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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Petróleo despenca 10% e pressiona Ibovespa, mas ‘sprint final’ das ações do Magazine Luiza (MGLU3) aliviam a queda; dólar sobe

O medo de uma recessão global voltou a dominar o dia e o Ibovespa sofreu com a queda do petróleo

Jasmine Olga
Jasmine Olga
5 de julho de 2022
18:50 - atualizado às 18:56
petróleo caindo sobre notas de dólar afeta bolsas hoje
Imagem: Shutterstock

Se o primeiro semestre foi comandado pelo temor de uma inflação alta persistente, o segundo semestre parece ter apresentado a todos a sua nova vilã ainda nos primeiros dias de julho – a recessão. 

Na primeira metade do ano, parecia mais fácil para o mercado financeiro se distrair com narrativas paralelas, mas agora dia sim e dia também os investidores reúnem mais evidências que sustentam a tese de que a desaceleração econômica está no horizonte. 

Dados piores do que o esperado na Europa, China com novos casos de coronavírus e a projeção pessimista de alguns dos maiores bancos do mundo guiaram os negócios hoje. No pregão desta terça-feira (05), o temor foi tamanho que a cotação do petróleo despencou cerca de 10%.

Por um lado, o alívio no preço da commodity aliviou a curva de juros americana e permitiu que as bolsas em Wall Street recuperassem terreno. O Nasdaq subiu 1,75%, o S&P 500 avançou 0,16% e o Dow Jones, impactado pelas perdas do setor de energia, caiu 0,42%. 

Por outro, índices com uma concentração muito grande de petroleiras acabou sofrendo – o que é o caso do Ibovespa. O principal índice da bolsa fechou longe da mínima, que foi na casa dos 96 mil pontos, mas ainda assim recuou 0,32%, aos 98.294 pontos. O dólar à vista teve um dia de valorização global e subiu 1,19%, a R$ 5,3893. 

Petróleo em queda livre

Mesmo com sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pode ter dificuldades para cumprir a sua meta de produção, o preço do barril da commodity despencou cerca de 10% nesta tarde. 

O grande vilão do dia é o temor de uma recessão global. Embora o sentimento exista desde o início do aperto monetário promovido nos países desenvolvidos, a visão pessimista de analistas do Citigroup contaminou o mercado. 

Segundo um relatório divulgado pelo Citi, caso um quadro de recessão se torne realidade, o preço do barril de petróleo pode cair até o nível dos US$ 65 em 2022 e, quem sabe, chegar até US$ 45 ao fim de 2023 caso os países produtores não interfiram para conter a depreciação da commodity. 

A projeção pessimista vem em um momento em que as cotações estão sob pressão. Desde o início do ano, quando as tensões entre Rússia e Ucrânia se intensificaram, o preço do barril saltou mais de 40%, chegando a superar a casa dos US$ 120. 

Não deu para acompanhar 

Apesar de a queda das commodities ser um fator de alívio para os indicadores de inflação, o mercado de juros operou em alta nesta tarde no Brasil – contrariando o movimento visto em Nova York. 

Isso porque questões locais como a deterioração do cenário fiscal seguem falando mais alto e pressionando as apostas dos investidores. 

No momento, a maior preocupação é a tramitação da PEC dos benefícios, capaz de ter um impacto de R$ 40 bilhões nos cofres públicos. A notícia de que o relator deixará motoristas de aplicativos de fora do leque de beneficiários aliviou a curva de juros no final da sessão, mas não reverteu o quadro. 

Confira o comportamento do mercado de juros hoje:

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI jan/2313,72%13,73%
DI1F25DI Jan/2512,83%12,77%
DI1F26DI Jan/2612,72%12,66%
DI1F27DI Jan/2712,75%12,71%

Sobe e desce do Ibovespa

Em um movimento forte na última hora de pregão, as ações das varejistas dispararam na bolsa. Segundo analistas do mercado, o movimento além de acompanhar a melhora vista em Wall Street também reflete um rebalanceamento das carteiras dos investidores neste início de mês. 

No caso da Petz, as ações subiram após o Credit Suisse e o Goldman Sachs recomendarem a compra dos papéis. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,4012,68%
VIIA3Via ONR$ 2,0210,38%
AMER3Americanas S.AR$ 13,729,41%
PETZ3Petz ONR$ 10,458,85%
EZTC3EZTEC ONR$ 15,817,70%

A forte queda do petróleo levou as petroleiras brasileiras  a caírem forte na sessão desta terça-feira. Apesar disso, os papéis das companhias aéreas, que tendem a ser favorecidas por um recuo no preço dos combustíveis, repercutiram o dólar mais alto e também fecharam no vermelho. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 33,57-7,47%
PRIO3PetroRio ONR$ 21,13-7,28%
PETR3Petrobras ONR$ 30,45-4,40%
PETR4Petrobras PNR$ 28,04-3,77%
GOLL4Gol PNR$ 8,73-3,22%

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