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Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa é atropelado por fuga de risco global e afunda 10% no mês; dólar volta a encostar em R$ 5

O mês de abril interrompeu o que vinha sendo um ano positivo para o Ibovespa, mas as bolsas em Nova York também viveram momentos complicados

Jasmine Olga
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29 de abril de 2022
18:48 - atualizado às 21:43
Ibovespa, bolsa, dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Abril acabou, mas não vai deixar saudades – nem aqui e nem em Wall Street. De cabo a rabo, o mês que passou foi marcado por tensão e perdas para a bolsa brasileira. Não por acaso o principal índice da B3 teve o pior resultado mensal desde o pico da pandemia e as bolsas americanas tiveram um desempenho só comparado à crise de 2008. 

Com a economia chinesa mais uma vez afetada pelo coronavírus e a imposição de isolamentos populacionais severos, e os sinais cada vez mais claros de que o Federal Reserve deve mais uma vez acelerar o ritmo da elevação dos juros americanos, os investidores voltaram a ter calafrios. 

O mercado brasileiro já estava até desacostumado a atravessar um período tão árduo. Depois de três meses de abundância de dinheiro gringo entrando no país, chegou a hora de acompanhar o restante das bolsas globais nas preocupações. 

Com menos investimento estrangeiro e dúvidas sobre como as exportadoras de commodities vão se comportar diante de uma possível desaceleração chinesa, o Ibovespa recuou 10,10% no mês, diminuindo os ganhos do ano para meros 2,91%. 

O dólar, que nas últimas semanas tinha feito o investidor sonhar com cifras cada vez mais baixas, também não aguentou o ritmo alucinante de queda e subiu 3,81% no mês, voltando a encostar na casa dos R$ 5. 

Entre um morde e assopra e outro do cenário macroeconômico, a temporada de balanços também puxa os investidores de volta à realidade. Enquanto algumas big techs trouxeram euforia para a bolsa, outras fizeram com que o Nasdaq, já baqueado pela iminente elevação de juros nos EUA, sofresse com verdadeiros banhos de sangue. 

Hoje, a recuperação na cotação do minério de ferro e do petróleo fez que o Ibovespa sonhasse com um fim de abril mais agradável, mas o principal índice da bolsa brasileira foi atropelado pela queda de mais de 4% do índice de tecnologia de Nova York e de desempenhos igualmente ruins do S&P 500 e do Dow Jones. 

Na B3, a queda foi de 1,86%, aos 107.876 pontos – a mínima do dia. O dólar à vista, depois de oscilar entre perdas e ganhos ao longo de todo o dia, fechou em leve alta de 0,06%, a R$ 4,9427. No mercado de juros, a antecipação pelas reuniões de política monetária da semana que vem falou mais alto, com um movimento de leve alta.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI jan/2313,03%13,04%
DI1F25DI Jan/2512,04%12,03%
DI1F26DI Jan/2611,89%11,84%
DI1F27DI Jan/2711,85%11,83%

A dúvida de milhões

A guerra na Ucrânia está longe de ser superada e a prorrogação do conflito ainda pode gerar muitos desdobramentos negativos para a economia europeia e global, mas o olhar dos investidores não esteve voltado para o leste europeu nas últimas semanas. O grande temor do mercado reside na China

O país tem adotado uma política severa de contenção para o coronavírus e voltou a impor um isolamento social severo nas principais cidades do país. A economia, que já demonstrava sinais de desaquecimento, voltou a sofrer e a preocupação com a demanda por produtos e commodities pesou sobre o valor das ações e dos ativos. 

O governo chinês, no entanto, colocou panos quentes nos temores que cercam a paralisação dos seus principais centros financeiros. Ainda assim, nem todo mundo está confiante de que as medidas adotadas para suportar a economia chinesa consigam mitigar totalmente os efeitos negativos de uma desaceleração econômica.  

Sobe e desce do Ibovespa

O fechamento da venda de 90% da fatia da Petrobras no campo de Albacora Leste para uma subsidiária da PetroRio fez com que a PRIO3 fosse a ação com melhor desempenho na semana. 

A transação está avaliada em US$ 2,2 bilhões. Deste total, US$ 292,7 milhões serão pagos na data de celebração do contrato e outros US$ 1,66 bilhão no fechamento. Além disso, até US$ 250 milhões virão de pagamentos contingentes, que dependem das cotações futuras do Brent. 

Na sequência, o setor de shoppings e a Embraer se beneficiaram de balanços corporativos bem recebidos pelo mercado. Confira as maiores altas da semana:

CÓDIGONOMEVALORVARSEM
PRIO3PetroRio ONR$ 26,709,07%
RRRP33R Petroleum ONR$ 46,236,37%
MULT3Multiplan ONR$ 24,654,76%
IGTI11Iguatemi ONR$ 20,993,86%
EMBR3Embraer ONR$ 14,213,72%

Com o forte recuo das ações no Nasdaq e o avanço dos juros, o setor de consumo e tecnologia foi mais uma vez muito impactado. Confira também as maiores quedas do Ibovespa no período:

CÓDIGONOMEVALORVARSEM
HAPV3Hapvida ONR$ 8,77-13,43%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 4,88-12,07%
BIDI11Banco Inter unitR$ 15,17-11,85%
SOMA3Grupo SomaR$ 12,08-11,57%
RAIL3Rumo ONR$ 16,37-10,40%

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