Putin sem Big Mac: McDonald’s anuncia saída definitiva da Rússia após 32 anos; veja quanto essa decisão vai custar
Em março, a rede de lanchonetes havia decidido suspender temporariamente a operação das quase 850 lojas no país, por tempo indeterminado
Mais do que Big Mac e batatas fritas, a chegada McDonald's a Moscou em 31 de janeiro de 1990 foi uma rachadura visível na Cortina de Ferro — e a mais proeminente tentativa do presidente da então União Soviética, Mikhail Gorbechev, de abrir um país em ruínas para o mundo.
Naquele dia, cerca de 30.000 lanches foram servidos e a unidade da Praça Pushkin teve que ficar aberta horas depois do planejado por causa de uma multidão que estava na porta.
Mais de 30 anos depois, o símbolo da glasnost — como ficou conhecida a política de abertura de Gorbechev — anuncia a saída definitiva do país, ameaçando lançar a Rússia em um processo de isolamento mais profundo.
Quanto custará a saída da Rússia?
Em março, logo após o início da guerra na Ucrânia, o McDonald's seguiu outras empresas ocidentais e fechou temporariamente seus restaurantes na Rússia.
Nesta segunda-feira (16), a empresa informou que venderá seus negócios no país. Embora seja dona da maioria dos restaurantes — o que significa que há um negócio rico em ativos a ser negociado — a transação pode não ser tão fácil assim.
Segundo especialistas, dada as circunstâncias da venda, os desafios financeiros enfrentados por potenciais compradores russos e o fato de que o McDonald's não licenciará sua marca ou identidade, é improvável que o preço de venda chegue perto do valor pré-invasão.
Leia Também
- SIGA A GENTE NO INSTAGRAM: análises de mercado, insights de investimentos e notícias exclusivas sobre finanças
Por isso, a própria rede estima uma baixa significativa ao sair da Rússia — entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,4 bilhão. A notícia, no entanto, não alterou as ações do McDonald's no início do pregão em Nova York.
Dados do balanço do último trimestre mostraram que a suspensão das atividades na Rússia custou US$ 127 milhões ao McDonald's. Cerca de US$ 27 milhões vieram de custos com pessoal, pagamentos de aluguéis e suprimentos. Os outros US$ 100 milhões, de alimentos e outros itens descartados.
No final do ano passado, o McDonald's tinha 847 restaurantes na Rússia. Juntamente com outros 108 na Ucrânia, eles representaram 9% da receita da empresa em 2021.
Atualmente, mais de 100 restaurantes do McDonald's são de propriedade de franqueados. A agência de notícias russa RIA Novosti informou anteriormente que vários deles permaneceram abertos apesar da guerra na Ucrânia.
O desmanche do McDonald's na Rússia
Assim que a venda for finalizada, os restaurantes russos serão desmanchados, ou seja, os locais não poderão mais usar o nome, o logotipo ou o menu do McDonald's.
O McDonald's informou ainda que os funcionários serão pagos até o fechamento da transação e que terão emprego futuro com qualquer comprador em potencial.
O CEO Chris Kempczinski disse estar orgulhoso dos mais de 60.000 trabalhadores empregados na Rússia e que a decisão foi "extremamente difícil".
Os 108 restaurantes da rede na Ucrânia permanecem fechados devido ao conflito, mas a empresa continua pagando salários integrais a todos os seus funcionários.
*Com informações do Markets Insider, da BBC e da CNN
‘It’s time!’: O tão aguardado dia do debate da eleição americana entre Donald Trump e Kamala Harris finalmente chegou
Antes da saída de Biden, muitos consideravam Kamala Harris uma candidata menos competitiva frente a Trump, mas, desde então, Harris surpreendeu com um desempenho significativamente melhor
Por que investir no exterior é importante mesmo quando os rendimentos em renda fixa no Brasil estão tão atraentes?
Especialistas discutiram como os eventos globais estão moldando as estratégias de investimento e a importância da diversificação internacional
Depois de virar as costas para o bitcoin (BTC), Rússia começa a testar pagamentos internacionais com criptomoedas neste mês
Apesar da recente legislação, a proibição da Rússia de usar criptomoedas para pagamentos domésticos continua em vigor
Acordo preliminar para evitar greve é visto “com bons olhos” e faz ações da Boeing saltarem quase 6% hoje
Os trabalhadores aceitaram uma recomposição salarial geral de 25% nos próximos quatro anos, reconhecendo as dificuldades financeiras da empresa
Round 2 da bolsa: Ibovespa acompanha inflação dos EUA em preparação para dados do IPCA
Nos EUA, aumentam as apostas por um corte de juros maior; por aqui, inflação persistente sinaliza aumento das taxa Selic
Ajuste seu alarme: Resultado do payroll define os rumos dos mercados, inclusive do Ibovespa; veja o que esperar
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano será decisivo para antecipar o próximo passo do Fed
Acabou a farra do Ibovespa? Setembro começou mal para a Bolsa, mas não é motivo para preocupação
Alguns fatores parecem ter pesado no humor, como os velhos riscos fiscais que voltaram aos holofotes e o bloqueio da plataforma X
Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa repercute cardápio de notícias locais e dados sobre o mercado de trabalho dos EUA
Números do governo central e da balança comercial dividem atenção com Galípolo, conta de luz e expectativa com payroll nos EUA
Como uma visita de Putin à Mongólia pode se transformar em um problema para o Brasil no G-20
Pelo tratado do TPI, a Mongólia deveria ter cumprido um mandado de prisão expedido contra Putin por causa da guerra na Ucrânia
Embraer (EMBR3), Yduqs (YDUQ3) e Petz (PETZ3) são as maiores altas da bolsa em dia de ganho de 1% do Ibovespa
O mercado também devolve parte das perdas recentes; nas duas primeiras sessões de setembro, o principal índice de ações da B3 chegou a acumular queda de 1,21%
O mês do cachorro louco mudou? Depois das máximas históricas de agosto, Ibovespa luta para sair do vermelho em setembro
Temores referentes à desaceleração da economia dos EUA e perda de entusiasmo com inteligência artificial penalizam as bolsas
Existe espaço para o real se fortalecer mesmo que o Banco Central não suba a Selic — e aqui estão os motivos, segundo a Kinea Investimentos
Apesar do “efeito Rashomon” nos mercados, gestora se mantém comprada na moeda brasileira e no dólar norte-americano
Aumento das tensões internacionais faz Goldman Sachs recomendar ouro, mesmo com o metal perto das máximas históricas
Há, contudo, um novo elemento que coloca ainda mais lenha na fogueira do rali do ouro, e ele vem da demanda — ou, melhor dizendo, a falta dela — da China
O Ibovespa experimentou novos recordes em agosto — e uma combinação de acontecimentos pode ajudar a bolsa a subir ainda mais
Enquanto o ambiente externo segue favorável aos ativos de risco, a economia brasileira tem se mostrado mais resistente que o esperado
Primavera Sound é cancelado no Brasil e na América Latina em 2024; T4F (SHOW3) diz o motivo
Segundo o documento, a decisão foi tomada após “muitos meses de trabalho e tentativas para garantir a realização do festival”
Setembro finalmente chegou: Feriado nos EUA drena liquidez em início de semana com promessa de fortes emoções no Ibovespa
Agenda da semana tem PIB e balança comercial no Brasil; nos EUA, relatório mensal de emprego é o destaque, mas só sai na sexta
Agenda econômica: PIB do Brasil e o dado mais importante da economia dos EUA são os destaques da semana; veja o calendário completo
Investidores aguardam início de corte de juros nos EUA e dados do payroll vão indicar a magnitude da tesourada do Federal Reserve
A 3R Petroleum vai trocar de nome — e também de ticker; veja quando ela deixará de negociar como RRRP3
Novo nome da 3R Petroleum “reforça a brasilidade, a bravura da equipe e parceiros na entrega de melhores resultados”, diz CEO.
Ibovespa salta mais de 6% e é o melhor investimento de agosto; bitcoin (BTC) despenca 11% e fica na lanterna – veja ranking completo
Impulsionado principalmente pela perspectiva de cortes de juros nos Estados Unidos, o índice registrou o melhor desempenho mensal deste ano
Vem mais intervenção aí? Dólar dispara pelo quinto dia seguido, Banco Central entra com leilões e Campos Neto diz o que pode acontecer agora
Além de fatores técnicos e da valorização da moeda norte-americana no exterior, um conjunto de questões locais colabora com a escalada da divisa em relação ao real