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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em alta e avança mais de 12% em novembro – o melhor mês em três anos; dólar cai 2% 

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30 de novembro de 2023
7:14 - atualizado às 18:33

RESUMO DO DIA: Com apenas oito pregões em baixa dos 20 operados, novembro para o Ibovespa foi marcado por renovações de máximas do ano. Na última sessão do mês, o principal índice da bolsa brasileira avançou aos 127 mil pontos e alcançou o melhor desempenho mensal em três anos.

Esses ganhos foram impulsionados pela perspectiva de que os juros nos Estados Unidos não só não devem subir mais como um corte na taxa referencial pode vir antes do esperado - tudo por conta de dados que mostraram a desaceleração da inflação por lá. 

Além disso, os investidores repercutiram por aqui a queda na taxa de desemprego no trimestre encerrado em outubro e a aprovação das mudanças no Estatuto Social da Petrobras em assembleia.

Declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central Gabriel Galípolo também impulsionaram o apetite ao risco do mercado. O dirigente afirmou que a autoridade monetária está confortável em manter o ritmo de corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic.

Lá fora, os investidores ainda avaliaram a desaceleração da inflação na Zona do Euro, o que ajudou as bolsas do velho continente a fecharem em alta. Na maior economia do mundo, novembro apresentou o melhor desempenho mensal em mais de um ano em Wall Street.

O Ibovespa terminou o pregão com alta de 0,92%, aos 127.331 pontos. Em novembro, o principal índice da bolsa brasileira avançou 12,54%, o maior nível desde novembro de 2020.

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O dólar fechou a R$ 4,9152, com avanço de 0,56%, no mercado à vista. No mês, a moeda norte-americana recuou 2,5%, o maior queda mensal desde junho.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (30):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA EM NOVEMBRO

No mês, o Ibovespa avançou 12,54%, o maior ganho mensal desde novembro de 2020.

Em destaque, as ações do varejo despontaram em novembro, em meio às expectativas com a Black Friday e alívio nas taxas de juros nos Estados Unidos, além da continuidade de cortes na taxa básica de juros brasileira, a Selic.

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) registraram o maior avanço do Ibovespa em novembro, com alta acima de 51%. No acumulado do ano até agora, porém, a varejista acumula queda de 22%.

Vale ressaltar que a companhia avançou também com rumores de capitalização de até R$ 2 bilhões — o que foi negado pela empresa.

Além de Magalu, as ações ligadas ao minério de ferro avançam na esteira da commodity. A visão positiva de CSN por alguns bancos também alavancou os ganhos da companhia no Ibovespa em novembro.

Confira as maiores altas do Ibovespa em novembro:

CÓDIGONOMEULTVARMES
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,0251,88%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,7250,46%
CSNA3CSN ONR$ 16,4246,35%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,1643,20%
BRFS3BRF ONR$ 14,6637,39%

Na ponta negativa, a volatilidade do petróleo no mês, com os investidores cautelosos com os desdobramentos do conflito entre Israel e Hamas, no Oriente Médio, e incertezas sobre a demanda da commodity, pressionaram as ações das petroleiras brasileiras.

Em destaque, os investidores de Cemig (CMIG4) ficaram mais cautelosos com a possível federalização da companhia em troca de "abatimento" de dívidas do Estado de Minas Gerais com a União.

Confira as maiores quedas do Ibovespa em novembro:

CÓDIGONOMEULTVARMES
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,98-7,58%
PCAR3GPA ONR$ 3,35-7,46%
SMTO3São MartinhoR$ 33,12-6,57%
CMIG4Cemig PNR$ 11,07-5,71%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,80-4,53%

ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO HOJE

O Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,92% e alcançou os 127 mil pontos.

Com o alívio nos juros futuros (DIs) em meio à desaceleração da inflação nos Estados Unidos e confirmação de que o Banco Central do Brasil deve seguir o ritmo de cortes na taxa Selic em 0,50 ponto percentual, as companhias mais sensíveis aos juros ganharam fôlego no último pregão do mês.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 4,027,77%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,027,45%
EMBR3Embraer ONR$ 21,505,44%
CYRE3Cyrela ONR$ 21,844,65%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,574,02%

Na ponta negativa, as companhias aéreas recuaram em bloco à medida que o dólar ganhou força. Isso porque a moeda norte-americana valorizada sobre o real encarece as dívidas das empresas, cujas contas são cotadas em dólar. Além disso, há a redução de interesse em viagens internacionais.

Por outro lado, quem costuma se beneficiar pela alta do dólar, também não avançou. Klabin (KLBN11), por exemplo, encerrou entre as maiores quedas do dia.

A perspectiva sobre os preços do kraftliner — que é um mix de fibras usado em embalagens e impressões — e a demanda mais fraca por embalagens nos próximos meses pressionou o desempenho da companhia no Ibovespa.

Por fim, Braskem (BRKM5) recuou após a Justiça aceitar tutela de urgência em ação no caso do afundamento de bairros em Maceió. Em ação avaliada em R$ 1 bilhão, há o pedido de inclusão de mais imóveis dentro do programa de compensação e apoio à realocação da companhia na região.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 9,72-6,54%
BRKM5Braskem PNR$ 19,13-6,45%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,57-3,67%
AZUL4Azul PNR$ 16,89-3,15%
BRFS3BRF ONR$ 14,66-2,85%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,92%, aos 127.331 pontos.

