Rússia e Ucrânia trazem cautela às bolsas e mercado cripto, Cielo dispara e o potencial para as ações da Petrobras; confira os destaques do dia
Nesta sexta-feira, o Ibovespa recuou 0,57% e terminou o dia aos 112.879 pontos. O dólar fechou a semana em 5,14
Muita coisa pode mudar em um curto espaço de tempo. Uma doença desconhecida vira uma pandemia, uma moda toma conta da internet, um conflito geopolítico domina as páginas dos jornais, e poucas palavras, proferidas pelas pessoas certas, alteram o rumo do mercado financeiro global.
É bem provável que até algumas semanas atrás muitos investidores tivessem certa dificuldade para indicar a Ucrânia no mapa ou explicar a complexidade das relações dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas a escalada de tensão das últimas semanas e os repetidos alertas dos Estados Unidos de que uma invasão russa é iminente fizeram com que esse cenário mudasse.
O que não mudou é que, até agora, uma invasão não aconteceu. A Rússia garante que suas tropas estão se afastando da fronteira, mas a Casa Branca não compra esse discurso e insiste que um conflito – sob falsos pretextos – pode se iniciar nos próximos dias.
Sem paz firmada e sem conflito real (até o momento), os mercados seguem envoltos em uma névoa de incerteza. As bolsas americanas tiveram mais um dia de forte queda e o Ibovespa encerrou uma sequência positiva.
Nesta sexta-feira, o principal índice da B3 recuou 0,57%, aos 112.879 pontos. Embora a baixa semanal acumulada tenha sido de 0,6%, Lucas Xavier, analista técnico da Warren, aponta que isso não indica que o Ibovespa deve reverter a tendência de alta vista até agora.
No câmbio, o dólar à vista seguiu a corrente contrária e não interrompeu o movimento de alívio que tem marcado 2022, mais uma vez apoiado no forte fluxo estrangeiro que ajuda na valorização do real. Hoje, o recuo foi de 0,52%, a R$ 5,1400, uma queda de 1,95% na semana.
Leia Também
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
SEMANA EM CRIPTO
Rússia e Ucrânia com a ‘mão no volante’ do mercado e grandes bancos de olho nas criptomoedas: o que movimentou o bitcoin (BTC) e o que esperar da próxima semana com a ‘Lei Biden’. Quem volta ao radar é o projeto de lei de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, para as criptomoedas após intensos debates com Janet Yellen.
HORA DE COMPRAR
Ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) já subiram 42% em dólar em 3 meses, mas o BofA vê espaço para mais e eleva preço-alvo. Com petróleo em alta e dividendos, analistas mantêm recomendação de compra para a Petrobras, apesar do risco político.
NEGÓCIO BILIONÁRIO
Cielo (CIEL3) levanta quase R$ 1,5 bilhão com venda da MerchantE e ação dispara na bolsa. Preço da venda, estabelecido em dólar, ficou bem abaixo do valor da aquisição, mas a depreciação cambial dos últimos anos mitigou a perda em reais.
DESTAQUE DO DIA
Rumo (RAIL3) despenca mais de 8% após balanço fraco, mas tem analista vendo a queda como oportunidade. Embora a empresa tenha apresentado resultado anêmico no quarto trimestre, alguns especialistas acreditam que pode ser a hora de embarcar nos papéis.
DINHEIRO NOVO
Grupo Tigre, sinônimo de tubos e conexões, recebe investimento de R$ 1,350 bilhão de fundo norte-americano. Advent International passará a deter 25% do capital da empresa, que pretende usar o dinheiro para acelerar a expansão internacional.
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje