Petrobras (PETR4) — em breve — sob nova direção: Tarcísio de Freitas anuncia presidente da estatal para secretaria em SP
Caio Paes de Andrade foi escolhido pelo novo governador paulista para assumir a pasta de Gestão e Governo Digital
Muito em breve a Petrobras (PETR4) deve estar sob nova direção. A estatal, que passou por sucessivas trocas de comando durante o governo de Jair Bolsonaro e toda a polêmica do preço dos combustíveis, deve, mais uma vez, ter um novo presidente.
Isso porque o grupo de transição do governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira (6) os nomes de três novos secretários e um dirigente que vão compor a nova administração paulista do governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, foi escolhido para assumir a pasta de Gestão e Governo Digital. Hoje, a secretaria incorpora também a estrutura de Orçamento, que deve passar a fazer parte de outra pasta.
O troca-troca na Petrobras
A Petrobras não deu detalhes sobre até quando Paes de Andrade deverá permanecer no cargo. Seu mandato vai até abril de 2023, mas integrantes do governo de transição gostariam que ele renunciasse antes, para agilizar a troca de comando da estatal.
"Nas próximas semanas, o presidente Caio seguirá na sua atual função e não participará da transição em São Paulo", disse a Petrobras.
A Petrobras passou por várias trocas de comando neste ano no governo Bolsonaro, que, de olho na reeleição, substituiu algumas vezes os presidentes da estatal que se negavam a infringir o estatuto da empresa em nome da queda do valor da gasolina.
Leia Também
Caio Paes de Andrade entrou no lugar de José Mauro Ferreira Coelho e anunciou algumas reduções de preços desde que assumiu o posto.
Quem é o presidente da Petrobras que vai pra SP?
Caio Paes de Andrade foi secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia. Ele tem formação em Comunicação Social pela Universidade Paulista em São Paulo, pós-graduação em Gestão pela Harvard University e Mestrado em Administração de Empresas pela Duke University.
Mestre em Engenharia Química pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e doutor em Economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getúlio Vargas, Lucas Pedreira do Couto Ferraz, foi confirmado na secretaria nomeada por ele de Assuntos Internacionais. Ferraz é o atual secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
A chegada de Ferraz e Paes de Andrade confirma o domínio de nomes vinculados a Guedes no secretariado paulista. Além deles, o economista Samuel Kinoshita e o coordenador da transição Guilherme Afif, que foram assessores do ministro, também devem assumir cargos na gestão
- Leia também: O caos de Putin! Ameaça russa gera congestionamento de navios, mas preço do barril desaba; entenda
Quem mais foi escolhido?
Já Laís Vita, atual chefe da assessoria de imprensa de Tarcísio, foi nomeada para a secretaria de Comunicação de SP. Ela coordenou a equipe de comunicação ao longo da campanha eleitoral e chefiou a Assessoria Especial de Comunicação do Ministério da Infraestrutura quando Tarcísio era ministro. É jornalista formada pela Universidade Federal da Bahia.
Atual secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia, o Superintendente Regional do DNIT em São Paulo, Coronel Sérgio Codelo, vai assumir o Departamento de Estradas de Rodagem.
Até o momento, 11 secretários foram anunciados. Entre eles, o deputado federal bolsonarista Guilherme Derrite (PL), confirmado na Segurança Pública, e o ex-prefeito e presidente do PSD, Gilberto Kassab, na Secretaria de Governo.
Após sondar o ministro da Economia, Paulo Guedes, para ser secretário da Fazenda em São Paulo, o governador eleito escolheu dois nomes ligados a ele para o secretariado.
Veja os demais indicados para as pastas
- Educação: O escolhido para chefiar a pasta foi Renato Feder, paulistano que deixará o posto de secretário de Educação do Paraná para assumir a função no Estado natal. Feder é graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestre em Economia pela USP.
- Saúde: O futuro secretário de Saúde de São Paulo será o médico Eleuses Paiva. Ele foi presidente da Associação Médica Brasileira por dois mandatos, de 1999 a 2005. Ex-vice-prefeito de São José do Rio Preto (SP), é um dos nomes indicados pelo grupo político de Gilberto Kassab (PSD). Paiva foi a favor da ampliação do acesso à vacina anticovid ao longo da pandemia para controlar a disseminação do vírus.
- Casa Civil: O novo chefe da Casa Civil será o advogado Arthur Lima, que compõe o quadro de secretários indicados pelo próprio governador eleito e é considerado um nome técnico, que não tem filiação partidária. Lima chegou a ocupar o cargo de diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (atual Infra S.A.) e foi diretor-executivo do Fundo de Saúde da Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal.
- Infraestrutura, Meio Ambiente e Transportes: O nome escolhido por Tarcísio para chefia a secretaria análoga ao ministério que ele chefiou na gestão Bolsonaro é Natalia Resende. Ela vai comandar uma "supersecretaria", que incorpora a de Infraestrutura e Meio Ambiente com a de Logística e Transportes.
- Governo: O novo secretário de Governo da nova gestão será o presidente do PSD Gilberto Kassab. O anúncio oficial ainda não foi feito pelo novo governo, mas Tarcísio de Freitas confirmou a informação ao ser questionado por jornalistas ao chegar a evento organizado pelo Esfera Brasil, em hotel no Guarujá.
- Segurança Pública: Indicado pelo clã Bolsonaro, Guilherme Derrite é oficial da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) e comandou a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) de 2010 a 2013. O deputado é afinado com a ala mais ideológica do bolsonarismo e já se manifestou contra o uso de câmeras nos uniformes dos policiais.
- Turismo: Roberto Lucena, que é pastor evangélico e está no terceiro mandato como deputado federal, será o novo secretário do Turismo. Lucena chefiou a pasta em São Paulo em 2015 e 2016 no governo Geraldo Alckmin e vice-presidente da Comissão do Turismo da Câmara dos Deputados.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]