O tom positivo foi impulsionado pelo apetite ao risco do exterior, em dia de dados inflacionários na Zona do Euro e nos Estados Unidos.

Na maior economia do mundo, a desaceleração da inflação reforçou as apostas de que o aperto monetário promovido pelo Federal Reserve (Fed) já chegou ao fim, com a projeção de início no ciclo de cortes na taxa de juros a partir de maio de 2024.

Por aqui, os investidores repercutiram a queda na taxa de desemprego do trimestre encerrado em outubro.

Além disso, declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo. O dirigente afirmou que a autoridade monetária está confortável em manter o ritmo de cortes de 0,50 pontos percentuais na taxa básica de juros, a Selic.

Em novembro, o Ibovespa avançou 12,5%, a maior alta mensal em três anos.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram o último pregão de novembro sem direção única.

  • Dow Jones: +1,47%, a 35.950,89 pontos;
  • S&P 500: +0,38%, a 4.567,80 pontos;
  • Nasdaq: -0,23%, a 14.226,22 pontos.

Os investidores reagiram ao dados de inflação, divulgado pelo Departamento do Comércio. o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) ficou estável em outubro na comparação com setembro e avançou 3% na base anual.

Mas, o mais esperado pelo mercado era o núcleo do PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e combustíveis. O indicador "ajustado" subiu 0,2% em outubro ante setembro, em linha com o esperado e 3,5% na base anual, também como o previsto.

O mês de novembro foi marcado por fortes altas nas bolsas de Wall Street, em meio à divulgação de dados econômicos que aumentaram as apostas de que o aperto monetário promovido pelo Federal Reserve (Fed) está próximo do fim.

O índice Dow Jones avançou 8,9% em novembro, interrompendo a sequência de três meses de queda. O S&P 500 também registrou alta de 8,9%, enquanto Nasdaq subiu 10,7%. Esse é o melhor desempenho mensal dos índices desde julho de 2022.

FABRICANTE DE ‘MÍSSIL GUIADO CONTRA O CÂNCER’ DISPARA 82% EM WALL STREET

Em Wall Street, só se falava em um nome na tarde desta quinta-feira (30): ImmunoGen. A empresa de biotecnologia dominou os holofotes dos mercados norte-americanos após fechar um acordo multibilionário de venda para a farmacêutica estadunidense AbbVie.

A AbbVie anunciou a compra da gigante de biotech, assim como do seu principal remédio, o  ELAHERE, uma terapia contra o câncer considerada “um míssil guiável” para as células cancerígenas.

Com a transação, a farmacêutica adquirirá todas as ações em circulação da ImmunoGen por US$ 31,26 por ação em dinheiro — um prêmio de 95,6% em relação à cotação do último fechamento, de US$ 15,98.

Com isso, o negócio avalia a ImmunoGen em um valor patrimonial total de aproximadamente US$ 10,1 bilhões (nas cotações atuais, isso daria algo em torno de R$ 49,67 bilhões).

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FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou o pregão a R$ 4,9152, com alta de 0,56%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força ante o real e nas divisas globais com a divulgação de novos dados de inflação dos Estados Unidos.

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) ficou estável em outubro na comparação com setembro, nos Estados Unidos. O índice, que é referência de inflação para o Federal Reserve (Fed), ficou abaixo das expectativas de avanço de 0,1% no mês.

Na base anual, o PCE registrou avanço de 3,0% em outubro, também levemente abaixo das projeções de alta de 3,1%.

O núcleo do PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e combustíveis, subiu 0,2% em outubro ante setembro, em linha com o esperado. Na comparação anual, o núcleo da inflação avançou 3,5% em outubro, também como o previsto.

No mês, o dólar acumulou baixa de 2,50%, a maior queda mensal desde junho — quando a moeda norte-americana desvalorizou 5,59%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos futuros mais líquidos do petróleo encerraram a última sessão de novembro em queda superior a 2%, com a reunião ministerial da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+) em foco.

Os futuros para fevereiro do petróleo Brent caíram 2,43%, a US$ 80,86 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos para janeiro do WTI tiveram baixa de 2,44%, com o barril a US$ 75,96, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O encontro aconteceu nesta quinta-feira (30), em meio à embates sobre o nível de produção entre a Arábia Saudita e países africanos. O saldo da reunião foi: o cartel não determinou um corte conjunto de oferta do petróleo e manteve as projeções estáveis para a reta final de 2023.

Contudo, alguns países-membros anunciaram reduções voluntários. Arábia Saudita anunciou o corte de mais 1 milhão de barris por dia (bpd), enquanto a Rússia aumentou a redução para 500 mil bpd. Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Casaquistão, Argélia e Omã também anunciaram reduções na produção.

Sendo assim, juntos os países diminuírão a oferta de petróleo em 2,2 milhões bpd.

No mês, os contratos futuros do petróleo fecharam em forte queda:

  • Brent: -5,14%;
  • WTI: -6,66%.

PETROBRAS (PETR4) APROVA NOVO ESTATUTO SOCIAL

A Petrobras (PETR4) encerrou há pouco a assembleia geral extraordinária, que tratou de mudanças no Estatuto Social da companhias, entre eles, a provisão de proventos.

Os acionistas aprovaram o novo plano, com 54,98% dos votos favoráveis. Vale lembrar que um pouco mais das ações da 50% da companhia pertencem à União.

