Mark Zuckerberg não curtiu. Meta, dona do Facebook, derruba Nasdaq e arrasta bolsas após queda inédita no número de usuários
Fundador da empresa aponta a concorrência do Tik Tok e o bloqueio de dados da Apple como os grandes vilões do desempenho no quarto trimestre do ano passado

A Meta (FBOK34) flopou. A expressão muito usada na internet não é comum ao mercado, mas se encaixa bem com a realidade financeira da dona do Facebook: depois de apresentar na quarta-feira (02) resultados trimestrais abaixo das projeções e registrar uma queda inédita do número de usuários, a holding derrubou o Nasdaq e arrastou as bolsas em Nova York.
O índice das empresas de tecnologia terminou o pregão desta quinta-feira (03) em queda de 3,74%, pressionado pelo desempenho da Meta no quarto trimestre de 2021. E levou com ele o Dow Jones, que fechou em baixa de 1,45%, e o S&P 500, que caiu 2,44%.
As ações da Meta (FB) desabaram 23% ontem no after market americano depois de a empresa fundada por Mark Zuckerberg apresentar números ruins para o período entre outubro e dezembro de 2021 e projeções fracas para o primeiro trimestre de 2022.
Por isso, a sangria dos papéis da empresa continuou hoje, com queda de 27% dos papéis em Nova York. Aqui na B3, os BDRs da rede social (FBOK34) fecharam em queda de 11%.
A dona do Facebook divulgou resultados pela primeira vez depois de mudar o nome para Meta e ficou abaixo das estimativas de lucro por ação para o quarto trimestre de 2021 - US$ 3,67 contra US$ 3,84 das expectativas do mercado.
Como se não bastasse, a companhia projetou receita de US$ 27 bilhões a US$ 29 bilhões para o primeiro trimestre, abaixo das expectativas dos analistas de US$ 30,15 bilhões, segundo a Refinitiv. Confira o balanço completo da empresa.
Leia Também
Usuários caem, e a culpa é da concorrência
Pela primeira vez, a Meta reportou um declínio do número de usuários ativos diários em relação ao trimestre anterior, atribuindo o efeito inédito a concorrentes como Tik Tok e até mesmo a gigantes da tecnologia como a Apple.
Falando após os resultados, o fundador da Meta, Mark Zuckerberg, admitiu que o Tik Tok está crescendo rápido demais, podendo ser uma ameaça, e que as receitas de publicidade vão sofrer diante não apenas da concorrência, mas das novas políticas de privacidade da Apple.
A trilionária fabricante de iPhones bloqueou os dados que compartilhava com plataformas como Facebook e Twitter, o que tornou um desafio a publicidade de alta eficiência baseada em algoritmos.
O metaverso também não ajudou a Meta
Além de prever um crescimento de receita mais fraco do que o esperado no próximo trimestre, a dona do Facebook mostrou que o Reality Labs, sua grande aposta para o futuro, perdeu US$ 10 bilhões ano passado.
A Meta lançou o segmento Reality Labs, compreendendo seu negócio focado no metaverso. A unidade faturou US$ 877 milhões no quarto trimestre, com prejuízo operacional de US$ 3,3 bilhões.
Para André Kim, sócio e analista da GeoCapital, esse tipo de investimento não é de curto prazo. “Se o metaverso não der certo, a Meta volta aos seu business como antes. É uma empresa que tem caixa para queimar em inovação”, diz.
Segundo o analista, é normal que as margens da Meta diminuam com o investimento em novas tecnologias. “Se a empresa perder investimento, ela seguirá lucrativa e se der certo, será ainda mais”, acrescenta.
Vale lembrar que a Meta também está apostando mais em produtos que geram menos receita no curto prazo, mas que os executivos acreditam ter grande potencial de crescimento, como o Reels no Instagram. Confira nossa matéria especial sobre as big techs em 2022.
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master
Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?
Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão
Ânima Educação (ANIM3) abocanha fatia restante da UniFG e aumenta aposta em medicina; ações sobem na bolsa hoje
A aquisição inclui o pagamento de eventual valor adicional de preço por novas vagas de medicina
Natura (NATU3) vai vender negócios da Avon na América Central por 1 dólar… ou quase isso
A transação envolve as operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana; entenda a estratégia da Natura
Nas turbulências da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL54): investir nas ações das aéreas é um péssimo negócio ou a ‘pechincha’ é tanta que vale a pena?
No mercado financeiro, é consenso que o setor aéreo não é fácil de navegar. Mas, por mais que tantas variáveis joguem contra as empresas, uma recuperação da Azul e da Gol estaria no horizonte?
Como a Braskem (BRKM5) foi do céu ao inferno astral em apenas alguns anos — e ainda há salvação para a petroquímica?
Com prejuízo, queima de caixa ininterrupta e alavancagem elevada, a Braskem vivencia uma turbulência sem precedentes. Mas o que levou a petroquímica para uma situação tão extrema?
Construtoras sobem até 116% em 2025 — e o BTG ainda enxerga espaço para mais valorização
O banco destaca o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida, que ampliou o público atendido e aumentou o teto financiados para até R$ 500 mil
Mesmo com acordo bilionário, ações da Embraer (EMBR3) caem na bolsa; entenda o que está por trás do movimento
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais
Boeing é alvo de multa de US$ 3,1 milhões nos EUA por porta ejetada de 737-Max durante voo
Administração Federal de Aviação dos EUA também apontou que a fabricante apresentou duas aeronaves que não estavam em condições de voo e de qualidade exigido pela agência
Petrobras (PETR4) passa a integrar o consórcio formado pela Shell, Galp e ANP-STP após aquisição do bloco 4 em São Tomé e Príncipe
Desde fevereiro de 2024, a estatal atua no país, quando adquiriu a participação nos blocos 10 e 13 e no bloco 11
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL54) lideram as altas da B3 nesta sexta-feira (12), em meio à queda do dólar e curva de juros
As companhias aéreas chegaram a saltar mais de 60% nesta semana, impulsionadas pela forte queda do dólar e da curva de juros
Simplificação do negócio da Raízen é a chave para a valorização das ações RAIZ4, segundo o BB Investimentos
A companhia tem concentrado esforços para reduzir o endividamento, mas a estrutura de capital ficará desequilibrada por um tempo, mesmo com o avanço de outros desinvestimentos, segundo o banco
Nova aposta do Méliuz (CASH3) para turbinar rendimentos com bitcoin (BTC) traz potencial de alta de mais de 90% para as ações, segundo o BTG
Para os analistas do banco, a nova negociação é uma forma de vender a volatilidade da criptomoeda mais valiosa do mundo e gerar rendimento para os acionistas
BTG vê avanço da Brava (BRAV3) na redução da dívida e da alavancagem, mas faz um alerta
Estratégia de hedge e eficiência operacional sustentam otimismo do BTG, mas banco reduz o preço-alvo da ação
Banco do Brasil (BBAS3): está de olho na ação após MP do agronegócio? Veja o que diz a XP sobre o banco
A XP mantém a projeção de que a inadimplência do agro seguirá pressionada, com normalização em níveis piores do que os observados nos últimos anos
Petrobras (PETR4) produz pela primeira vez combustível sustentável de aviação com óleo vegetal
A estatal prevê que a produção comercial do produto deve ter início nos próximos meses
Francesa CMA conclui operação para fechar capital da Santos Brasil (STBP3), por R$ 5,23 bilhões
Com a operação, a companhia deixará o segmento Novo Mercado da B3 e terá o capital fechado
O que a Petrobras (PETR4) vai fazer com os US$ 2 bilhões que captou com venda de títulos no exterior
Com mais demanda que o esperado entre os investidores gringos, a Petrobras levantou bilhões de reais com oferta de títulos no exterior; descubra qual será o destino dos recursos
A conexão da Reag, gigante da Faria Lima investigada na Carbono Oculto, com o clube de futebol mais querido dos paulistanos
Reag fez oferta pela SAF do Juventus junto com a Contea Capital; negócio está em fase de ‘due diligence’
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) e Copasa vão distribuir mais de R$ 500 milhões em proventos; veja quem tem direito a receber
Ambas as companhias realizarão o pagamento aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio