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Cotações por TradingView
Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Sucesso em números

Ação da Moura Dubeux (MDNE3) dispara quase 12% após prévias que mostram recorde de vendas em 2021

Papel, que acumula queda de mais de 70% desde o IPO, ganha fôlego com prévias operacionais positivas do quarto trimestre

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
13 de janeiro de 2022
17:13 - atualizado às 19:21
Empreendimento da Moura Dubeux em Pernambuco
Empreendimento da Moura Dubeux em Pernambuco. Imagem: Divulgação

Com a alta dos juros, os investidores vêm torcendo o nariz para as construtoras na bolsa, mas ao menos uma delas mostrou, com dados, que tem motivos para celebrar - e as ações dispararam nesta quinta-feira (13).

Após a divulgação de boas prévias operacionais na noite de ontem, com o maior volume de vendas anual da sua história, os papéis da incorporadora pernambucana Moura Dubeux (MDNE3) fecharam com alta de 11,94%, a R$ 5,53.

O dia foi de marasmo na bolsa brasileira, com o Ibovespa em terminando a sessão com queda de 0,15%.

A Moura Dubeux é uma das empresas mais deixadas de lado de um setor que já é, atualmente, patinho feio na bolsa. Por atuar no Nordeste, um mercado imobiliário considerado mais arriscado que o do eixo Rio-São Paulo, a incorporadora nordestina abriu o capital em fevereiro de 2020, e desde então sua ação já perdeu mais de 70% do valor.

Porém, por sua dominância na região, seus números têm vindo fortes. Segundo as prévias divulgadas ontem à noite, a companhia registrou R$ 341 milhões em vendas e adesões líquidas no quarto trimestre de 2021, 17,6% a mais que no mesmo período de 2020.

Assim, as vendas líquidas no ano totalizaram R$ 1,3 bilhão, 84,8% acima de 2020 e o maior volume da história da companhia.

Os lançamentos totalizaram R$ 182 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) líquido no quarto trimestre, uma redução de 59,7% em relação ao mesmo período de 2020. Mas, no ano, os lançamentos totalizaram VGV líquido de R$ 1,1 bilhão, 65,2% a mais que em 2020.

A velocidade de vendas medida pelo indicador Vendas sobre Oferta (VSO) foi de 27,2% no trimestre e 58,5% em 2021, ambos com melhora em relação aos trimestres anteriores e o quarto trimestre do ano passado.

Foram adquiridos 17 terrenos no quarto trimestre, elevando o VGV do banco de terrenos da companhia a R$ 6 bilhões. A geração de caixa totalizou R$ 7,4 milhões no quarto trimestre e R$ 66,3 milhões no ano de 2021.

Credit Suisse tem avaliação positiva

Para os analistas do banco Credit Suisse, os números da Moura Dubeux foram positivos, e a melhora na velocidade de vendas da companhia, apesar do cenário mais desafiador, reforçou sua posição de liderança na região Nordeste.

"Embora o mercado normalmente tenha uma visão cética em relação à exposição a cidades fora da região Sudeste do país, nós temos uma visão positiva para a dominância da Moura Dubeux na região Nordeste, uma vez que a falta de competidores bem estruturados pode resultar numa performance resiliente no caso de um ambiente mais desafiador", dizem os analistas em relatório.

O Credit Suisse tem recomendação de compra para as ações da Moura Dubeux, com preço-alvo de R$ 8, um potencial de alta de quase 62% em relação ao fechamento de ontem.

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