Apple (AAPL34) e Tesla (TSLA34) deram uma forcinha para o S&P 500 nesta terça-feira (17). O índice mais amplo de Nova York terminou o dia em alta junto com Dow Jones e Nasdaq — também embalados por outras ações de crescimento de mega capitalização.
As fortes vendas do varejo em abril nos EUA ajudaram a aliviar as preocupações com a desaceleração do crescimento econômico.
Os números do varejo norte-americano vieram dentro do esperado. As vendas subiram 0,9% em abril; excluindo automóveis, a alta foi de 0,6%.
Outro dado divulgado hoje mostrou que a produção industrial acelerou 1,1% no mês passado, acima das estimativas de 0,5%, e acima do avanço de 0,9% em março.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento:
- Dow Jones: +1,34%, 32.655,05 pontos
- S&P 500: +2,02%, 4.088,93 pontos
- Nasdaq: +2,76%, 11.984,52 pontos
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Aperto monetário no foco
O aperto monetário não saiu do foco dos investidores. Nas últimas sessões, os índices em Wall Street recuaram pressionados por temores de que um aumento mais agressivo da taxa de juros pode jogar a economia dos EUA em recessão.
Em um evento nesta terça-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, disse que o banco central norte-americano continuará caminhando na direção do aperto monetário até que fique claro que a inflação está em declínio.
Os traders estão precificando uma chance de 85% de um aumento de 50 ponto percentual na taxa de juros em junho.
S&P 500 sobe, mas e as bolsas na Europa?
Assim como o S&P 500, as bolsas europeias fecharam em alta, com os mercados globais tentando aproveitar algum momento positivo visto no início da nova semana de negociações.
O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 1,2%, com os recursos básicos subindo 3,5% para liderar os ganhos.
- Londres: +0,72%
- Paris: +1,30%
- Frankfurt: +1,59%
A guerra na Ucrânia continua sendo um foco importante para o sentimento do mercado na Europa, com combates no leste e sudeste do país.
Na segunda-feira (16) surgiram notícias de que mais de 260 combatentes ucranianos, incluindo alguns gravemente feridos, foram retirados da siderúrgica Azovstal — um último reduto das forças ucranianas na cidade em ruínas de Mariupol — e levados para áreas sob controle da Rússia.