Os acionistas da Oi (OIBR3) têm um compromisso para este início de ano: a assembleia geral marcada para o próximo dia 27. A missão: analisar a proposta de incorporação da Oi Móvel, em recuperação judicial.
A subsidiária será extinta e o acervo líquido, avaliado em R$ 1,073 bilhão, será incorporado ao patrimônio da Oi.
"A incorporação representa uma das operações de reorganização societária previstas no Plano de Recuperação Judicial, com vistas à otimização das operações e incremento dos resultados da Oi e suas controladas diretas e indiretas, bem como à obtenção de uma estrutura mais eficiente e adequada", diz a empresa em fato relevante.
Na nota, a Oi indica ainda que tem a totalidade de ações da subsidiária, por isso não haverá aumento no patrimônio líquido, nem alteração do capital social nem diluição aos acionistas.
A Oi e os frutos da unificação
A empresa estima que a unificação das operações trará redução de custos e ganhos de sinergia, gerando maior eficiência na oferta de serviços. Os custos da incorporação devem ficar em torno de R$ 27,9 milhões.
A incorporação da subsidiária está prevista no Plano de Recuperação, aprovado em Assembleia Geral de Credores e homologados pelo juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.