Esh Capital aumenta fatia na Gafisa (GFSA3) e marca posição na disputa contra Nelson Tanure; relembre o caso
O aumento da fatia da Esh ocorre algumas semanas antes da assembleia geral extraordinária que discutirá uma proposta de ação de responsabilidade contra Tanure e os demais administradores e membros do conselho fiscal da empresa

A Esh Capital não está economizando estratégias em sua disputa contra o empresário Nelson Tanure, controlador da Gafisa (GFSA3). A gestora de Vladimir Timerman informou nesta sexta-feira (23) que a participação do fundo Esh Theta na construtora subiu para 11,06%.
O aumento da fatia da Esh ocorre algumas semanas antes da assembleia geral extraordinária que discutirá uma proposta de ação de responsabilidade contra Tanure e os demais administradores e membros do conselho fiscal da empresa, bem como responsáveis solidários.
A Gafisa suspendeu a convocação original da gestora para 2 de janeiro alegando irregularidades, mas marcou um encontro em 9 de janeiro. Os investidores avaliarão as acusações contra os executivos de terem causado prejuízos à construtora em decorrência de supostos atos ilícitos e operações irregulares entre 2019 e 2022.
Uma das operações questionadas é a 17ª emissão de debêntures da companhia. Os ativos foram alvo do primeiro embate jurídico entre gestora e construtora, que terminou com a Esh obtendo uma liminar que impediu a conversão das debêntures em ações.
A decisão foi recebida na semana passada pela companhia, e, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), também suspende os efeitos da cláusula de vencimento antecipado dos títulos.
Gafisa: aumento de capital polêmico
Na pauta também consta proposta de destituição dos membros do conselho de administração e do conselho fiscal e eleição de novos representantes para essas posições, em virtude de uma suposta quebra dos deveres fiduciários.
Leia Também
O último item a ser discutido inclui o cancelamento e/ou não homologação do aumento de capital social de R$ 150 milhões anunciado pela incorporadora. A operação também foi alvo de um pedido de arbitragem da Esh protocolado no final de semana anterior.
Fontes ouvidas pelo Seu Dinheiro afirmam que uma das principais preocupações da gestora é justamente que as alterações de participações acionárias promovidas pelo aumento de capital, que será homologado nos primeiros dias úteis do próximo ano, sejam utilizadas por Nelson Tanure para garantir votos suficientes e formar uma maioria favorável aos conselhos na assembleia.
Gafisa diz que terá prejuízo com decisão favorável à Esh
Por outro lado, no caso da suspensão da conversão de debêntures, a Gafisa afirma que a liminar obtida pela Esh trará prejuízo. Isso porque a decisão limita a capacidade de prosseguir com o desenvolvimento de projetos estratégicos em imóveis adquiridos com os R$ 245,5 milhões levantados pela operação.
Esses empreendimentos, aliás, são o motivo por trás do embate judicial. A Esh alega que os terrenos negociados pertencem a uma empresa de Nelson Tanure, o controlador da companhia.
Na época da emissão, em dezembro do ano passado, a Gafisa informou que o objeto da transação era o pagamento das quotas de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que detinha ativos localizados em Cabo Frio e em Campo Grande, na cidade do Rio de Janeiro.
A incorporadora confirmou que irá recorrer da decisão, e “pleiteará nas vias cabíveis o ressarcimento pelos prejuízos decorrentes da medida cautelar”.
Relembre o caso
A ação sobre as debêntures também corre em segredo de Justiça. Mas, ainda segundo fontes consultadas pela reportagem, a gestora alega que todas as etapas da emissão foram irregulares e representam um “flagrante prejuízo à companhia e seus acionistas” para beneficiar Tanure.
Vale destacar que os títulos são conversíveis em ações. Considerando isso, a Esh acredita que o objetivo final da operação é diluir os acionistas e aumentar a participação do empresário na companhia.
A contrapartida para a empresa seriam “ativos podres” vendidos por uma sociedade do próprio Tanure chamada Wotan. Já a Gafisa alega ter “plena convicção de que a aquisição dos ativos imobiliários objeto das Debêntures deu-se em estrito atendimento à legislação e regulamentação em vigor”.
“Ambos empreendimentos têm potencial transformacional para a companhia. O de Cabo Frio será o maior empreendimento que a Gafisa já conduziu no Rio de Janeiro; o de Campo Grande tem não só grande potencial de VGV como uma área que está sob estudo pelo time da Gafisa Propriedades para aproveitamento comercial”, dizia o comunicado publicado na data do anúncio da emissão.
Procuradas pela reportagem, Gafisa e Esh Capital informaram que não irão comentar sobre o tema.
J&F, dos irmãos Batista, compra participação da Eletrobras (ELET3) na Eletronuclear por R$ 535 milhões e estreia no setor de energia nuclear
O acordo também prevê que a holding dos Batista assumirá garantias e adotará as providências necessárias com os credores e parceiros da Eletronuclear
Reag oficialmente troca de mãos, e novo controlador revela planos. Agora, o que falta é uma OPA
Com a operação, a holding Arandu Partners comprou cerca de 87,4% do capital total da Reag. Veja os próximos passos
BRB rebate acusações de negócios com Master “às margens do Banco Central”; confira os detalhes
Segundo o documento, as operações realizadas pelo BRB seguem a dinâmica natural do mercado financeiro, “sempre com o objetivo de gerar eficiência, rentabilidade e crescimento”
Moura Dubeux (MDNE3) ainda pode subir mais de 50%, na visão do Bradesco BBI; veja o novo-preço alvo da construtora nordestina
Banco revisou estimativas após balanço do terceiro trimestre e destaca que companhia superou as expectativas
Streaming famoso vai mudar de nome e você vai ficar com cara de tacho quando souber qual é
Menos “+”, mais confusão: a Apple rebatiza seu streaming para parecer simples, mas o nome agora vale por três
Gol (GOLL54): o que acontece com as 100 mil pessoas físicas que têm a ação com a proposta de fechar o capital?
Com 99% das ações já nas mãos do Grupo Abra, a Gol quer encerrar o capital e comprar a fatia que ainda pertence aos minoritários; veja as condições
R$ 1 bilhão em jogo? Guararapes contrata BTG Pactual para ajudar na venda do shopping Midway Mall e ações sobem
Shopping de Natal, no Rio Grande do Sul, teve Ebtida de R$26,9 milhões no trimestre passado
Titãs de Wall Street superam previsão de lucro e receita, mercado gosta, mas ações caem; entenda os motivos
Citigroup e Wells Fargo conseguem romper a maré de perdas em Nova York e papéis chegam a dispara mais de 7% nesta terça-feira (14)
Banco Master tem conta de R$ 1 bilhão em CDBs até o fim do mês — e corre contra o tempo para conseguir pagar
Vencimento se soma ao prazo de pagamento de linha de crédito concedida pelo FGC e torna venda do Will Bank urgente
XP inicia cobertura de 3 empresas do setor elétrico e que podem subir até 55%; veja quais
No setor elétrico, a Neoenergia, que passa por um momento decisivo, tem preço-alvo de R$ 42,60, com potencial de valorização de 55%, segundo a XP
Ações, dividendos e Fundo 157: Vale (VALE3) emite alerta para um antigo golpe agora repaginado
Vale (VALE3) alerta sobre golpe envolvendo dividendos, ações e o Fundo 157
Mais um interessado nos jatos da Embraer (EMBR3): TrueNoord fecha pedido firme de quase R$ 10 bilhões para aviões E195-E2
O negócio contempla o pedido firme de 20 jatos E195-E2 e ainda garante direitos de compra para mais 30 aeronaves
Apagão nacional: o motivo por trás do blecaute que deixou milhões no escuro na madrugada
Incêndio em subestação no Paraná teria provocado reação em cadeia no sistema elétrico, deixando parte do país sem luz por até uma hora
Gol (GOLL54) quer voar para longe da bolsa de valores: entenda a proposta que pode fechar o capital da aérea
Plano da Gol abre caminho para o fechamento de capital e saída da B3, em meio à baixa liquidez das ações e às exigências da bolsa por reenquadramento
Vem aí a tão esperada incorporação do Banco Pan: BTG Pactual propõe ficar com 100% do capital e ações BPAN4 disparam 26% na B3
O banco de André Esteves pretende incorporar integralmente o Pan, transformando-o em uma subsidiária completa do grupo BTG. Entenda o que vem pela frente
A Embraer (EMBR3) vai mudar: novo ticker passa a valer a partir de 3 de novembro na bolsa brasileira e em Nova York
O anúncio sugere um esforço da fabricante brasileira de aeronaves de unificar sua identidade corporativa nos mercados em que atua
Produção da Aura Minerals (AURA33) sobe no 3T25 e conquista otimismo de bancos. Hora de comprar?
Mineradora teve um avanço de 16% na produção consolidada em comparação ao período trimestre anterior; saiba o que fazer com as ações agora
O que o Mercado Livre (MELI34) quer no segmento de farmácias?
Mercado Livre quer atuar no segmento por meio do seu marketplace, o que hoje é proibido pela legislação brasileira
Banco Inter (INBR32) deve ser o grande beneficiado com mudanças no crédito imobiliário anunciadas pelo governo, diz BofA
Banco Inter tem maior exposição a crédito imobiliário que os pares, que faz com que a liberação de recursos e o novo fôlego para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação) tenham um impacto maior no crescimento da sua carteira, diz Bank of America (BofA)
Banco Central aprova aumentos de capital do Banco Master e do Will Bank
No Master, o capital saltou de R$ 1,16 bilhão para R$ 1,58 bilhão, aumento de R$ 419 milhões. Já no Will Bank a alta foi de R$ 419 milhões, com o capital chegando a R$ 789 milhões