🔴 ONDE INVESTIR EM JUNHO? RECEBA EM PRIMEIRA MÃO AS RECOMENDAÇÕES PARA ESTE MÊS – CADASTRE-SE

Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores

ESPECIAL SD 4 ANOS

Bolsa vai andar bem depois das eleições e sem o risco de ruptura política, diz Felipe Miranda, da Empiricus

Fundador e estrategista-chefe da Empiricus vê Bolsonaro mais liberal caso seja reeleito ou um governo “Lula 1.3”, mais próximo do primeiro mandato do que do segundo

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
24 de setembro de 2022
7:19 - atualizado às 15:37
Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe da Empiricus
Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe da Empiricus - Imagem: Victor Pontes/Empiricus

Será o novo “Fim do Brasil”? Felipe Miranda dificilmente escapa da pergunta em época de eleições. Afinal, foi com o famoso relatório em que antecipou a crise do país no segundo governo de Dilma Rousseff que o fundador e estrategista-chefe da Empiricus Investimentos ganhou as manchetes além das páginas de economia.

Mas desta vez Miranda não enxerga um cenário negativo para os mercados, incluindo a bolsa, com o resultado das urnas. E essa análise vale tanto para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro ou como para uma volta de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto.

“Todo mundo fala que eu deveria escrever outro ‘Fim no Brasil’, mas essas ideias não surgem todo dia. Até porque eu acho que a bolsa vai andar bem depois das eleições”, me disse Miranda, em uma entrevista no escritório da Empiricus Investimentos.

A própria Empiricus vive hoje um momento bem distinto da época em que frequentou o noticiário político. Com 450 mil clientes, uma plataforma de investimentos com R$ 12 bilhões em recursos e dois portais de notícias — incluindo o Seu Dinheiro — o grupo foi vendido no ano passado para o BTG Pactual.

Bolsa na bacia das almas

Até agora, a bolsa brasileira não apenas tem resistido bem à polarização política que tomou conta do cenário eleitoral como também vem apresentando um desempenho relativamente melhor que os mercados internacionais.

Enquanto os índices das bolsas norte-americanas amargam quedas de mais de 20%, o nosso Ibovespa acumula uma alta de quase 10% em 2022.

Leia Também

Mas para explicar o desempenho recente é preciso olhar para o que aconteceu no segundo semestre do ano passado, de acordo com Felipe Miranda. “A eleição não está fazendo tanto preço no sentido negativo porque a bolsa já está na bacia das almas.”

Para o estrategista da Empiricus, o resultado das eleições deve eliminar o chamado “risco de cauda” que o mercado ainda atribui de uma eventual crise institucional em caso de contestação do resultado das urnas.

“O mercado não espera ruptura, mas no momento em que de fato não houver, a coisa melhora. Ou seja, entre a expectativa e a materialização do fato, o que a turma das finanças comportamentais chama de 'efeito certeza', a eliminação do prêmio de risco associado à eleição será positiva.”

Felipe Miranda, Empiricus

Bolsonaro 2 ou Lula “1.3”

Dentro dessa “essência macunaímica” do país, a expectativa do fundador da Empiricus é que um eventual governo Lula fique mais ou menos no meio termo entre as duas gestões do ex-presidente. Ou nas palavras de Felipe Miranda, um “Lula 1.3”.

Isso significa que o governo do petista deve ficar um pouco mais próximo ao mercado como foi o primeiro mandato do que a versão mais intervencionista que marcou os quatro anos seguintes. “Dado o nível de preço atual, acho que a bolsa anda bem com esse Lula 1.3.”

O cenário positivo para o mercado de ações também se sustenta caso Bolsonaro consiga a reeleição. Miranda inclusive espera uma gestão mais liberal que a primeira, quando o governo foi “forçado ao keynesianismo” a partir da pandemia da covid-19.

Para ele, a diferença entre Lula e Bolsonaro deve ficar menos no plano macro e mais nas ações que devem responder melhor à vitória de um ou de outro.

Com o petista, as ações do setor educacional e as incorporadoras de baixa renda devem se beneficiar. Já com Bolsonaro, as estatais tendem a apresentar um melhor desempenho na bolsa.

Empiricus indica quatro ações para encarar a crise

É claro que a perspectiva mais favorável para a bolsa vai depender também do mercado externo. Ou seja, o rumo das ações deve ser ditado pelo trabalho dos bancos centrais no combate à inflação e do risco de recessão, do ritmo da economia chinesa e da crise geopolítica com a invasão da Ucrânia.

