🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Alice Almeida
Alice Almeida
Formada em Jornalismo pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC). É redatora nos portais Seu Dinheiro, Money Times e Empiricus.
Já dá pra respirar?

A calmaria durante a tempestade: apesar das turbulências, Itaú BBA enxerga luz para a MRV (MRVE3)

Em recomendação, analistas afirmam que novidades esperadas para o programa Casa Verde e Amarela podem beneficiar a construtora

Prédio com logo MRV (MRVE3) e céu de fundo
Imagem: Reprodução/Montagem

Que a inflação não está dando sossego para nenhum negócio, não é novidade. E para o setor de construção não poderia ser diferente —, mas, como diz o título desta matéria, parece que já é possível enxergar uma luz para o segmento, em especial a MRV (MRVE3).

As ações da tradicional incorporadora mineira, por exemplo, subiram 6,42% nesta quinta-feira (7), a R$ 9,12, e ficaram entre as maiores altas do Ibovespa hoje. E, entre os fatores que ajudaram a dar uma forcinha para os papéis, está o reforço da visão positiva do Itaú BBA para a empresa.

O banco possui recomendação de compra para as ações da MRV e reiterou a posição da companhia como a sua favorita nesse segmento. Com uma desvalorização de 40,69% nos últimos 12 meses, os papéis MRVE3 estão muito baratos na visão dos analistas do banco.

Vale destacar que, apesar da inflação pressionar os ganhos das construtoras e incorporadoras em geral, a margem das vendas da MRV têm subido todos os meses.

Além disso, outro ponto que também favorece a construtora é a diversificação dos negócios: entre as subsidiárias da MRV, há a Resia — antiga AHS, a incorporadora do grupo nos EUA —; a Luggo, de aluguel de apartamento; e a Urba, de loteamentos.

MRV (MRVE3): riscos — e oportunidades — no horizonte

No entanto, a piora do cenário econômico, inflação descontrolada e juros provocam o medo de que os papéis da MRV (MRVE3) caiam ainda mais nos próximos meses.

O relatório confirma que o contexto é mesmo duro para as construtoras: “Não tenham dúvidas: as construtoras brasileiras estão altamente descontadas, e os investidores podem obter retornos razoáveis com o setor, mas ainda não é o momento para dizer que elas atingiram o fundo (do poço).”

Mas uma corda pode ser jogada em breve para a MRV e as demais construtoras: as revisões do programa Casa Verde Amarela, que estão previstas para acontecer nos próximos dias.

Se as mudanças forem aprovadas, as incorporadoras que atuam no setor de baixa renda poderão aumentar os preços das habitações em até 18%, o que contribuirá para a aceleração da recuperação de margens brutas.

Outros fatores positivos, também vêm das mudanças estruturais do programa, segundo o Itaú BBA. Veja abaixo:

  • Prazos de empréstimo estendidos de 30 anos para 35 anos;
  • Aumento da capacidade de alavancagem por meio da inclusão de contribuição do FGTS de 8%, permitindo uma recuperação mais sustentável de resultados;
  • Aumento de subsídios;
  • Taxas mais baixas.

Veja também: Riscos para a economia no 2º semestre: Lula x Bolsonaro, inflação e juros | Recessão nos EUA?

Como fica se tudo der certo?

Os analistas acreditam que, se todas as mudanças potenciais forem transferidas para os preços de vendas, as margens brutas das construtoras de baixa renda, incluindo a MRV (MRVE3), podem aumentar em até 7,9%, considerando a construção plana e os custos da terra.

O cenário aceleraria o processo de recuperação para essas companhias e traria as margens de volta aos níveis vistos antes do forte aumento dos custos de construção em 2021.

Contudo, o Itaú BBA alerta que a perspectiva só terá resultado no longo prazo. Com o cenário macro novamente positivo, as ações podem dobrar ou até triplicar de valor, como visto em 2018 e 2019.

Os analistas ainda defendem que todas as empresas do setor podem se beneficiar dessas mudanças. No curto prazo, os papéis mais recomendados são os expostos ao segmento de baixa renda, como Direcional (DIRR3), Cury (CURY3) e Plano & Plano (PLPL3), além da própria MRV. 

Para o banco, os investidores estão perdendo ganhos potenciais nas ações focadas na baixa renda descontadas e com expectativas de lucros e “catalisadores” atraentes de curto prazo.

Compartilhe

Diretriz de investimento

Itaú recomenda aumento da exposição à bolsa brasileira a clientes: ‘correção abriu oportunidade de compra’

28 de março de 2024 - 16:35

Para o banco, ações brasileiras estão baratas em relação aos pares e devem se beneficiar de queda da Selic; já bolsa americana tem boas perspectivas, mas preços já estão salgados

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Casas Bahia (BHIA3) disparam 10% e registram maior alta do Ibovespa; ‘bancão’ americano aumentou participação na varejista

28 de março de 2024 - 12:23

O JP Morgan agora é dono de mais de 5,57 milhões de papéis da companhia e deve entrar oficialmente para a lista de maiores acionistas

MERCADOS HOJE

Bolsas hoje: Ibovespa fecha em alta, mas acumula tombo de 4,5% no primeiro trimestre; dólar sobe e volta aos R$ 5

28 de março de 2024 - 6:58

RESUMO DO DIA: O Ibovespa iniciou a sessão desta quinta-feira (28) com dificuldade para manter o fôlego em meio à liquidez reduzida na véspera do feriado de Sexta-feira Santa. Porém, com alta do petróleo impulsionando as ações da Petrobras, o principal índice da B3 firmou-se em território positivo e fechou com um avanço de 0,33%, […]

ENTREVISTA COM O GESTOR

Fundo imobiliário GARE11 anuncia novo aumento de dividendos; confira os planos do gestor para manter os proventos em alta

27 de março de 2024 - 19:01

De acordo com Gustavo Asdourian, o plano é buscar novas oportunidades para vender ativos da carteira do FII comprados a preços mais baixos com lucro

MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Wall Street e bancos dão ‘empurrão’ e Ibovespa fecha em alta; dólar cai

27 de março de 2024 - 6:55

RESUMO DO DIA: Na véspera do último pregão de março e do fim do primeiro trimestre do ano, a bolsa brasileira voltou a acompanhar o tom positivo dos mercados internacionais, em dia de agenda cheia de indicadores locais. O Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,65%, aos 127.690 pontos. Já o dólar fechou a […]

QUEM É ELA?

Por que essa ação que disparou mais de 50% em minutos na bolsa de Nova York

26 de março de 2024 - 20:00

A euforia dos investidores com o papel foi tamanha que forçou a interrupção das negociações em meio ao aumento da volatilidade

EM BUSCA DE SOLUÇÃO

Ação do ex-dono do Grupo Pão de Açúcar desaba quase 50% na bolsa francesa em um único dia e vira “penny stock”

26 de março de 2024 - 16:28

A companhia atravessa um longo processo de reestruturação das dívidas e hoje vale apenas milhões na Bolsa de Paris

RESCISÃO ANTECIPADA E INADIMPLÊNCIA

Fundo imobiliário XP Log (XPLG11) é a nova ‘vítima’ da recuperação judicial do Dia, que quer devolver galpão e não pagou o aluguel ao FII

26 de março de 2024 - 14:58

O Grupo já havia rescindido antecipadamente outro contrato de locação com o fundo, mas não pagou a parcela de verbas rescisórias deste mês

FOI A REESTRUTURAÇÃO?

Prejuízo bilionário: Por que a Casas Bahia (BHIA3) emplacou sexto trimestre seguido no vermelho — e o que o mercado achou

26 de março de 2024 - 10:22

Ação da Casas Bahia abriu em forte queda no pregão de hoje; quantidade de itens não recorrentes no balanço chamou a atenção dos analistas

MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa é arrastado pela baixa de NY e pela prévia de inflação e fecha no vermelho; dólar sobe

26 de março de 2024 - 7:14

RESUMO DO DIA: Na reta final de março, o Ibovespa até tentou retomar os 127 mil pontos. Mas novos indicadores locais, a queda das commodities e o tom negativo de Wall Street foram os verdadeiros obstáculos para o tom positivo. O Ibovespa fechou em queda de 0,05%, aos 126.863 pontos. Já o dólar subiu 0,19% […]

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies