Rússia avança em solo ucraniano e bolsas internacionais encaram mais um dia de perdas fortes; dólar sobe
Forças militares russas seguem avançando em direção a Kiev e os mercados globais ficam pressionados
A terça-feira (01) de carnaval não conta com pregão na B3, mas os mercados internacionais seguem operantes e monitoram de perto o conflito na Ucrânia. Mesmo que rodadas de negociação tenham se iniciado, a tensão segue escalando e as tropas russas avançam em direção à Kiev.
O exército russo atacou a segunda maior cidade ucraniana, Kharkiv, atingindo alvos civis em direção à capital do país. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, participou hoje de uma sessão do Parlamento Europeu, um dia após ter pedido oficialmente a integração do país ao bloco, e agradeceu o apoio recebido até agora.
Segundo as agências russas de notícias Tass e RIA, o Ministério de Defesa da Rússia informou que o país irá atacar Kiev para atingir alvos ligados ao serviço de segurança e à unidade de operações especiais ucranianos. O comunicado pede que civis se retirem da cidade.
O Kremlin insiste que, até o momento, somente infraestrutura militar foi atingida e que civis não correm perigo, mas o Ministério do Interior da Ucrânia informou que 352 civis já foram mortos – incluindo 14 crianças.
Com o conflito tomando novas proporções, as bolsas europeias fecharam em forte queda. Os índices da Alemanha e da França, por exemplo, recuaram quase 4%, por volta das 15h20. As bolsas em Wall Street também operam no vermelho, com uma aceleração das perdas ao longo da tarde. No caso de Nova York, a pressão é limitada pela perspectiva de que o Federal Reserve não deve acelerar o aperto monetário na próxima reunião.
O EWZ, principal ETF brasileiro negociado em Nova York, no entanto, opera em alta de 2,28%, puxado pelo desempenho dos ADRs da Petrobras, que sobem mais de 5%.
Sob pressão
O dólar encara mais um dia de fortalecimento em escala global. O DXY, índice que mede o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta com divisas fortes — como o euro, o iene, a libra e o franco suíço — avança 0,43% no momento. O ouro, tradicional reserva de valor em tempos de crise, tem mais um dia de avanço expressivo acima da casa do 1%.
A elevação da tensão na Ucrânia também volta a pressionar o petróleo. Tanto o barril do WTI quanto o Brent operam com alta de 6%, acima dos US$ 100, no maior nível em sete anos. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está pressionada para elevar a produção e reduzir o valor da commodity, mas não deve agir. A Árabia Saudita já se pronunciou afirmando que irá manter o que foi acordado na reunião anterior e subir lentamente a produção.
Sem chances
Enquanto o presidente russo Vladimir Putin flerta com a possibilidade de uma guerra nuclear, a Casa Branca faz questão de reforçar que essa não é uma possibilidade e que tratados internacionais foram assinados entre as potências para impedir o uso do arsenal disponível.
Acionistas da Zamp (BKBR3) recusam-se a ceder a coroa do Burger King ao Mubadala; veja quem rejeitou a nova oferta
Detentores de 22,5% do capital da Zamp (BKBR3) já rechaçaram a nova investida do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos
Inflação americana segue sendo o elefante na sala e Ibovespa cai abaixo dos 110 mil pontos; dólar vai a R$ 5,23
O Ibovespa acompanhou o mau humor das bolsas internacionais e segue no aguardo dos próximos passos do Fed
Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB
As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional
Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17
O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.
Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo
Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Leia Também
-
Adeus, dólar: Com sanções de volta, Venezuela planeja usar criptomoedas para negociar petróleo
-
Bolsa hoje: Ibovespa recua com pressão de Vale (VALE3) na véspera do balanço; dólar cai após dados nos EUA
-
A bolsa nunca mais vai fechar? O plano da Bolsa de Valores de Nova York para negociar ações 24 horas por dia, sete dias da semana
Mais lidas
-
1
Após o halving, um protocolo 'surge' para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes
-
2
Ficou mais difícil investir em LCI e LCA após mudanças nas regras? Veja que outras opções você encontra no mercado
-
3
Adeus, dólar: Com sanções de volta, Venezuela planeja usar criptomoedas para negociar petróleo