Por isso, as recomendações da equipe de Felipe Miranda para os clientes da Empiricus têm se concentrado em dois grandes polos de alocação.

No primeiro, ele coloca bancos e commodities, que se beneficiam de um ambiente mais inflacionário e de juros altos. Do outro, as ações de empresas com exposição à economia doméstica.

Com a expectativa de agravamento da crise externa, o segundo grupo começa a ganhar preferência nas carteiras da Empiricus.

“O mercado está ficando cada vez mais preocupado com a China. A Europa está numa situação delicadíssima e o Fed precisa subir os juros nos Estados Unidos. Tudo isso vai bater no ritmo de crescimento global e afetar as commodities. Então a gente está procurando aumentar o peso no que a gente chama de cíclico doméstico.”

Além da exposição à economia brasileira, Felipe Miranda recomenda ações de empresas baratas, com qualidade e com liquidez.

Nesse grupo se sobressaem quatro papéis: Iguatemi (IGTI11), Cosan (CSAN3), Itaú Unibanco (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11). No último caso, o próprio estrategista da Empiricus lembra que ele também fala na condição de acionista do banco de investimentos.

Sobre a ressaca vivida pela bolsa após a euforia do breve período de juros baixos, Miranda avalia que faz parte dos ciclos de mercado. Com uma diferença: “Agora há quase 5 milhões de CPFs na bolsa. Então desta vez houve um processo educativo importante, que foi passar pelo processo na própria carne.”

Leia a seguir outros trechos e mais detalhes da entrevista:

Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe da Empiricus
“O investidor aprendeu que bolsa não sobe todo ano, que você não acha a nova Magazine Luiza na esquina todo dia”, diz Felipe Miranda

Bolsa barata

“É fundamental a gente entender que a bolsa já entrou muito barata neste ano. Desde o final de junho de 2021, quando começa a questão da reforma do imposto de renda, o “meteoro” da PEC dos precatórios e as dificuldades todas do orçamento, o país travou por quatro meses. Em paralelo, a inflação já vinha dando sinais muito contundentes, e o que o Banco Central fez com isso? Elevou fortemente as taxas de juros.

Houve ainda um certo exagero de alocação em ações porque as pessoas físicas correram para a bolsa quando o juro foi baixo e depois se assustaram, então sacaram dos fundos de ações e das próprias posições diretas para comprar renda fixa. Tudo isso castigou demais a bolsa.

Então, a gente entra esse ano já muito barato e muito avançado no ciclo de aperto monetário, que tem reverberação para agora e me torna otimista.”

A única opção

“O mérito brasileiro em termos relativos é em grande medida resultado do demérito alheio. Quando você começa a ver dentro dos BRICs [sigla para Brasil, Rússia, Índia e China], o Brasil não é propriamente um país muito pujante, mas a Rússia também não deve estar muito legal de morar nesse momento. A China enfrenta desafios no setor imobiliário e siderúrgico, e agora tem essa questão que vem sendo chamada quase como uma segunda guerra fria, com essa proximidade da Rússia. A Índia também aparece nessa relação supercomplicada. Então, meio que por exclusão, o Brasil acaba indo bem.”

Eleições serão o novo “Fim do Brasil” para a Empiricus?

“A eleição não está pesando, mas quando passar eu acho que bolsa vai andar bem porque sai o risco de cauda. O mercado não espera ruptura, mas no momento em que de fato não houver, a coisa melhora. Ou seja, entre a expectativa e a materialização do fato, o que a turma das finanças comportamentais chama de “efeito certeza”, a eliminação do prêmio de risco associado à eleição será positiva.

Agora eu não consigo ver exatamente um tema, ou uma metáfora. Todo mundo fala que eu deveria escrever outro fim no Brasil, mas essas ideias não surgem todo dia. Até porque eu acho que a bolsa vai andar bem depois das eleições, mas não é um momento de grande revolução. A bolsa vai andar, mas nesse caráter meio complacente, macunaímico, medíocre, que é a nossa natureza mais essencial.”

Lula ou Bolsonaro? A preferência do mercado

“A eleição não está fazendo tanto preço no sentido negativo, primeiro porque a bolsa já está meio na bacia das almas. Outra coisa que ficou clara nos últimos meses é que o populismo acontece à esquerda e à direita, então não sei se do ponto de vista prático há tanta diferença assim.

Já do ponto de vista ideológico, se você vai a um evento, o mercado financeiro claramente manifesta a sua preferência política, aplaudindo e ovacionando alguns ministros. Então existe, sim, uma predileção para um lado, mas se der o outro lado também tudo bem. Acho até que lá fora há um sentimento mais palatável ao Lula do que aqui dentro.”

O que a Empiricus espera de Bolsonaro 2

“Um eventual segundo governo de Bolsonaro tenderia a ser mais liberal porque no primeiro ele foi forçado ao Keynesianismo. Depois da pandemia todo mundo teve que entrar e gastar. Inclusive o ministro Paulo Guedes disse aquela frase clássica de que leu Keynes três vezes no original. Então aquele cara de Chicago que pertencia ao liberalismo se colocou como Keynesiano porque naquele momento não tinha o que fazer.

Agora, eu também não tenho muito otimismo no sentido de grandes reformas no segundo governo Bolsonaro. Acho que ele foi cooptado demais, até pela necessidade, e você não vê no Congresso um discurso nesse sentido, de grandes reformas como ele conseguiu fazer na Previdência e de marcos regulatórios setoriais.”

Lula versão 1.3

“Hoje o favoritismo é do ex-presidente Lula. Se ele for eleito, nós na Empiricus acreditamos num governo mais de centro, mas também sem ingenuidade de que haverá reformas estruturais.

Não vejo exatamente um governo “Lula 1” [mais pró-mercado] nem “Lula 2” [mais intervencionista]. Talvez algo entre os dois, só que mais parecido com o Lula 1, porque todo o flerte tem sido mais nessa direção. Mas também tem certas agendas ele que vai ter que compor, por isso acho que vai ser uma coisa mais “Lula 1.3”. Dado o nível de preço da bolsa brasileira, acho que dá para andar bem com esse Lula 1.3.”

As ações para Lula e Bolsonaro

“Se o presidente Bolsonaro se reeleger, as estatais deveriam andar mais na bolsa, com a perspectiva de uma gestão melhor, com menos interferência e menor uso dos bancos públicos para fomentar o crédito. Com Lula, as empresas de educação e as incorporadoras de baixa renda tendem a ir melhor. Mas no geral acho que tudo iria bem.”

Medo da recessão 

“Eu digo que o meu otimismo com o Brasil é em termos relativos porque eu tenho, sim, um medo sobre o comportamento da bolsa global. Por isso a gente tem um hedge [proteção] importante da nossa compra de ativos brasileiros, que é um short [posição vendida] em S&P 500 [índice da bolsa norte-americana], que a gente inclusive aumentou recentemente.

A gente tem muita dúvida do que é necessário fazer para a inflação convergir lá fora. Toda vez em que houve movimentos dessa natureza, a economia dos Estados Unidos entrou em recessão. Então a bolsa americana deveria ter múltiplos menores do que estão na conta hoje. Já houve essa queda, mas ainda talvez precisasse um pouco mais.”

Powell entre Burns e Volcker

“O Jerome Powell [presidente do Fed, o BC norte-americano] está numa escolha entre ser o Paul Volcker e o Arthur Burns. Claro que há um certo exagero na metáfora, mas ele vai ter que fazer essa escolha. O Burns foi o cara que começou a subir a taxa de juros nos anos 1970, mas resolveu parar quando a economia começou a dar uma embicada. O que aconteceu? A inflação veio galopante na cara dele na sequência. Ele foi obrigado a subir ainda mais o juro com atraso, o que gerou mais recessão e desemprego.

O Powell tem sinalizado e usado inclusive referências — e eles não usam essas palavras aleatoriamente —  ao "keeping at it" do Paul Volcker, quando ele fala ‘olha, eu vou manter batendo’. Ou seja, ele deve levar de fato a uma campanha mais agressiva de taxa de juros. E aí, como falou o Ray Dalio, se o juro for para 4,5% a gente precisaria ver a bolsa caindo 20% lá fora.”

Os dois polos e as quatro ações da Empiricus

“O que a Empiricus tem recomendado e adotado é um ‘barbell’, ou seja, dois grandes polos de alocação de risco. De um lado bancos e commodities, porque um ambiente inflacionário favorece os dois setores. Do outro lado, as small e mid caps brasileiras, que estão muito amassadas.

Só que o mercado está ficando cada vez mais preocupado com a China. A Europa está numa situação delicadíssima, e o Fed precisa subir os juros nos Estados Unidos. Tudo isso vai bater no ritmo de crescimento global e afetar as commodities.

Então a Empiricus está procurando aumentar o peso no que a gente chama de cíclico doméstico, com ações de empresas de qualidade que se beneficiem desse Brasil melhor, mas que estejam baratas e tenham liquidez.

A gente encontra quatro nomes que preenchem esses requisitos, e estamos concentrando mais as nossas carteiras neles: Iguatemi (IGTI11), Cosan (CSAN3), BTG Pactual (BPAC11) e Itaú (ITUB4).

A bolsa hoje tem outros nomes baratos, mas que não estão com resultados bons, e outros de qualidade, mas com múltiplos altos. É o caso de Arezzo (ARZZ3). A gente gosta, mas não estamos comprando mais porque já tem um valuation premiado.”

A pessoa física e os ciclos da bolsa

“Cada ciclo de alta da bolsa tem o seu falso herói. Infelizmente, não há indicador antecedente maior de captação para bolsa do que performance recente. Os investidores compram bolsa nessa hora, quando deveriam comprar agora que o juro está alto e está barato, porque o juro é cíclico também.

Mas esse último ciclo trouxe uma diferença: agora há quase 5 milhões de CPFs na bolsa. Então desta vez houve um processo educativo importante, que foi passar pelo processo na própria carne. O investidor aprendeu que bolsa não sobe todo ano, que você não acha o novo Magazine Luiza na esquina todo dia. Isso é bem diferente dos ciclos anteriores para pessoa física.”

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
REESTRUTURAÇÃO

Azul (AZUL4) revela o que pesou para decisão de recuperação judicial nos EUA — e promete sair em tempo recorde do Chapter 11

31 de maio de 2025 - 9:07

Executivo da aérea diz que demora em liberação de crédito do governo pesou na decisão de pedir recuperação nos EUA

EM BOM PORTUGUÊS

Coala Festival volta a Portugal com intenção de ser plataforma da música em português no mundo

31 de maio de 2025 - 8:16

Do underground paulistano ao palco em Caiscais, Portugal, Gabriel Andrade, criador do Coala Festival, conta como segunda edição do festival na Europa, neste fim de semana (31 e 1º) amplia seu projeto de promover a música em língua portuguesa no globo

GANHADORES E PERDEDORES

As maiores altas e quedas do Ibovespa em maio: curva de juros, recuperação judicial e balanços do 1T25 ditam o desempenho das ações

30 de maio de 2025 - 20:03

Varejistas se saíram bem nesse último mês, enquanto a Azul repetiu o pior desempenho do Ibovespa e até deixou o índice

ELEIÇÕES NO HORIZONTE

Desaprovação ao governo Lula atinge o maior nível da série e coloca em risco reeleição do presidente, segundo pesquisa do AtlasIntel

30 de maio de 2025 - 16:48

O levantamento é o primeiro do instituto após as fraudes do INSS e do aumento do IOF

DIVERSIFICANDO O FUNDING

Agibank estreia no mercado de FIDCs com captação de R$ 2 bilhões com lastro em carteira de crédito consignado

30 de maio de 2025 - 16:28

O banco pretende destinar os recursos levantados com a captação para o funding das operações de crédito

MAIS UM PASSO

Adeus, recuperação judicial: Ações da Gol (GOLL4) saltam na B3 após sinal verde para novo aumento de capital bilionário

30 de maio de 2025 - 12:30

Os acionistas deram sinal verde em assembleia para o aumento de capital bilionário previsto no plano de reestruturação; saiba os próximos passos

MAKE IN INDIA

Embraer (EMBR3) quer voar ainda mais alto na Índia e cria subsidiária para expandir presença no mercado indiano

30 de maio de 2025 - 10:19

Companhia anunciou nesta sexta-feira (30) o estabelecimento de uma subsidiária no país com sede em Nova Delhi; entenda os objetivos por trás do lançamento

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De hoje não passa: Ibovespa tenta recuperação em dia de PIB no Brasil e índice favorito do Fed nos EUA

30 de maio de 2025 - 8:07

Resultado do PIB brasileiro no primeiro trimestre será conhecido hoje; Wall Street reage ao PCE (inflação de gastos com consumo)

É HORA DE DAR TCHAU

Carrefour (CRFB3): ações se despedem hoje da bolsa brasileira; quem optou por BDRs recebe dividendos semana que vem

30 de maio de 2025 - 6:33

Mudança acontece após os acionistas locais optarem pela conversão da empresa em subsidiária integral da matriz francesa

SD ENTREVISTA

Se o PIB surpreender, será para cima (de novo), diz economista-chefe do Inter; o que esperar dos números da economia no 1º trimestre

29 de maio de 2025 - 18:09

Economistas têm revisado para cima as projeções para o PIB do Brasil no primeiro trimestre de 2025, mas a surpresa pode ser ainda maior

AJUSTANDO O PORTFÓLIO

Fuga da bolsa brasileira: investidores abandonam as ações — mas sair da renda variável pode custar caro no futuro

29 de maio de 2025 - 15:34

Enquanto investidores se afastam cada vez mais da bolsa brasileira, o cenário se torna cada vez mais favorável para a renda variável local

VISÃO DO GESTOR

“Foi aula de psicologia gratuita sobre o que o PT pensa de nós”, diz Stuhlberger sobre aumento do IOF

29 de maio de 2025 - 15:00

Gestor do lendário fundo Verde vê como “assustador” sinal do governo de que investidor precisa pagar pedágio para comprar dólar

NA CONTRAMÃO

Mais risco = mais retorno? Nem sempre. No mercado de fundos imobiliários, o buraco tem sido mais embaixo; entenda

29 de maio de 2025 - 11:44

Levantamento do BTG Pactual e da Empiricus Research revelou que carteira de FIIs com menor volatilidade apresentou melhor desempenho do que o CDI acumulado

POUSO FORÇADO A CAMINHO?

Recuperação Judicial da Azul (AZUL4) causará turbulência para seus acionistas minoritários; entenda como processo pode afetar as ações

29 de maio de 2025 - 11:39

Companhia aérea entrou com pedido de reestruturação nos Estados Unidos — o temido Chapter 11 — nesta quarta (28)

SOB PRESSÃO

Haddad está com os dias contados para discutir alternativas ao aumento do IOF — mas não há nenhuma proposta concreta até agora

29 de maio de 2025 - 9:51

O líder do governo no Congresso afirmou que o governo tem 10 dias para dialogar sobre alternativas ao decreto que elevou as alíquotas do IOF

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Prevenir é melhor que remediar: Ibovespa repercute decisão judicial contra tarifaço, PIB dos EUA e desemprego no Brasil

29 de maio de 2025 - 8:17

Um tribunal norte-americano suspendeu o tarifaço de Donald Trump contra o resto do mundo; decisão anima as bolsas

MUDANÇAS NO BALANÇO

Entenda a resolução do BC que estremeceu as provisões dos bancos e custou ao Banco do Brasil (BBAS3) quase R$ 1 bilhão no resultado do 1T25

29 de maio de 2025 - 6:08

Espelhada em padrões internacionais, a resolução 4.966 requer dos bancos uma abordagem mais preventiva e proativa contra calotes. Saiba como isso afetou os resultados dos bancões e derrubou as ações do Banco do Brasil na B3

IMPACTO DA GUERRA COMERCIAL

Nvidia reporta balanço acima do esperado e ações saltam no after market, mas bloqueio de seus chips para China afeta guidance

28 de maio de 2025 - 18:45

Lucro por ação e receita bateram as estimativas, mas resultados trimestrais já viram impacto de bloqueio das exportações de chips para o Gigante Asiático

LAÇOS ESTREITOS

De São Paulo a Xangai em um clique: China abre seu mercado de ações para o Brasil em uma parceria rara de ETFs recíprocos 

28 de maio de 2025 - 18:04

Primeiros fundos lançados na B3 para investir direto em ações chinesas são da Bradesco Asset e já estão sendo negociados

SD ENTREVISTA

Se não houver tag along na oferta de Tanure pela Braskem (BRKM5), “Lei das S.A. deixou de nos servir”, diz presidente da Amec

28 de maio de 2025 - 16:17

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Fábio Coelho explica os motivos pelos quais a proposta do empresário Nelson Tanure pelo controle da Braskem deveria acionar o tag along — e as consequências se o mecanismo for “driblado”

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar