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Estadão Conteúdo
APÓS ATAQUES AO STF

Roberto Jefferson, aliado de Bolsonaro, resiste à prisão por ataques ao STF e atira contra a Polícia Federal; entenda

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) trocou tiros com agentes da Polícia Federal no começo da tarde deste domingo (23), de acordo com a filha dele e também ex-deputada Cristiane Brasil.

Roberto Jefferson
Brasil, Comendador Levy Gasparian, RJ, 21/11/2013. Roberto Jefferson (PTB-RJ), delator do mensalão e agora aliado de Bolsonaro. - Imagem: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) trocou tiros com agentes da Polícia Federal no começo da tarde deste domingo (23), de acordo com a filha dele e também ex-deputada Cristiane Brasil. O caso aconteceu no município de Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, onde Jefferson cumpre prisão domiciliar desde o começo do ano.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais, Cristiane afirmou que o pai estava enfrentando os policiais à bala, e classificou a Polícia Federal como "a gestapo do Xandão", em referência ao presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, e a polícia da Alemanha nazista. O caso acontece um dia depois do ex-deputado atacar com xingamentos a ministra do STF, Cármen Lúcia.

"Meu pai hoje está enfrentando hoje, domingo, meio-dia, a gestapo do Xandão, sozinho, a balas, pois não vai se entregar ao totalitarismo, à ditadura, do Judiciário sobre a democracia", disse Cristiane.

"Isso é só o estopim do que vai acontecer daqui para frente caso aconteça alguma coisa com meu pai. O que eu tenho para dizer para vocês é que ele não vai se entregar. Meu pai não vai se entrega. Acabou. A masmorra para ele acabou. Ninguém vai calar a voz de um inocente", acrescentou Cristiane.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais por parlamentares de direita mostra o que parece ser um circuito interno de segurança da casa de Roberto Jefferson. Uma voz, que se assemelha a do ex-deputado, começa a dizer que não vai se entregar. "Chega, me cansei de ser vítima de arbítrio, de abuso. Infelizmente. Eu vou enfrentá-los", disse.

Em outro vídeo, aparentemente no mesmo local, a narração diz: "Eu vou mostrar a vocês que o pau cantou. Eles atiraram em mim, eu atirei neles, ó".

No local onde, no começo do vídeo, se viam os agentes e uma viatura da PF, apenas a viatura permanecia no local, com o que parecia ser um rastro de sangue. "Já é a quarta vez que esses caras voltam aqui. Chega, o pau cantou".

Por fim, o Twitter suspendeu a conta da filha de Roberto Jefferson, Cristiane Brasil, após a operação da PF:

Ofensas a Cármen Lúcia

O caso envolvendo a Polícia Federal acontece um dia após Roberto Jefferson ser repudiado por integrantes da classe política e jurídica por atacar com xingamentos a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. O ex-deputado chamou a ministra de "prostituta arrombada" em um vídeo divulgado na internet.

"Fui rever o voto da Bruxa de Blair, da Cármen Lúcifer, na censura prévia à Jovem Pan. Olhei de novo, não dá para acreditar. Lembra mesmo aquelas prostitutas, aquelas vagabundas arrombadas", disse Jefferson, que hoje se encontra em prisão domiciliar e é investigado por atuação em milícia digital contra democracia.

Não se sabe se a ida dos agentes da PF à casa do ex-deputado tem relação com as ofensas proferidas no sábado.

Mandado de prisão contra Roberto Jefferson

O mandado para prender o ex-deputado federal Roberto Jefferson é assinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e foi enviado para a Polícia Federal do Rio de Janeiro no fim da noite do sábado (22). O ex-parlamentar está em prisão domiciliar.

Bolsonaro e Lula se pronunciam nas redes

Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais para manifestar "repúdio" aos ataques feitos pelo seu aliado e ex-deputado federal Roberto Jefferson à ministra Cármen Lúcia, e ao que chamou de "ação armada" de Jefferson contra agentes da Polícia Federal (PF).

Bolsonaro afirmou que determinou a ida do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ao Rio de Janeiro para acompanhar o "andamento deste lamentável episódio". Confira:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou as ofensas proferidas pelo ex-deputado contra a ministra Cármen Lúcia.

Na fala à imprensa, Lula disse ter recebido informações que Jefferson teria lançado uma granada contra agentes da Polícia Federal que foram a sua casa em Comendador Levy Gaspariano (RJ), além de ter trocado tiros com os oficiais. O ex-presidente disse que era necessário aguardar para saber a verdade do caso.

O petista também se e se solidarizou com os policiais feridos na operação:

As alianças e as gafes de Lula e Bolsonaro são capazes de influenciar o eleitor?

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