. O principal índice acionário da B3 encerrou o período com um salto de 9% puxado pelas altas dos setores ligados ao consumo, como as aéreas, e pelo forte avanço das ações da Petrobras (PETR4).
Os papéis preferencias da petroleira subiram 19% e aparecem entre as dez maiores altas do Ibovespa. Mas o destaque do mês ficou com outra companhia: a Gol (GOLL4), que, impulsionada pela queda do dólar disparou mais de 58% em junho.
Confira abaixo as maiores altas do mês:
Ticker | Empresa | % Mês |
GOLL4 | Gol | +58,29% |
YDUQ3 | Yduqs | +40,87% |
AZUL4 | Azul | +29,73% |
ASAI3 | Assaí | +27,91% |
BRKM5 | Braskem | +24,04% |
Já o ponta negativa do índice foi dominada pelas ações da Méliuz (CASH3). Além da representante do setor de tecnologia, papéis do varejo, como Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3), também amargaram fortes perdas no mês. Veja abaixo:
Ativo | Empresa | % Mês |
CASH3 | Méliuz | -12,25% |
MGLU3 | Magazine Luiza | -11,32% |
ALPA4 | Alpargatas | -10,92% |
VIIA3 | Via | -9,66% |
PETZ3 | Petz | -9,24% |
A DINHEIRISTA - Taxada na Shein: “Meu reembolso está mais de um mês atrasado. E agora?” I Irmão golpista coloca pais no Serasa
Melhora macroeconômica ajuda Ibovespa, Gol (GOLL3) e Azul (AZUL4)
A melhora no desempenho das ações do setor aéreo e do Ibovespa como um todo foi influenciada pela mudança nas perspectivas macroeconômicas do Brasil.
A alta de 0,23% do IPCA em maio, por exemplo, abaixo das projeções de economistas e analistas, injetou ânimo novo no mercado brasileiro como um todo. Os sinais cada vez mais intensos de arrefecimento na inflação solidificaram as apostas de corte na Selic já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), marcada para agosto.
Leia Também
Além disso, a ata do último encontro do Copom trouxe informações mais relevantes sobre o que esperar dos juros daqui para frente. Com uma sinalização tênue, o BC deixou a porta bem aberta para o início do ciclo de queda, provavelmente com uma redução de 0,25 ponto percentual.
E, com a Selic mais baixa e a inflação controlada, há a expectativa de retomada no consumo — daí, as altas intensas de ações dos setores diretamente ligadas a esse cenário. No caso da Gol e Azul, também foi importante a redução de 5,5% do dólar ante o real no mês, o que ajuda a aliviar seus gastos e despesas.
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos
Dólar avança mais de 3% na semana e volta ao patamar de R$ 5,50, em meio a aversão ao risco
A preocupação com uma escalada populista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o real apresentar de longe o pior desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities
Dólar destoa do movimento externo, sobe mais de 2% e fecha em R$ 5,50; entenda o que está por trás
Na máxima do dia, divisa chegou a encostar nos R$ 5,52, mas se desvalorizou ante outras moedas fortes
FII RBVA11 avança na diversificação e troca Santander por nova locatária; entenda a movimentação
O FII nasceu como um fundo imobiliário 100% de agências bancárias, mas vem focando na sua nova meta de diversificação
O mercado de ações dos EUA vive uma bolha especulativa? CEO do banco JP Morgan diz que sim
Jamie Dimon afirma que muitas pessoas perderão dinheiro investindo no setor de inteligência artificial
O que fez a Ambipar (AMBP3) saltar mais de 30% hoje — e por que você não deveria se animar tanto com isso
As ações AMBP3 protagonizam a lista de maiores altas da B3 desde o início do pregão, mas o motivo não é tão inspirador assim
Ação do Assaí (ASAI3) ainda está barata mesmo após pernada em 2025? BB-BI revela se é hora de comprar
Os analistas do banco decidiram elevar o preço-alvo das ações ASAI3 para R$ 14 por ação; saiba o que fazer com os papéis
O que esperar dos mercados em 2026: juros, eleições e outros pilares vão mexer com o bolso do investidor nos próximos meses, aponta economista-chefe da Lifetime
Enquanto o cenário global se estabiliza em ritmo lento, o país surge como refúgio — mas só se esses dois fatores não saírem do trilho
Tempestade à vista para a Bolsa e o dólar: entenda o risco eleitoral que o mercado ignora
Os meses finais do ano devem marcar uma virada no tempo nos mercados, segundo Ricardo Campos, CEO e CIO da Reach Capital