Bitcoin (BTC) volta aos US$ 21 mil, mas ethereum rouba os holofotes com disparada de 16% semana; veja como operam as principais criptomoedas do mercado
A moeda digital segue surfando na onda “grande fusão” ao dar mais um passo em direção à sua versão definitiva
Depois de enfrentar dias difíceis, o bitcoin (BTC) finalmente recuperou o folêgo neste domingo (17). A estrela do mercado apagou as perdas registradas na última semana e voltou ao patamar dos US$ 21 mil. Mas quem chama mesmo a atenção hoje e rouba os criptos-holofote é o ethereum (ETH).
A moeda digital segue surfando na onda “grande fusão" ao dar mais um passo em direção à sua versão definitiva — que chegou a “ficar ameaçada” por causa do do Longo Inverno Cripto.
Por volta das 13h40, o ethereum saltava 16% nos últimos sete dias, a US$ 1.344,68. Veja como operam as dez maiores criptomoedas do mercado:
Nome | Preço | 24h % | 7d % |
---|---|---|---|
Bitcoin (BTC) | US$ 21.075,52 | -0,28% | +1,44% |
Ethereum (ETH) | US$ 1.344,68 | -0,53% | +15,96% |
Tether (USDT) | US$ 0,9998 | 0,00% | +0,03% |
USD Coin (USDC) | US$ 0,9999 | 0,00% | -0.02% |
BNB (BNB) | US$ 249,89 | +2,28% | +7,46% |
Binance USD (BUSD) | US$ 1,00 | +0,01% | +0,15% |
XRP (XRP) | US$ 0,3478 | -0,25% | +7,44% |
Cardano (ADA) | US$ 0,4485 | -0,81% | -2,07% |
Solana (SOL) | US$ 38,96 | -0,86% | +6,52% |
Dogecoin (DOGE) | US$ 0,06355 | -0,80% | -4,75% |
Ethereum (ETH) passou no teste
De acordo com os desenvolvedores, os testes realizados na rede paralela do ethereum — chamada de rede shadow ou também testnet — foram um sucesso.
A nona rodada de testes de estresse da rede antes da “grande fusão” (ou The Merge) aconteceu para examinar a eficiência do sistema MEV (maximal extractable value, ou valor extraível máximo, em tradução livre).
Em linhas gerais, o MEV serve para tornar a rede ainda mais descentralizada, dando autonomia para os indivíduos emitirem e manipularem novos tokens (criptomoedas) e priorizar transações mais urgentes na blockchain por meio da mudança do sistema de validação.
O que é "A Fusão"?
O The Merge (“A Fusão”, em tradução livre) trará uma eficiência energética para a segunda maior criptomoeda do mundo, além de permitir a escalabilidade (crescimento) da rede de maneira mais segura — e é um dos destaques do segundo semestre para o mercado de moedas digitais. São três pontos principais:
- Eficiência energética, com a migração do sistema de proof-of-work (PoW, ou “prova de trabalho”) para proof-of-stake (PoS, ou “prova de participação”);
- Redução nas taxas de transação mais baixas, que podem chegar facilmente aos US$ 100 na média e dificultam o crescimento da rede;
- Maior velocidade de transação.
No cronograma de atualizações programado, o The Merge deve acontecer em algum momento entre agosto e setembro deste ano.
A atualização não tem data certa para acontecer por causa dos sucessivos testes para manter a rede estável durante a fusão.
Os desenvolvedores permanecem preocupados com a possibilidade de tirar, acidentalmente, a blockchain do ar, o que explica a demora.
Veja também - O bitcoin (BTC) não morreu I O inverno cripto acabou? I 5 criptomoedas para o segundo semestre
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A mesma semana em que acontece o The Merge também é marcada por um elevado apetite de risco
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