BRASKEM (BRKM5) CAI COM TUTELA DA JUSTIÇA NO CASO DE MACEIÓ

A conta da Braskem (BRKM5) pelo incidente do afundamento de bairros em Maceió (AL) pode aumentar ainda mais. A petroquímica anunciou na tarde desta quinta-feira que a Justiça aceitou tutela de urgência em uma Ação Civil Pública contra a companhia.

O valor atribuído à causa pelos autores da ação é de R$ 1 bilhão. Após a notícia, as ações da Braskem atingiram as mínimas do dia na B3. Por volta das 16h45, os papéis operavam em queda de 3,86%, a R$ 19,66.

Na ação do Ministério Público Federal e Estadual, além da Defensoria Pública da União, a Justiça aceitou quatro pedidos contra a Braskem.

Em linhas gerais, o MP quer a inclusão de mais imóveis dentro do programa de compensação e apoio à realocação da companhia, de acordo com o mapa mais recente da Defesa Civil.

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FALA, GALÍPOLO

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária está confortável em manter o ritmo de cortes de 0,50 pontos percentuais na taxa básica de juros, a Selic.

"O que a gente tem tentado fazer? Não se emocionar muito com os dados, especialmente os de alta frequência, e tentar se beneficiar do fato que estamos num ponto do ciclo que permite ver como isso se desenrola", disse Galípolo durante um evento em São Paulo.

Por fim, o diretor disse que ainda não está claro o possível fim do aperto monetário promovidos pelos Bancos Centrais das principais economias do mundo.

POR QUE SUZANO (SUZB3) E KLABIN (KLBN11) CAEM HOJE

O investidor de bolsa sabe que as cotações das ações de empresas exportadoras têm relação direta com o dólar. Mas hoje as produtoras de papel e celulose Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) chamam a atenção justamente por quebrar essa dinâmica.

Ambas as companhias operam em queda expressiva na B3 mesmo em um dia de alta da moeda norte-americana. Por volta das 16h10 (horário de Brasília), o dólar era negociado a R$ 4,9170, em linha com o desempenho da divisa no exterior.

Em geral, o câmbio mais fraco beneficia as ações das exportadoras, que têm a maioria das receitas atreladas ao dólar. Mas não é o que acontece hoje com as empresas de papel e celulose. 

Confira o desempenho de Suzano e Klabin na B3: 

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PETRÓLEO: A REUNIÃO DA OPEP+ E O CONVITE AO BRASIL

Os maiores produtores de petróleo do mundo finalmente se reuniram nesta quinta-feira (30) e em jogo estava mais do que um corte de oferta que ajudaria a sustentar os preços da commodity: a decisão daria sinais da saúde da economia global — e o Brasil pode ter envolvimento direto nisso.

A imprensa estrangeira noticiou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados concordaram em reduzir a produção em cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd) para o início do próximo ano. 

No entanto, o comunicado oficial não especifica se houve acordo para a diminuição da oferta dos integrantes do grupo conhecido como Opep+ e as cotações passaram a cair. 

Os futuros de petróleo iniciaram o dia com mais de 1% de alta na expectativa de que seriam anunciados hoje cortes voluntários de cerca de 2 milhões de bpd, com a Arábia Saudita estendendo um corte voluntário de 1 milhão de bpd que está em vigor desde julho.

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa avança aos 127 mil pontos e caminha para fechar o mês no melhor desempenho registrado em novembro nos últimos três anos.

Com o apetite ao risco dos investidores, após a inflação dos Estados Unidos vir em linha com o esperado, com sinais de desaceleração, as companhias mais sensíveis aos juros ganham força no principal índice do Ibovespa.

Veja as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 4,027,77%
EMBR3Embraer ONR$ 21,585,84%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,974,79%
ABEV3Ambev ONR$ 13,703,01%
COGN3Cogna ONR$ 3,222,88%

Na ponta negativa, Klabin aparece entre as maiores quedas do pregão.

O recuo ignora o forte avanço do dólar ante o real, em meio ao evento da companhia com investidores.

Mais cedo, a Klabin anunciou mudanças nas estimativas (guidance). A empresa pretende investir cerca de R$ 9 bilhões nos próximos dois anos, sendo R$ 4,5 bilhões em 2023 e mais outros R$ 4,5 bilhões ao longo de 2024 — em que grande parte dos recursos serão destinados para continuidade operacional. 

Mas, o que pesa sobre as ações é a perspectiva de demanda ainda fraca para o setor.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 9,79-5,87%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,49-4,01%
BRFS3BRF ONR$ 14,50-3,91%
ASAI3Assaí ONR$ 12,69-3,64%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 5,94-3,10%
POR QUE O DADO CRUCIAL DA INFLAÇÃO DE HOJE IMPORTA PARA O SEU BOLSO?

Quando o mercado conheceu ontem (29) os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do terceiro trimestre, viu a maior economia do mundo crescendo ainda mais do que o esperado — o que manteria a porta aberta para um convidado indesejado: o aumento da taxa de juros

As preocupações com o PIB de 5,2%, no entanto, duraram 24h. Nesta quinta-feira (30), a medida preferida do Federal Reserve (Fed) para a inflação deu novos sinais de que o trabalho do banco central norte-americano em relação ao aumento dos preços pode realmente estar perto do fim

O núcleo do índice de preços para gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) subiu em linha com as expectativas em outubro: 0,2% em base mensal e 3,5% em termos anuais.

Wall Street recebeu bem os dados da inflação: O Dow Jones deu um salto de quase 300 pontos hoje e renovar as máximas do ano. 

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PETRÓLEO RECUA FORTE

Os contratos mais líquidos do petróleo tipo Brent operam em queda de 2,24%, com o barril a US$ 81,01.

Os investidores repercutem a decisão da reunião ministerial da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+) em manter o compromisso de manter a oferta da commodity estável.

Em reação, a Arábia Saudita e a Rússia anunciaram novos cortes voluntários na produção. O país saudita estendeu a redução de 1 milhão de barris por dia e o país russo elevou o corte a 500 mil barris por dia.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram o pregão em alta. Os investidores reagiram à desaceleração da inflação na Zona do Euro, que reforçaram as expectativas de flexibilização da política monetária mais restritiva no início do ano que vem, pelo Banco Central Europeu (BCE).

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): +0,41%, a 7.453,75 pontos;
  • DAX (Frankfurt): +0,30%, a 16.215,43 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,59%, a 7.310,77 pontos;
  • Stoxx 600: +0,55%, a 461,61 pontos.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro cai de 2,9% em outubro para 2,4% em novembro na base anual, segundo a agência de estatísticas Eurostat. O núcleo do CPI subiu 3,6% na mesma base de comparação.

Já na comparação mensal, o CPI registrou queda de 0,5% em novembro ante outubro, acima do esperado.

No mês, os índices tiveram o seu melhor desempenho neste ano, com exceção do FTSE 100, de Londres.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa sustenta os 126 mil pontos, em meio ao tom misto de Nova York após dados de inflação e recuo do petróleo em reação à reunião ministerial da Opep+.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 0,40%, aos 126.666 pontos.

Por aqui, o último dia de novembro tem a agenda mais esvaziada se comparada com os últimos dias. Por aqui, os investidores repercutem novos dados do mercado de trabalho.

A taxa de desemprego caiu para 7,6% no trimestre encerrado em outubro, em linha com a mediana das projeções do Broadcast. A leitura anterior havia indicado uma taxa de 7,7% de desemprego no trimestre imediatamente anterior.

Lá fora, o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) ficou estável em outubro na comparação com setembro, nos Estados Unidos. O índice, que é referência de inflação para o Federal Reserve (Fed), ficou abaixo das expectativas de avanço de 0,1% no mês.

Em reação, os rendimentos dos Treasurys retomaram os ganhos e voltam a se aproximar da marca psicológico de 5%.

Com o dado, o dólar também ganhou força. O DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de moedas, opera com alta de 0,56%. Na comparação com o real, o dólar sobe a R$ 4,93.

GRUPO DO AGRO PEDE RECUPERAÇÃO JUDICIAL E PODE AFETAR FIIs E FIAGROS LISTADOS NA B3

O ano já está perto de terminar, mas a onda de recuperações judiciais que tomou conta da B3 em 2023 parece não ter fim. Segundo comunicados enviados por fundos de investimentos imobiliários (FIIs) e do agronegócio (Fiagros), o Grupo Bergamasco apresentou um pedido de RJ nesta semana.

O nome é conhecido no mercado por se tratar de um grupo empresarial familiar do Mato Grosso (MT) cujos negócios agrícolas lastreiam Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRAs) que fazem parte do portfólio de fundos listados na B3.

Entre os que já confirmaram exposição à companhia estão os Fiagros Galápagos Recebíveis do Agronegócio (GCRA11) e SFI Investimentos do Agronegócio (IAGR11) e o FII BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11). Juntos, os três somam pouco mais de 30 mil cotistas.

Os três informaram ao mercado na última quarta-feira (29) terem tomado conhecimento do pedido de recuperação judicial. Mas, segundo os fundos, a notícia chegou apenas por meio da imprensa e eles ainda buscam mais informações sobre o processo.

Leia mais.

KLABIN (KLBN11) IGNORA DÓLAR E CAI

As ações da Klabin (KLBN11) lideram as perdas do Ibovespa, com recuo de 5%, a R$ 22,25.

O recuo ignora o forte avanço do dólar ante o real, em meio ao evento da companhia com investidores.

Mais cedo, a Klabin anunciou mudanças nas estimativas (guidance). A empresa pretende investir cerca de R$ 9 bilhões nos próximos dois anos, sendo R$ 4,5 bilhões em 2023 e mais outros R$ 4,5 bilhões ao longo de 2024 — em que grande parte dos recursos serão destinados para continuidade operacional. 

Apesar dos números bilionários, o valor total dos investimentos para este ano reduziu cerca de R$ 900 milhões — para atingir os R$ 4,5 bilhões em 2024. Ou seja, a Klabin (KLBN11) deve desembolsar menos do que o previsto em 2023 para aumentar os investimentos no ano seguinte. 

PETROBRAS (PETR4) TEM VITÓRIA PARCIAL NO TCU SOBRE PAUTA DA ASSEMBLEIA DE HOJE

A poucas horas da assembleia de acionistas, a Petrobras (PETR4) obteve uma vitória parcial na proposta de mudar o estatuto para flexibilizar as indicações políticas.

O relator do processo no Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que a estatal pode levar adiante a votação para retirar do estatuto as restrições para indicar administradores que ocuparam cargos públicos.

Assim, os acionistas foram liberados para retirar esse dispositivo na assembleia geral extraordinária (AGE) que acontece nesta quinta-feira, às 14h. Lembrando que a União possui a maioria das ações com direito a voto da companhia.

Mas a mudança no regimento interno não significa que a Petrobras estará livre para indicar políticos, já que a proibição também faz parte da Lei das Estatais (Lei nº 13.303/2016).

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FESTA DE PROVENTOS NA B3

Mais um fim de ano se aproxima e, com ele, uma nova festa dos dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) ganha tração na B3. 

Agora chegou a vez de cinco companhias se juntarem à folia e agradarem os acionistas com anúncio de remunerações milionárias.

Após o fim do último pregão, a Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), Totvs (TOTS3), JSL (JSLG3) e o BTG Pactual (BPAC11) anunciaram o pagamento de proventos aos investidores.

Considerando as distribuições das cinco empresas, o montante de dividendos e JCPs anunciados ontem (29) supera a casa dos R$ 390 milhões. 

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GIRO DO MERCADO

O Giro do Mercado desta quinta-feira (30) traz João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, para comentar temas internacionais e seus impactos para os investidores brasileiros.

Entre eles, a alta da S&P 500, que está próxima de bater suas máximas do ano, e o que motivou o forte desempenho do índice do Standard & Poor’s 500, que representa ações de 500 listadas nas bolsas de valores norte-americanas: a NYSE e a NASDAQ.

O entrevistado também comenta as últimas decisões da Opep+, e se ainda vale a pena investir em petróleo.

Acompanhe:

ABERTURA DE NOVA YORK

Com sinais de desaceleração da inflação nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York iniciaram o último pregão do mês de novembro com os investidores mais expostos ao risco, mas em tom misto.

  • S&P 500: -0,08%;
  • Dow Jones: +0,56%;
  • Nasdaq: -0,26%.
CAMBUHY AUMENTA APOSTA NA ENEVA

A Cambuhy, gestora da família Moreira Salles, aumentou a aposta na Eneva (ENEV3), maior produtora independente de gás natural do Brasil.

Os veículos de investimento da Cambuhy detêm agora 317,14 milhões de ENEV3, o que supera a marca de 20% das ações da Eneva em circulação no mercado.

Antes da operação, anunciada na manhã de hoje pela empresa de energia, a gestora da família Moreira Salles, dona do Itaú (ITUB4) detinha 19,7% do capital da Eneva.

O aumento da aposta da Cambuhy na companhia ocorre na esteira da proposta de “fusão de iguais” apresentada pela Eneva à Vibra (VBBR3) no último domingo (26).

Leia mais.

APETITE AO RISCO IMPULSIONA ATIVOS CÍCLICOS

Com o apetite ao risco do Ibovespa na esteira do bom humor dos investidores generalizado nas bolsas internacionais, as ações domésticas, mais sensíveis ao juro, operam em alta no principal índice da bolsa brasileira.

Magazine Luiza (MGLU3) avança mais de 5%, enquanto Casas Bahia (BHIA3) sobe 1% e juntas lideram os ganhos do índice.

Vale ressaltar que os juros futuros (DIs) operam próximos das mínimas do dia, com o otimismo após o PCE, principal indicador de inflação dos Estados Unidos, ficar estável na comparação mensal, menor do que o esperado pelo mercado.

TAXA DE DESEMPREGO CAI PARA 7,6% NO TRIMESTRE NO BRASIL

A taxa de desemprego cai para 7,6% no trimestre encerrado em outubro, em linha com a mediana das projeções do Broadcast. A leitura anterior havia indicado uma taxa de 7,7% de desemprego no trimestre imediatamente anterior.

Na visão no analista, Maykon Feitosa, da Highpar, "a tendência de aumento da população ocupada nos últimos meses prossegue, sobretudo entre os trabalhadores com carteira assinada", mas "tanto a renda como a massa de rendimentos cresceram menos no período".

Para ele, o Caged, divulgado no início da semana, surpreender para cima, o que fortalece a expectativa de que o desemprego em 8,0% neste ano.

REAÇÃO AO PCE

Enquanto as bolsas de Nova York não iniciam as negociações do dia, os índices futuros estenderam os ganhos após a inflação, medida pelo PCE, ficar estável em outubro ante setembro e o núcleo vir em linha com o esperado.

O dólar, em reação, ganhou força. O indicador DXY, que compara a moeda norte-americana com outras seis moedas como euro e libra, avança 0,45%, aos 103.226 pontos.

Na comparação com o real, o dólar alcançou a máxima intradiária, com avanço de 1% e cotação de R$ 4,94.

Nos Estados Unidos, os rendimentos dos Treasurys voltaram a operar no campo positivo. Os juros projetados para o título do Tesouro de 10 anos sobem a 4,317%, já os de 30 anos registram alta de 4,483%.

INFLAÇÃO NOS EUA

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) ficou estável em outubro na comparação com novembro. O índice, que é referência de inflação para o Federal Reserve (Fed), ficou abaixo das expectativas de avanço de 0,1% no mês.

Na base anual, o PCE registra avanço de 3,0% em outubro, também levemente abaixo das projeções de alta de 3,1%.

O núcleo do PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e combustíveis, subiu 0,2% em outubro ante setembro, em linha com o esperado.

Na comparação anual, o núcleo da inflação avança 3,5% em outubro, também como o previsto.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,45%, aos 126.168 pontos.

O tom positivo acompanha o apetite ao risco de Nova York no último pregão de novembro e o avanço das commodities no mercado internacional.

Por aqui, os investidores ainda repercutem a aprovação da proposta que trata da taxação de fundos exclusivo e offshores, que agora depende da sanção presidencial para entrar em vigor.

Novos dados do mercado de trabalho também repercute no cenário local. A taxa de desemprego do trimestre encerrado em outubro ficou em 7,6%, em linha com a mediana das projeções do Broadcast. A leitura anterior havia indicado uma taxa de 7,7% de desemprego no trimestre imediatamente anterior.

Lá fora, as expectativas são para a divulgação da leitura final do índice de preços ao consumidor (PCE), referência de inflação preferida do Federal Reserve (Fed).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam sem direção única, em correção no último pregão do mês no pré-mercado em Nova York.

Os índice futuros de Wall Street e as commodities operam em tom positivo.

  • Vale (VALE): -0,47%, a US$ 15,02;
  • Petrobras (PBR): +0,46%, a US$ 15,30.
MERCADO DE COMMODITIES

O último dia do mês é positivo para as commodities no mercado internacional.

Com dados de atividade industrial, o minério de ferro encerrou as negociações em Dalian com alta de 1,36% e a tonelada cotada a US$ 135,94.

À espera da reunião ministerial da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+), os contratos mais líquidos do petróleo avançam.

Os futuros do Brent sobem 0,93%, com o barril a US$ 83,66. Já os do WTI registram alta de 0,92%, com o barril a US$ 78,58.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

OUTRO GIGANTE DESCANSOU: RIP HENRY KISSINGER

Os investidores reagem a alguns indicadores desfavoráveis da China, que afetaram os mercados na Ásia, enquanto aguardam a medida predileta do Fed para a inflação, o PCE de outubro nos EUA.

Um resultado abaixo do previsto seria um contraponto positivo ao robusto crescimento do PIB no terceiro trimestre, que já é considerado um dado passado, com impacto limitado nas considerações para os próximos trimestres.

À espera desses números, os mercados europeus e os futuros americanos apresentam ganhos.

Além disso, as commodities registram alta, impulsionadas pela possibilidade de um novo corte de produção por parte da OPEP+.

Cada vez mais, consolida-se a compreensão de que os bancos centrais das nações desenvolvidas não apenas estão prontos para concluir o ciclo de aperto monetário, mas também estão dispostos a discutir a redução das taxas de juros já no primeiro semestre de 2024.

Destaca-se, por exemplo, a inflação ao consumidor na Alemanha e na Espanha, que ficou aquém das expectativas do mercado.

O mesmo padrão se aplica à inflação na Zona do Euro como um todo, que também se situou abaixo das projeções. Declarações adicionais de autoridades monetárias podem reforçar essa percepção.

A ver…

00:41 — A agenda acabou andando mesmo com todo mundo viajando

No Brasil, é surpreendente observar que a agenda da equipe econômica está progredindo, mesmo com a presença da maioria das autoridades governamentais relevantes na COP28, nos Emirados Árabes Unidos.

Ontem, André Mendonça, do STF, autorizou ação do governo solicitando o adiantamento de pagamento de precatórios.

Com isso, o julgamento foi retomado hoje, desempenhando um papel crucial nos planos da Fazenda para cumprir as normas do novo arcabouço, reduzindo o déficit e desativando uma bomba-relógio de precatórios para os próximos anos (podendo atingir R$ 199,9 bilhões, ou 1,4% do PIB, até 2027). Já é conhecido que existe maioria para seguir a direção favorável à Fazenda, representando mais uma vitória para Haddad.

Paralelamente, as negociações no Congresso continuam para impulsionar a pauta econômica.

O Senado aprovou, sem modificações, o projeto de taxação dos fundos exclusivos e offshores, agora aguardando a sanção presidencial. Quanto ao texto sobre apostas esportivas, ficou para a próxima semana, mas a aprovação é esperada, mesmo que com ligeiras alterações devido a algum acordo ainda pendente.

Outro ponto destacado foi a criação da comissão mista encarregada de discutir o texto referente à subvenção do ICMS, um tema de extrema importância para as finanças públicas.

A intenção é aprovar tudo ainda neste ano, o que seria positivo para a curva de juros e para os ativos de risco.

Na agenda, temos a divulgação da Pnad Contínua, com a taxa de desemprego do trimestre encerrado em outubro, e a AGE da Petrobras para deliberar sobre mudanças no estatuto e provisão para dividendos.

01:57 — Desacelerando depois de um belo trimestre

Nos Estados Unidos, o Livro Bege confirmou as expectativas de que a economia americana está desacelerando neste quarto trimestre, após um terceiro trimestre fenomenalmente positivo, com crescimento revisado para 5,2% em termos anualizados (em comparação com os 4,9% anteriores).

Antigamente, uma leitura forte teria provocado uma queda nas ações, à medida que os investidores antecipavam um aumento na probabilidade de elevações nas taxas.

No entanto, hoje, a leitura do PIB é considerada um dado antigo, tendo um impacto menor do que poderíamos presumir.

Além disso, Tom Barkin, presidente do Fed de Richmond, afirmou que, embora o quarto trimestre seja atípico em termos de dados, devido às compras de fim de ano, ele prevê um crescimento mais moderado.

Já observamos sinais de consumidores reduzindo o ritmo, o que, por sua vez, deve resultar em uma desaceleração mais acentuada da inflação.

Portanto, é relevante prestar atenção nos dados de inflação de hoje.

O índice de preços de despesas de consumo pessoal é a medida favorita do Fed para avaliar a inflação, principalmente devido à sua sensibilidade a possíveis mudanças nos padrões de consumo.

Na mediana, espera-se que o núcleo do índice aumente 3,5% ano após ano, representando uma queda em relação ao aumento de 3,7% registrado em setembro.

Números abaixo do esperado poderiam influenciar positivamente os mercados globais de maneira geral.

02:53 — Um lançamento diferenciado

A Tesla está programada para realizar hoje o muito aguardado evento Cybertruck em Austin, Texas, marcando o início das entregas aos compradores iniciais, e será transmitido ao vivo em seu site.

Elon Musk, CEO da empresa, indicou que a produção de 250 mil Cybertrucks por ano não acontecerá até pelo menos 2025, devido a desafios de fabricação.

Lançado em 2019, o Cybertruck visava posicionar a Tesla no competitivo mercado de caminhões, desafiando nomes como Ford Motor, General Motors, Dodge e Toyota, que, juntas, venderam cerca de 1,6 milhão de picapes grandes nos EUA nos primeiros três trimestres de 2023.

A Tesla revestiu sua picape elétrica com aço inoxidável ultrarresistente para maior durabilidade e eliminou a necessidade de pintura, seguindo a visão de Musk de tornar o Cybertruck à prova de balas.

Estima-se que as variantes do Cybertruck - monomotor por US$ 49.990, motor duplo por US$ 59.990 e a versão trimotor por US$ 79.990 - se qualifiquem para o crédito fiscal federal de veículos elétricos de US$ 7.500.

Olhando para o futuro, a previsão é que a Tesla entregue cerca de 476 mil veículos elétricos globalmente no quarto trimestre de 2023 e aproximadamente 487 mil no primeiro trimestre de 2024.

Os investidores estão otimistas de que o lançamento do Cybertruck impulsionará as vendas dos modelos Tesla mais antigos.

03:42 — Mais um corte vem aí

A OPEP+ continua hoje as suas reuniões para resolver um impasse nas quotas de produção de petróleo, potencialmente prestes a tomar novas medidas para cortar a oferta de óleo.

A Arábia Saudita, líder do grupo, está pressionando os outros membros da aliança a se juntarem a ela na restrição da oferta, a fim de evitar um novo excedente de petróleo no próximo ano.

Um corte coletivo mais profundo de 1 milhão de barris por dia ou mais poderá ser considerado na reunião de hoje.

Antecipando isso, o petróleo voltou a subir, já chegando próximo de US$ 85 por barril na manhã de hoje. As últimas informações eram de que os Emirados Árabes, a Nigéria e a Angola estavam se colocando contra o movimento de novos cortes.

O fato é que o acordo para novos cortes ainda não está garantido, e a proposta ainda enfrenta resistência dentro do cartel.

Um cenário de apenas prorrogar as restrições à produção já em vigor é possível e poderia jogar o petróleo para baixo de US$ 80 novamente.

04:30 — O falecimento de um dos pais "realpolitik" do século 21

Um dia após o falecimento de Charlie Munger, outro gigante mundial se despediu, desta vez do cenário da geopolítica e das relações internacionais: Henry Kissinger, que nos deixou aos 100 anos.

Amado por alguns e repudiado por outros, Kissinger desempenhou papéis diplomáticos sob dois presidentes dos Estados Unidos, destacando-se como uma das figuras mais proeminentes do século 21 e moldando significativamente o conceito de "realpolitik" e a política externa americana.

Vencedor de um dos Prêmios Nobel mais controversos da história, Kissinger continuou participando ativamente de reuniões na Casa Branca e outros locais de destaque mesmo em idade avançada.

Durante a década de 1970, ocupou uma posição central em eventos globais cruciais enquanto era o Secretário de Estado no governo do presidente republicano Richard Nixon.

Suas contribuições abrangem desde a abertura diplomática com a China até as históricas negociações sobre controle de armas entre os EUA e a União Soviética, além da promoção dos laços entre Israel e seus vizinhos árabes, culminando nos Acordos de Paz de Paris com o Vietnã do Norte.

A influência de Kissinger como principal arquiteto da política externa dos Estados Unidos diminuiu com a renúncia de Nixon em 1974.

Embora tenha sido substituído por Gerald Ford como Conselheiro de Segurança Nacional, ele permaneceu uma força diplomática significativa, expressando opiniões impactantes ao longo de sua vida. Ford o chamava de "supersecretário de Estado".

Independentemente da opinião pessoal sobre Kissinger, é incontestável sua relevância na construção do mundo contemporâneo.

TAXA DE DESEMPREGO VEM EM LINHA COM O ESPERADO

O IBGE acaba de divulgar a taxa de desemprego do trimestre encerrado em outubro, que ficou em 7,6%, em linha com a mediana das projeções do Broadcast. A leitura anterior havia indicado uma taxa de 7,7% de desemprego no trimestre imediatamente anterior.

A Pnad Contínua ainda informou a renda média do trabalhador foi de R$ 2.999 no trimestre, apresentando alta de 3,90% em relação ao mesmo período de 2022.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em alta de 0,26%, aos 127.030 pontos. Já o dólar à vista passou a avançar 0,69% após a abertura, cotado a R$ 4,9215.

INFLAÇÃO DA ZONA DO EURO VEM MENOR DO QUE O ESPERADO

O índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) da Zona do Euro avançou 2,4% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os analistas da FacSet esperavam alta de 2,7% no período.

Na comparação mensal, houve queda de 0,5% frente a outubro.

O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis, cresceu 3,6%, também abaixo das projeções de 4,0%.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta quinta-feira.

Depois de um dia de fechamento misto na véspera, os investidores aguardam para hoje dados de inflação e comentários públicos de um dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Veja como estavam os principais índices futuros de Wall Street por volta das 7h:

  • Dow Jones futuro: +0,39%
  • S&P-500 futuro: +0,14%
  • Nasdaq futuro: +0,16%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quinta-feira.

Os investidores da região aguardam números da inflação da zona do euro e um evento com a participação de dirigentes do Banco Central Europeu, entre eles a presente Christine Lagarde.

Veja como estavam as principais bolsas europeias:

  • Londres: +0,53%
  • Frankfurt: +0,24%
  • Paris: +0,23%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira.

A bolsa de Xangai subiu 0,26% apesar da retração do PMI industrial da China em novembro.

Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,50%, com os investidores na expectativa de dados sobre a inflação nos Estados Unidos.

Já as bolsas de Seul, Hong Kong e Taiwan subiram respectivamente 0,61%, 0,29% e 0,36%.

EX-SECRETÁRIO DE ESTADO DOS EUA HENRY KISSINGER MORRE AOS 100 ANOS

Morreu na quarta-feira o ex-secretário de Estado dos Estados Unidos Henry Kissinger.

Ele tinha 100 anos de idade e estava em sua residência em Connecticut no momento da morte.

Kissinger é considerado um dos políticos e intelectuais mais proeminentes dos EUA no século 20.

Ele atuou como principal diplomata e conselheiro de segurança nacional dos governos de Nixon e Ford, entre 1973 e 1977.

Sua atuação em meio à Guerra Fria moldou diversos eventos globais — da abertura diplomática da China às negociações sobre o controle de armas nucleares entre os Estados Unidos e a União Soviética, passando pelo apoio de Washington a regimes ditatoriais aliados ao redor do mundo.

Recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1973 por uma trégua na Guerra do Vietnã.

ISRAEL E HAMAS ESTENDEM TRÉGUA

Israel e o grupo islâmico Hamas prorrogaram a trégua no conflito que vem devastando a Faixa de Gaza.

Minutos antes do encerramento do prazo, o Catar, que atua como mediador entre as partes, anunciou o prolongamento da trégia por mais um dia.

De acordo com a chancelaria catari, a extensão do cessar-fogo será observa os mesmos termos do acordo original, pelo qual o Hamas vem soltando 10 reféns israelenses por dia em troca da libertação de 30 prisioneiros palestinos.

VENDAS NO VAREJO ALEMÃO SOBEM MAIS QUE O PREVISTO

As vendas no varejo da Alemanha cresceram mais que o esperado em outubro.

O indicador avançou 1,1% na passagem de setembro para outubro. A expectativa era de alta de 0,5%.

Na comparação anual, entretanto, as vendas no setor varejista alemão recuaram 0,1% em outubro.

De qualquer modo, o resultado veio melhor que o esperado. A expectativa era de queda de 3,8% nessa base de comparação.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Em um dia de agenda recheada de indicadores econômicos no Brasil e no exterior, o Ibovespa alcançou os 127 mil pontos logo nos primeiros instantes do pregão.

Só que a alegria durou pouco e o principal índice da bolsa brasileira não sustentou o tom positivo, encerrando o penúltimo dia de novembro em campo negativo.

Por aqui, o IGP-M foi o destaque do dia. O indicador conhecido como "inflação no aluguel" acelerou a 0,59% em novembro, ante 0,50% em outubro. No ano até novembro, o índice acumula declínio de 3,89%.

As movimentações em Brasília, por sua vez, não ficaram em segundo plano. O Senado Federal aprovou, de forma simbólica, o projeto de lei que prevê a taxação de fundos exclusivos e offshores. O texto vai para sanção presidencial.

Hoje, o presidente Lula fez novas declarações em defesa do seu veto à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, o que voltou a injetar cautela no mercado acionário brasileiro.

Lá fora, as bolsas europeias encerraram o dia majoritariamente em alta, após a inflação da Alemanha desacelerar em novembro, em leitura preliminar.

Nos EUA, os investidores reagiram a uma série de dados econômicos. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 5,2% no terceiro trimestre na base anual.

Já o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), indicador preferido do Fed para inflação, avançou 2,8% entre julho e setembro, também na comparação anual.

Por fim, o Livro Bege reforçou a perspectiva de que os juros nos Estados Unidos já atingiram o pico e que o Federal Reserve (Fed) deve mantê-los na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano na próxima reunião, prevista para 13 de dezembro. O mercado já precifica um corte de 25 ponto-percentual na taxa de juros em março.

O Ibovespa terminou o pregão com baixa de 0,29%, aos 126.165 pontos. O dólar fechou a R$ 4,8876, com avanço de 0,32%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (29).

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