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Flavia Alemi

Flavia Alemi

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.

Hoje não

Fundos donos de 20% das ações do Burger King (BKBR3) dizem ‘não’ à oferta do Mubadala

Posicionamento de acionistas vem alguns dias após conselho do Burger King também se manifestar contra a oferta do Mubadala

Flavia Alemi
Flavia Alemi
22 de agosto de 2022
15:07
placa do Burger King em frente a loja
Imagem: Shutterstock

No que depender de alguns dos principais acionistas do grupo controlador do Burger King (BKBR3) no Brasil, a empresa não terá mesmo um novo rei. 

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Nesta segunda-feira (22), a Zamp — empresa que detém os direitos da marca da rede no Brasil —  recebeu uma carta assinada por um grupo de acionistas na qual eles dizem não ter interesse em aceitar a oferta de aquisição do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos.

O documento leva a assinatura das gestoras Atmos Capital, Fitpart, BW GSS, Mar Asset Management e Vista Capital, que, juntas, representam 20,44% do capital social da Zamp.

Quem capitaneou o posicionamento foi a Atmos, que detém 7,4% das ações do Burger King Brasil, e a Mar, conforme o Seu Dinheiro apurou. A reportagem tentou contato com as gestoras, mas ainda não obteve resposta. A matéria será atualizada caso as empresas se manifestem.

Leia também: Putin dá xeque-mate na Europa e faz Reino Unido atuar com urgência — a terra da Rainha pede ‘socorro’ do outro lado do mundo; descubra o que está em jogo

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Composição acionária da Zamp

Para o Credit Suisse, a postura desses acionistas já era esperada, tendo em vista que as ações do Burger King já estão cerca de 10% acima da oferta do Mubadala.

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Desde 1º de agosto, quando a oferta veio a público, as ações BKBR3 subiram 12,7% e, nesta segunda, operam em alta de 2,88%, a R$ 8,57.

Não está claro se os acionistas estão esperando uma oferta concorrente ou que o Mubadala refaça a proposta com números mais interessantes.

Além das gestoras mencionadas acima, compõem o quadro acionário da Zamp o Morgan Stanley, com 9,7%, o próprio Burger King do Brasil, com 9,4%, a Vinci Capital Partners, com 6,4%, e a EGT Management, com 0,03%. 

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Outros 2,4% das ações estão na tesouraria da Zamp e 58,9% estão nas mãos de outros investidores institucionais, pessoas físicas e jurídicas. 

Vale lembrar que, na semana passada, o conselho de administração da controladora do Burger King também já havia se manifestado contra a oferta do Mubadala. 

Segundo o conselho, os planos estratégicos do Mubadala não diferem da estratégia atual da Zamp. No seu parecer, o conselho diz ainda que não tem elementos suficientes para avaliar a capacidade do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos em executar os planos estratégicos da companhia.

Relembre a oferta

No dia 1º de agosto, o Mubadala oficializou uma oferta pública voluntária para aquisição das ações ordinárias (OPA) da Zamp. 

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Ela visa a aquisição de 45,15% das ações de emissão da companhia, ao preço de R$ 7,55 por ação, e movimentaria algo em torno de R$ 938,6 milhões. 

Assim, o Mubadala se tornaria controlador, com 50,10% do capital social da operadora do Burger King. 

O leilão da OPA está marcado para 15 de setembro, se o Mubadala não cancelar a oferta.

Burger King ainda no vermelho

Com capital aberto na B3 desde 2017, o Burger King Brasil mudou o nome da empresa para Zamp em maio deste ano com o objetivo de se distanciar da marca, uma vez que o grupo também administra as lanchonetes Popeyes no Brasil.

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O grupo está no vermelho desde 2020, mas vem conseguindo melhorar os resultados desde que atingiu prejuízo de mais de R$ 500 milhões no primeiro trimestre de 2021. 

Nos resultados mais recentes, do segundo trimestre de 2022, o prejuízo caiu para R$ 77,3 milhões.

No mesmo período, o endividamento bruto total da companhia atingiu R$ 1,055 bilhão, mas, deduzindo o caixa disponível de R$ 563,9 milhões, a dívida líquida cai para R$ 491,2 milhões.O número é 54,5% maior que o do mesmo período do ano passado.

Por outro lado, a receita líquida vem se recuperando e chegou a R$ 883,3 milhões, um crescimento de 55,5% na comparação anual. O faturamento alcançou o nível recorde de R$ 3,3 bilhões em vendas líquidas, 15% acima de 2019, antes da pandemia.

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