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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar recua a R$ 4,91 após inflação nos EUA; Ibovespa fecha em alta de olho em juros e NY mista

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13 de setembro de 2023
7:13 - atualizado às 17:37

RESUMO DO DIA: O Ibovespa fechou em alta na esteira das commodities e continuidade do alívio nos juros futuros.

Com a agenda esvaziada, o mercado acionário foi movimentado por notícias corporativas, com destaque para a parceria de Weg (WEGE3) com a Petrobras (PETR4).

Lá fora, as atenções se concentram na inflação ao consumidor nos Estados Unidos. O CPI avançou 0,6% em agosto ante julho, como o previsto. O indicador reforçou as expectativas de manutenção dos juros no intervalo entre 5,25% a 5,50% ao ano na próxima reunião do Fed, que acontece entre os dias 19 e 20 de setembro.

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única: S&P 500 e Nasdaq em alta e Dow Jones em tom negativo.

Na véspera da decisão do Banco Central Europeu (BCE), os índices europeus terminaram o dia no vermelho. O recuo da produção industrial da Zona do Euro e do Reino Unido foi acima do esperado, dando novos sinais de desaceleração econômica na região.

O Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,18%, aos 118.175 pontos.

Leia Também

O dólar fechou a R$ 4,9173, com baixa de 0,72%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (13):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sustentou os 118 mil pontos e fechou em alta pelo terceiro pregão consecutivo, com expectativas de corte na taxa Selic em 50 pontos-base na próxima reunião do Copom e avanço das commodities no mercado internacional.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,753,97%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 32,843,76%
WEGE3Weg ONR$ 36,933,59%
BRFS3BRF ONR$ 9,253,58%
LWSA3Locaweb ONR$ 7,093,20%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
VIIA3Via ONR$ 1,11-5,13%
UGPA3Ultrapar ONR$ 18,33-4,08%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,58-2,18%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,20-2,16%
BRKM5Braskem PNR$ 22,43-1,84%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,18%, aos 118.175 pontos, estendendo os ganhos da sessão anterior.

O principal índice da bolsa brasileira foi beneficiado pelo avanço das commodities e alívio nos juros futuros, ainda repercutindo o IPCA de agosto.

Lá fora, o destaque do dia foi a inflação nos EUA. O Índices de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,6% em agosto ante julho. O indicador inflacionário veio em linha com a expectativa do mercado. Na comparação anual, o CPI acumula alta de 3,7% em agosto, ante as estimativas de +3,6%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, com os investidores repercutindo os dados de inflação nos EUA.

  • S&P 500: +0,12%;
  • Dow Jones: -0,20%;
  • Nasdaq: +0,29%.

O Índices de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,6% em agosto ante julho. O indicador inflacionário veio em linha com a expectativa do mercado. Na comparação anual, o CPI acumula alta de 3,7% em agosto, ante as estimativas de +3,6%.

O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, registrou alta de 0,3% na comparação mensal, um pouco acima das projeções de avanço em 0,2% para agosto. Na comparação anual, o núcleo do CPI subiu 4,3% em agosto, em linha com o previsto.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fechou a R$ 4,9173, com queda de 0,72%.

A moeda americana recuou após o CPI dos EUA vir em linha com o esperado para agosto e reforçar as expectativas de manutenção dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed).

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para novembro encerraram a sessão em queda de 0,19%, com o barril a US$ 91,88, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os títulos do WTI para outubro fecharam em baixa de 0,36%, a US$ 88,52 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity realizou os ganhos recentes após a inflação dos EUA vir em linha com o esperado para agosto, o que aumentou as apostas de manutenção dos juros americanos na próxima reunião do Federal Reserve (Fed).

A CULPA É DA CHINA

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) estima que os mercados emergentes tiveram fluxo negativo de investimentos em agosto, com perda de US$ 15,5 bilhões. O desempenho mensal foi puxado principalmente pelo fraco resultado da economia da China, diz o IIF.

No mercado de ações, houve retirada de 21,5 bilhões, enquanto no de dívida o saldo ficou positivo em US$ 6 bilhões.

Segundo o relatório, o mercado acionário da China teve a maior saída já registrada em um mês, de US$ 14,9 bilhões, reforçando o sentimento negativo sobre a capacidade do país de contornar seus desafios de crescimento.

Além disso, os títulos de dívida chineses também marcaram retirada, de US$ 5,1 bilhões.

O fluxo de títulos de dívidas de países emergentes, excetuando-se a China, foi positivo em agosto, registrando entrada de US$ 11 bilhões, apoiado pela menor volatilidade cambial. Além disso, o aumento de entradas de dívidas em moeda local fortalece esse tipo de investimento.

Segundo o IIF, a expectativa de desinflação e de melhora nas perspectivas econômicas dos EUA favorece a entrada de capital em títulos de dívidas de países emergentes. (Estadão Conteúdo)

BOLSAS EM NOVA YORK

Wall Street opera no azul com os investidores repercutindo a inflação dos EUA em agosto em linha com o esperado.

  • S&P 500: +0,35%;
  • Dow Jones: +0,09%;
  • Nasdaq: +0,62%.

O CPI avançou 0,6% em agosto ante julho, como o previsto. O indicador reforçou as expectativas de manutenção dos juros no intervalo entre 5,25% a 5,50% ao ano na próxima reunião do Fed, que acontece entre os dias 19 e 20 de setembro.

AÇÕES DA 3R PETROLEUM LIDERAM PERDAS DO IBOVESPA APÓS DECEPÇÃO COM PRODUÇÃO DE PETRÓLEO; ENTENDA

Todo mês as petroleiras divulgam dados mensais de produção de petróleo e seria mais um mês comum para a 3R Petroleum (RRRP3) não fossem uma série de problemas que se acumularam em agosto.

De acordo com os números divulgados pela companhia, a produção de óleo e gás caiu em quase todos os polos e os chamados clusters, totalizando queda de 9% em agosto frente a julho, com 39.943 barris de óleo equivalente (boe) por dia.

Os dados vieram abaixo da previsão de analistas do mercado financeiro e refletem nas ações da 3R Petroleum, que lideram as perdas do Ibovespa, com queda de 2,41%, a R$ 18,65, por volta das 14h20.

Segundo a Genial Investimentos, a produção de agosto foi decepcionante e se somou a percepção de que a produção em geral da 3R Petroleum tem ficado “bem abaixo do esperado em sua certificação de reservas”.

Leia mais.

BANCOS SOBEM

Em dia de apetite local, as ações dos bancos estendem os ganhos da véspera e sobem em bloco no Ibovespa.

CÓDIGONOMEULTVAR
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 32,964,14%
BBDC3Bradesco ONR$ 13,271,22%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 27,860,91%
BBDC4Bradesco PNR$ 14,960,88%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 47,660,76%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 27,270,52%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa mantém alta e sobe aos 119 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
WEGE3Weg ONR$ 37,284,57%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 32,954,11%
BRFS3BRF ONR$ 9,283,92%
LWSA3Locaweb ONR$ 7,133,78%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,393,73%

E as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
UGPA3Ultrapar ONR$ 18,65-2,41%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,32-1,79%
VIIA3Via ONR$ 1,16-0,85%
PETR4Petrobras PNR$ 33,28-0,75%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,55-0,70%
COMO ANDAM OS MERCADOS

Estendendo o rali da véspera, o Ibovespa opera em alta e alcança os 118 mil pontos.

Por aqui, o otimismo é impulsionado pelo avanço das commodities e o alívio nos juros futuros (DIs), com a expectativa de corte de 50 pontos-base na taxa Selic na próxima reunião do Copom, que acontece entre os dias 19 e 20 de setembro.

Além disso, a recuperação das bolsas de Nova York ajudam no tom positivo. Por lá, os investidores aumentaram as apostas de manutenção dos juros na próxima reunião do Fed, que também acontece entre os dias 19 e 20 de setembro, após o CPI de agosto vir em linha com o esperado.

Entre os destaques do Ibovespa estão:

PONTA POSITIVA

  • Weg (WEGE3) lidera a ponta positiva desde o início do pregão com os investidores repercutindo a parceria da companhia com a Petrobras (PETR4);
  • Varejistas como Carrefour (CRFB3), Lojas Renner (LREN3) e Magazine Luiza (MGLU3) avançam estendendo o rali do setor na sessão anterior, com a alta do IPCA menor que o esperado.

PONTA NEGATIVA

  • Ultrapar (UGPA3) recua mais de 2%, com o Goldman Sachs rebaixando a recomendação das ações de compra para neutro, com preço-alvo de R$ 19,40;
  • 3R Petroleum (RRRP3) opera em queda após a companhia reportar recuo na produção mensal em agosto na comparação com julho.

O dólar à vista opera a R$ 4,9050, com queda de 0,97%.

A SHEIN PODE ACABAR COM A LOJAS RENNER (LREN3)? SAIBA O QUE PENSA A XP

A compra de blusinhas virou uma batalha entre Shein e outras redes de varejo de moda, em especial a Lojas Renner (LREN3). Com preços bem abaixo do mercado, a “invasão” da empresa chinesa acirrou a competição com as lojas nacionais. Mas ela seria mesmo capaz de acabar com a Renner? A XP diz que não. 

“Apesar de vermos um cenário competitivo mais desafiador à frente, continuamos construtivos com Lojas Renner em meio a tendências de resultados melhores e um valuation atrativo”, escreveram os analistas da XP, em relatório.

Quem já comprou algo na Shein, sabe: o valor é baixo, mas a qualidade costuma ser ainda menor. De acordo com a XP, os preços da varejista chinesa não são tão menores — sendo 25% a 30% mais baratos — a ponto de substituir em definitivo outras empresas, que utilizam materiais melhores. 

Esse fator, em conjunto com a preferência das mulheres por uma diversidade de marcas no guarda roupa, coloca a Renner de volta no ringue, de acordo com os analistas. 

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

A Cosan (CSAN3) realizou ontem a 13ª edição de seu encontro anual com investidores, o Cosan Day. Veja no Giro do Mercado de hoje (13) quais foram os principais destaques do evento, que contou com a presença de seu presidente, Sr. Luis Henrique Guimarães e os executivos de cada subsidiária.

A analista Larissa Quaresma comenta o evento e ainda, se vale a pena comprar as ações da empresa.

Hoje foi o dia dos Estados Unidos divulgar seus dados de inflação, que mostraram uma aceleração de 0,6% na base mensal e avançou 3,7% na anual — em linha com as estimativas do mercado de 0,6% e 3,6%.

O vilão da vez foi o petróleo, que bateu máxima em 10 meses e puxou a gasolina para cima. O que estes dados dizem sobre a economia norte-americana? O analista Enzo Pacheco também participa da edição de hoje e explica as perspectivas.

Acompanhe:

ELETROBRAS (ELET3) SOBE

As ações das Eletrobras (ELET3; ELET6) avançam mais de 2% no Ibovespa.

O movimento acontece após o BTG Pactual manter as ações da companhia inalteradas no portfólio por considerar que a energética ainda "está barata" e que "a maioria dos pontos negativos parecem estar mapeados e sua recuperação está a progredir".

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET3Eletrobras ONR$ 37,093,37%
ELET6Eletrobras PNBR$ 40,023,01%
VAREJO ESTENDE GANHOS

Acompanhando o movimento da véspera, as varejistas estendem os ganhos com o alívio nos juros futuros.

Confira o desempenho das maiores altas do setor no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,733,77%
ARZZ3Arezzo ONR$ 72,763,43%
VIIA3Via ONR$ 1,213,42%
LREN3Lojas Renner ONR$ 16,503,06%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,682,29%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 8,081,89%
DÓLAR EM QUEDA

O dólar perdeu fôlego ante o real, com o apetite ao risco doméstico e após a inflação americana vir em linha com o esperado para agosto.

A moeda americana opera a R$ 4,9087, com queda de 0,89%, no mercado à vista.

Contudo, ante as divisas globais, como euro e libra, o dólar segue valorizando. O indicador DXY sobe 0,06%.

COPEL VIRA AÇÃO DE ENERGIA FAVORITA DO BTG PACTUAL

A privatização parece ter iluminado novos caminhos para a Copel (CPLE6). Pelo menos, na visão do BTG Pactual. O banco melhorou as projeções para a companhia paranaense de energia após a oferta de ações (follow-on) que diluiu a participação do Estado do Paraná na empresa.

O follow-on foi concluído nesta quarta-feira (13). E, agora que a Copel se tornou oficialmente uma corporation — isto é, uma sociedade sem acionista controlador —, o banco acredita que há muito potencial a ser destravado e retomou a cobertura dos papéis.

Os analistas elegeram a paranaense como a ação preferida do setor de energia, vencendo nomes como a Eletrobras (ELET3). Na visão do BTG, a Copel é um dos “nomes mais baratos” do segmento e oferece um dos melhores perfis de risco e retorno entre os pares.

O banco elevou o preço-alvo para as ações preferenciais CPLE6 para R$ 12 por ativo, implicando em um potencial de valorização de 37% nos próximos 12 meses.

Leia mais.

VIA (VIIA3) = BHIA3

A Via (VIIA3) anunciou, ontem (12) após o fechamento dos mercados, a aprovação a possibilidade de aumentar o capital social para até 3 bilhões de ações ordinárias. Embora a operação dilua o capital aos acionistas, os papéis sobem 2,56%, a R$ 1,20.

Contudo, para hoje (13) está prevista a definição do preço da ação na oferta (follow-on).

Além disso, a companhia anunciou a troca de nome para Grupo Casas Bahia e a mudança de ticker para BHIA3. A mudança deve entrar em vigor a partir de 20 de setembro.

3R PETROLEUM (RRRP3) RECUA APÓS RELATÓRIO DE PRODUÇÃO

As ações da petroleira júnior 3R Petroleum (RRRP3) operam em queda de 1%, a R$ 32,58, no Ibovespa com os investidores reagindo ao relatório de produção de agosto, divulgado ontem (12) depois do fechamento dos mercados.

A companhia reportou produção média diária de 45.423 barris de óleo equivalente (boe) nos nove polos, uma queda de 12,8% na comparação com julho.

Já nos campos exclusivos, a 3R atingiu média de 39.943 boe por dia, o que representa um recuo de 8,9% ante julho.

ULTRAPAR (UGPA3) LIDERA AS PERDAS

As ações da Ultrapar (UGPA3) registram a maior queda do Ibovespa com recuo de 2,67%, a R$ 18,60.

A queda dos papéis deve-se ao rebaixamento da recomendação de compra das ações para neutro pelo Goldman Sachs. O preço-alvo é de R$ 19,40, sem potencial de valorização em relação ao fechamento da última terça-feira (12).

BOLSAS EM NOVA YORK

Após o CPI vir em linha com esperado e a continuidade das apostas de manutenção dos juros americanos na próxima reunião do Fed, as bolsas de Nova York operam em alta após a abertura.

  • S&P 500: +0,20%;
  • Dow Jones: +0,17%;
  • Nasdaq: +0,27%.
AOS 118 MIL PONTOS

O Ibovespa retoma alta e alcança os 118 mil pontos, com avanço das commodities e retoma de fôlego das bolsas em Nova York.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera volátil em meio a um movimento de realização dos ganhos e avanço do mercado de commodities e bolsas de Nova York.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
WEGE3Weg ONR$ 36,522,44%
ENGI11Energisa unitsR$ 48,041,33%
PRIO3PRIO ONR$ 48,631,08%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,921,03%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,410,68%

Confira as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
UGPA3Ultrapar ONR$ 18,48-3,30%
VIIA3Via ONR$ 1,14-2,56%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,15-2,31%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,57-1,51%
CIEL3Cielo ONR$ 3,62-1,36%
IBOVESPA REALIZA GANHOS

Apesar de abrir o pregão em alta, o Ibovespa zerou o tom positivo e inverteu para queda de 0,03%, aos 117.936 pontos, em movimento de realização dos ganhos recentes.

Em dia de agenda esvaziada, as movimentações do Ibovespa devem repercutir notícias corporativas e o desempenho das commodities e mercados internacionais.

PROJETO DE AEROGEADOR UNE PETROBRAS E WEG

A construção do Cristo Redentor no alto do Corcovado foi uma obra complexa. Inaugurada em 1931, a maior estátua do mundo em estilo art déco demorou nove anos para ser erguida e custou US$ 250 mil à época — US$ 5 milhões em dinheiro de hoje. Quase cem anos depois, a Petrobras (PETR4) e a Weg (WEGE3) uniram-se para uma obra com seis vezes o tamanho do Cristo Redentor.

As duas empresas anunciaram nesta quarta-feira (13) uma parceria para desenvolver um gerador de energia eólica de 7MW. Quando estiver pronto, será o aerogerador mais potente já construído no Brasil.

Também será o maior. O prospecto prevê uma turbina eólica de 220 metros de altura, quase seis vezes mais alto que os 38 metros do Cristo Redentor, considerando os 30 metros da estátua e os oito de seu pedestal.

Já o peso da turbina será equivalente ao de 1.660 carros populares — ou então de 44 Boeings 737.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em leve alta de 0,04%, aos 117.968 pontos. O tom positivo acompanha o avanço das commodities no mercado internacional e a recuperação dos índices de Nova York após o CPI vir em linha com o esperado.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras, que possuem maior participação no índice Ibovespa, operam em alta no pré-mercado de Nova York, acompanhando a valorização das commodities no mercado internacional.

  • Vale (VALE): +0,37%. a US$ 13,65;
  • Petrobras (PBR): +0,80%, a US$ 14,94.
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera mais um dia em tom positivo.

O minério de ferro registra alta de 0,47%, com a tonelada cotada a US$ 117,97, em Dalian, na China.

O petróleo tipo Brent, utilizado como referência para a Petrobras (PETR4), sobe 0,36%, a US$ 92,41 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

REAÇÃO AO CPI

Os índices de Nova York reagiram timidamente ao CPI de agosto, que veio em linha com o esperado pelo mercado.

  • S&P 500: -0,03%;
  • Dow Jones: -0,06%;
  • Nasdaq: -0,01%.

O Ibovespa futuro, por sua vez, zerou as perdas da abertura e opera em alta de 0,14%, aos 119.254 pontos.

INFLAÇÃO NOS EUA

O Índices de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,6% em agosto ante julho, informou há pouco o Departamento do Comércio dos EUA.

O indicador inflacionário veio em linha com a expectativa do mercado.

Na comparação anual, o CPI acumula alta de 3,7% em agosto, ante as estimativas de +3,6%.

O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, registrou alta de 0,3% na comparação mensal, um pouco acima das projeções de avanço em 0,2% para agosto.

Na comparação anual, o núcleo do CPI subiu 4,3% em agosto, em linha com o previsto.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

REFLEXOS DE INQUIETUDE: CONTEMPLANDO A INFLAÇÃO NAS TERRAS DO TIO SAM

Bom dia, pessoal.

A principal discussão gira em torno da divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos. Hoje, os futuros das ações dos EUA começaram em queda, após uma sessão anterior mista nos principais índices, enquanto os mercados europeus também abriram em território negativo.

A expectativa é que a inflação americana aumente de 3,2% no mês passado para 3,6%, o que coloca em destaque as expectativas para as próximas ações do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.

Para piorar a situação, o PIB do Reino Unido teve uma queda em julho, oferecendo pouco espaço para otimismo.

Na Ásia, o cenário não foi dos mais favoráveis. A inflação dos preços no produtor japonês ficou ligeiramente abaixo das previsões, logo após o mercado reagir de forma surpreendentemente contracionista às declarações do presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda.

Agora, há expectativas de que o banco central japonês abandone em breve sua política de juros negativos. Essa mudança poderia ser positiva para os bancos japoneses, mas também sinaliza uma postura mais cautelosa em relação ao setor imobiliário.

A ver…

00:42 — Um bom IPCA

No Brasil, os investidores continuam reagindo positivamente ao recente dado de inflação ao consumidor divulgado ontem. O IPCA de agosto registrou um aumento de 0,23% em relação ao mês anterior, ficando abaixo das expectativas do mercado.

Apesar da aceleração, que já era prevista para o segundo semestre, o dado trouxe ânimo ao mercado, que agora considera novamente a possibilidade de um corte de 75 pontos-base na taxa de juros ainda em 2023, talvez em novembro ou dezembro (caso ocorra, provavelmente seria em dezembro), mudando a Selic terminal para o ano.

Vale a pena acompanhar hoje o relatório mensal de petróleo da Agência Internacional de Energia, pois isso pode afetar os preços do petróleo, assim como o dado de inflação dos Estados Unidos, que tem impacto internacional sobre o dólar, ambos sendo fatores relevantes para a inflação.

Embora nosso cenário base ainda aponte para cortes de juros da mesma magnitude (50 pontos-base) até o final do ano, uma aceleração desse processo seria bem recebida, pois contribuiria para a revisão para cima das avaliações dos ativos locais e poderia impulsionar os lucros corporativos, reduzindo os gastos com serviço da dívida.

Quanto à agenda política, hoje teremos duas votações importantes na Câmara dos Deputados. A primeira diz respeito ao projeto de compensação das perdas de Estados e municípios relacionadas ao imposto até 2026. A segunda votação envolve a regulamentação da tributação das apostas online, com uma alíquota de 18%.

Em relação a esse último ponto, o governo espera arrecadar R$ 700 milhões com a regulamentação, com a possibilidade de esse valor chegar a R$ 12 bilhões nos próximos anos. Para um governo que precisa de receitas adicionais, esses recursos seriam muito bem-vindos.

01:46 — No aguardo desses preços

Nos Estados Unidos, a economia ainda está navegando em águas incertas e a trajetória dos preços, a ser revelada hoje, permanece uma incógnita, 18 meses após o Federal Reserve começar sua luta contra a inflação. O temor da inflação pode ter sido atenuado, mas não desapareceu por completo.

O mercado está antecipando um relatório de inflação relativamente tranquilo hoje, com os preços de agosto apresentando um aumento de 3,6% em relação ao ano anterior.

Na comparação mensal, espera-se que o núcleo da inflação (que exclui alimentos e energia) suba 0,2%, seguindo a mesma tendência do mês anterior. Se não houver surpresas, é provável que o Federal Reserve mantenha as taxas de juros estáveis em sua próxima reunião de política monetária em setembro.

Apesar das preocupações inflacionárias, continuam surgindo relatórios positivos sobre a economia e o comportamento do consumidor.

Um exemplo disso é o Walmart, que emitiu uma nota otimista recentemente, indicando que as coisas estão indo melhor do que o que a empresa havia previsto. No entanto, é importante observar a situação da renda das famílias americanas.

O relatório anual sobre os rendimentos medianos dos EUA revelou uma queda nos rendimentos reais no ano passado.

Em outras palavras, o crédito e a poupança impulsionaram o consumo. Esse movimento parece ser mais estrutural do que se pensava, uma vez que a maioria das principais economias também experimentou uma redução nos salários reais.

02:28 — Medindo as incertezas

Os mercados têm aversão à incerteza e, com a chegada de setembro, parece que a certeza está ficando cada vez mais difícil de ser encontrada.

Nos Estados Unidos, por exemplo, existe a possibilidade de uma greve no sindicato dos trabalhadores da indústria automobilística, o governo federal está à beira de outra possível paralisação (shutdown), as tensões geopolíticas com a China permanecem aquecidas novamente e os preços do petróleo podem se manter elevados até dezembro.

Além disso, paira a dúvida sobre se o Federal Reserve irá ou não aumentar as taxas de juros novamente.

Toda essa incerteza tem deixado os mercados hesitantes, oscilando à medida que narrativas contraditórias circulam em relação à inflação e às futuras elevações das taxas de juros pelo Fed.

No que diz respeito à inflação, se os investidores receberem notícias favoráveis, podemos ver a confiança retornar aos ativos de risco, com a crença de que o Fed já atingiu o pico das taxas de juros e não irá mais aumentá-las.

No entanto, se os dados não forem bem recebidos, isso poderá pressionar novamente os preços das ações, com a possibilidade de novos aumentos nas taxas de juros.

03:12 — Um novo iPhone

A Apple realizou ontem um esperado aumento de preço em seu iPhone de forma bastante discreta.

Na terça-feira, a empresa elevou o preço de apenas um modelo de iPhone, o Pro Max, que agora custa US$ 1.199, enquanto manteve os preços das outras três novas versões inalterados.

Além disso, o novo telefone, embora mais caro, oferece o dobro de capacidade de armazenamento, permitindo que a Apple argumente que não houve, de fato, um aumento de preço substancial.

Como resultado, a empresa viu seu valor de mercado cair consideravelmente na terça-feira, fechando no nível mais baixo desde 21 de agosto.

Historicamente, as ações da Apple costumam cair em média 0,2% no dia do anúncio de seus produtos. Esse padrão continuou ontem. Dado o peso significativo da Apple no mercado de ações e seu impacto global no campo da inovação, esse evento é essencialmente de natureza macroeconômica em escala global.

A Apple é, afinal, a empresa mais valiosa do mundo. A cada ano que passa, entretanto, o novo iPhone parece trazer inovações um pouco menos revolucionárias, embora a empolgação em torno do lançamento ainda seja notável.

O desafio de inovar nesse mercado tem se tornado cada vez mais difícil, e é por isso que a Apple está tão atenta à concorrência chinesa.

04:04 — Escalada sem fim

O petróleo atingiu seu patamar mais elevado em 10 meses, impulsionado pelas previsões da OPEP e dos Estados Unidos, que sugerem que os cortes na produção vão agravar a escassez no mercado nos próximos meses.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está antecipando um déficit de 3,3 milhões de barris por dia no quarto trimestre, à medida que a Arábia Saudita prolonga seus cortes na produção. Este déficit pode ser o mais significativo em mais de uma década.

A restrição na oferta da Arábia Saudita, combinada com uma demanda recorde, elevou os preços do petróleo, com o Brent já ultrapassando a marca de US$ 92 por barril.

Além disso, perturbações no fornecimento de petróleo na Líbia, devido a uma tempestade devastadora, indicaram uma tensão de curto prazo nos mercados.

Ao mesmo tempo, o Cazaquistão anunciou uma redução em sua produção diária de petróleo para fins de manutenção.

O volume de 3,3 milhões de barris por dia previsto para o quarto trimestre é 1 milhão de barris por dia a mais do que algumas projeções de investidores do mercado de energia.

O mercado de petróleo pode ficar ainda mais apertado se a economia na Europa ou na China melhorar. Isso levanta a possibilidade de que o preço do petróleo Brent possa facilmente se encaminhar em direção à marca de US$ 100 por barril.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam com viés de queda, estendendo o alívio da sessão anterior. O recuo, porém, é limitado pelo avanço do dólar e dos rendimentos dos Treasuries antes do CPI nos EUA.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,29%12,30%
DI1F25DI Jan/2510,42%10,44%
DI1F26DI Jan/2610,06%10,06%
DI1F27DI Jan/2710,30%10,30%
DI1F28DI Jan/2810,61%10,63%
DI1F29DI Jan/2910,85%10,85%

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 4,9560, com alta de 0,14%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em queda de 0,16%, aos 118.860 pontos.

O índice acompanha o tom negativo dos índices internacionais antes da divulgação da inflação nos EUA em agosto. Além disso, o futuro deve ser pressionado por um movimento de realização dos lucros recentes.

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de long and short baseada na análise quant - compra dos papéis da Qualicorp (QUAL3) e venda dos papéis da TOTVS (TOTS3).

  • Long QUAL3 / Short TOTS3 : [Entrada] 0.114; [Alvo] 0.127; [Stop] 0.107

Recomendo a entrada na operação 0.114 e o alvo principal em 0.127, objetivando ganhos de 11.4%.

O stop deve ser colocado em 0.107, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

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Leia mais.

AGENDA DO DIA
HorárioLocalEvento/Indicador
9hBrasilProdução industrial regional de julho
6hZona do EuroProdução industrial de julho
7hFrançaOCDE divulga taxa de desemprego em julho
9h30Estados UnidosÍndice de preços ao consumidor (CPI) de agosto
21hBrasilMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, discursa em evento online da revista Exame "Melhores e Maiores 2023".
Fonte: Broadcast
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros de Nova York amanheceram no vermelho nesta segunda-feira.

O movimento aponta para a continuidade das perdas da véspera até a divulgação dos dados de inflação de agosto nos Estados Unidos, prevista para pouco antes da abertura.

O indicador é visto como decisivo para os próximos passos do Fed na condução de sua política monetária.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones: -0,08%
  • S&P-500: -0,08%
  • Nasdaq: -0,13%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta quarta-feira.

Os investidores estão à espera dos dados da inflação ao consumidor norte-americano em agosto.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h:

  • Londres: -0,35%
  • Frankfurt: -0,87%
  • Paris: -0,79%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta quarta-feira.

Os investidores reagiram ao recuo da véspera em Wall Street enquanto aguardavam os dados de inflação dos Estados Unidos.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje.

  • Tóquio: -0,23%
  • Seul: -0,07%
  • Xangai: -0,45%
  • Hong Kong: -0,07%
  • Taiwan: -0,07%
PRODUÇÃO INDUSTRIAL RECUA NA ZONA DO EURO

A produção industrial da zona do euro recuou mais do que o previsto em julho.

O indicador caiu 1,1% em relação a junho. Esperava-se uma queda de 0,7% no período.

Na comparação anual, a queda foi de 2,2% em julho. A expectativa era de um recuo de 0,2%.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DO REINO UNIDO CAI MAIS QUE O PREVISTO

A produção industrial do Reino Unido caiu um pouco mais do que se esperava em julho.

O indicador registrou recuo de 0,7% em relação a junho. A expectativa era de recuo de 0,6% na comparação mensal.

Já na comparação anual, a produção industrial do Reino Unido aumentou 0,4% em julho, ante expectativa de queda de 0,2%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM

Com o avanço das commodities, o Ibovespa estendeu os ganhos da sessão anterior e destoou do desempenho dos índices internacionais.

O petróleo avançou mais de 1% após a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) manter as projeções de demanda global até o fim de 2023. A decisão ocorre uma semana depois de a Rússia e a Arábia Saudita anunciarem cortes voluntários de 1,3 milhão de barris por dia até dezembro.

Por aqui, o mercado reagiu ao IPCA. A inflação registrou alta de 0,23% em agosto, ante +0,12% em julho. O dado veio abaixo das estimativas do mercado, que projetavam avanço de 0,28%.

O indicador reforçou as expectativas de corte de 50 pontos-base na taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) — que acontece na próxima semana, entre os dias 19 e 20 de setembro.

Lá fora, os investidores operaram com mais cautela à espera da inflação de agosto nos Estados Unidos, que deve ser divulgada amanhã (13). Os lançamentos da Apple, por sua vez, não empolgaram as ações da companhia — que terminou o dia em tom negativo.

Na Europa, há a expectativa de pausa no aperto monetário. O Banco Central Europeu (BCE) se reúne na próxima quinta-feira (14) para nova decisão sobre a trajetória dos juros.

O Ibovespa fechou o pregão em alta de 0,93%, aos 117.968 pontos. Com a cautela externa, o dólar terminou a sessão a R$ 4,9530, com avanço de 0,44%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última terça-feira (12).

POR QUE OS ECONOMISTAS ERRAM AS PROJEÇÕES PARA O PIB

Reza a lenda que a taxa de câmbio teria sido inventada com o intuito de humilhar os economistas. Mesmo não sendo este o caso, as projeções sobre os rumos do real, do dólar e de outras moedas estão longe de figurar como as únicas variáveis macroeconômicas sujeitas a erros escandalosos.

Têm chamado bastante a atenção os equívocos nas previsões do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos, principalmente depois da pandemia.

E é melhor não chamar nada que se assemelhe ao VAR. Criada com a intenção de diminuir os erros de arbitragem no futebol, a figura do árbitro de vídeo parece ter exacerbado ainda mais as polêmicas e provocado mais discussão que as previsões de todos os economistas e meteorologistas juntos.

Não se trata de exclusividade do Brasil, mas é quando o resultado do PIB brasileiro sai que a situação se torna mais evidente.

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