Bitcoin (BTC) em análise: dois estudos apontam para diferentes direções para o futuro do preço da maior criptomoeda do mundo. Mas quem estará certo? Especialista comenta
Enquanto uma delas acredita que o bitcoin pode chegar até os US$ 200 mil dólares, a outra prevê que a maior criptomoeda do mundo deve voltar aos US$ 38 mil

A clarividência é um dom ainda incerto de alguns grupos humanos. Será sorte, preparo ou o poder de prever o futuro? O que se sabe é que existe 50% de chance da previsão dar certo e, no caso dessas duas projeções de preço para o bitcoin (BTC), pelo menos uma delas sairá como a grande perdedora da vez.
Brincadeiras com o futuro à parte, dois estudos sobre o mercado de criptomoedas chamam a atenção nesta quarta-feira (09) pelo contraste direto das previsões.
Enquanto uma delas acredita que o bitcoin pode chegar até os US$ 200 mil, a outra prevê que a maior criptomoeda do mundo deve voltar aos US$ 38 mil.
Bitcoin: para cima ou para baixo?
Desde as máximas históricas, o BTC já perdeu cerca de 35,70% do valor, sendo negociado na casa dos US$ 44 mil.
Essa alta volatilidade, tradicional do mercado de criptomoedas, deve aumentar a intensidade do “longo inverno”, período de baixa do mercado cripto, segundo o JP Morgan.
A análise da instituição financeira leva em conta a alta volatilidade do ativo em relação ao seu valor de mercado.
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Dessa forma, a previsão de preço para o segundo semestre deste ano foi cortada em cerca de 75%: o JP Morgan agora vê o bitcoin a US$ 38 mil, contra a estimativa anterior de US$ 150 mil. Isso representa uma queda de 12% em relação à cotação atual.
BTC: na contramão
Por outro lado, segundo um relatório da divisão Fsinsight da empresa de research Fundstrat, a previsão é de dobrar a aposta para o final de 2022.
Enquanto alguns analistas previam uma alta do bitcoin que poderia elevar a maior criptomoeda do mundo ao patamar de US$ 100 mil, a Fsinsight acredita que o BTC pode chegar aos US$ 200 mil — o que representa uma alta de 500% aproximadamente, na cotação atual.
Já o ethereum (ETH) teria uma alta menor, de “apenas” 400%, o que levaria a segunda maior criptomoeda do mundo ao patamar de US$ 12 mil.
Tanto a Fsinsight quanto a Fundstrat estão otimistas com o potencial positivo das criptomoedas. O chefe de pesquisa da Fundstrat Global Advisors ainda insistiu que o bitcoin tem “crescimento exponencial à frente” recentemente.
A nota destaca que a entrada de investidores institucionais contribuiu para o crescimento do mercado no ano passado. Entretanto, ainda existe espaço para mais investimento em ativos digitais.
Por fim, a casa ainda destaca que o Federal Reserve pode acabar com essa festa, mas faz uma ressalva. “Toda classe de ativos pode sofrer uma reviravolta e cair 50% se o Fed acelerar a alta de juros para 4% amanhã ou no próximo mês”, comentou o estrategista sênior da Fsinsight, Sean Farrell.
“Mas se as coisas permanecerem como estão agora, o lado altista do bitcoin e do ethereum ainda é muito maior do que o lado baixista”.
Uma lupa na criptomoeda
Prever o preço do bitcoin é uma tarefa difícil por uma série de fatores. Em primeiro lugar, porque não existe um “preço justo” para uma criptomoeda, tendo em vista que o valor se forma conforme sua utilização em rede.
Além disso, o BTC tem pouco mais de 13 anos, e o que chamamos de mercado de ativos digitais é muito mais recente do que isso. Dessa forma, existe um pouco espaço de tempo para analisar um histórico do que aconteceu e menos acontecimentos para ajudar a prever o que pode acontecer.
Somado a isso, é um mercado altamente volátil e qualquer notícia pode fazer uma criptomoeda disparar ou derreter.
“Não existe uma métrica óbvia do bitcoin, mas ele pode crescer exponencialmente. Entre US$ 38 mil e US$ 200 mil, eu compro a tese de US$ 200 mil”, afirma André Franco, especialista em criptomoedas e head de research do Mercado Bitcoin.
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