Boa notícia é má notícia: S&P 500 cai após dado firme de emprego nos EUA; entenda por que isso mexeu com as bolsas lá fora
Embora Londres tenha permanecido fechada por conta do jubileu da rainha, os demais mercados na Europa também recuaram sob pressão dos dados norte-americanos
A forte criação de empregos nos EUA em maio é uma boa notícia por vários motivos, mas não para o S&P 500 e seus parceiros em Wall Street.
E o motivo é simples: um mercado de trabalho aquecido é um incentivo e tanto para que o Federal Reserve (Fed) mantenha o pé no acelerador do aperto monetário.
A estabilidade de preços e o pleno emprego fazem parte do mandato duplo do banco central norte-americano, estabelecido pelo Congresso.
Com a casa em ordem do lado do mercado de trabalho, a tarefa do Fed agora é fazer a inflação voltar para a casa de 2% ano e isso só é possível com o aumento da taxa de juros.
Por isso, os investidores não gostaram de ver a economia norte-americana criar 390 mil vagas em maio — acima dos 328 mil projetados pela agência Dow Jones.
O lado positivo do relatório sob a ótica do mercado é que a taxa de desemprego permaneceu inalterada em 3,6%, enquanto os salários — que muitos acreditam que desempenhará um papel fundamental para determinar se a inflação elevada se consolida — desacelerou.
Mas, a cereja do bolo veio quando a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse hoje que apoia aumentos agressivos de juros, pois não viu evidências suficientes de que a inflação atingiu o pico.
Confira a variação e a pontuação dos três principais índices de ações dos EUA no fechamento:
- Dow Jones: -1,05%, 32.889,70 pontos
- S&P 500: -1,63%, 4.108,54 pontos
- Nasdaq: -2,47%, 12.012,73 pontos
S&P 500 não sente o peso sozinho…
O S&P 500 não sentiu o peso de um relatório de emprego acima do esperado e das consequências para a política do Fed, sozinho.
Os mercados europeus fecharam em baixa nesta sexta-feira, com traders digerindo os dados do mercado de trabalho dos EUA.
O índice FTSE 100, do Reino Unido, permaneceu fechado para as celebrações do Jubileu de Platina da Rainha.
Mas o alemão DAX caiu 0,2%, o francês CAC recuou 0,3% e o italiano FTSE MIB baixou 1,1%.
O ataque da Rússia à Ucrânia também foi o centro das atenções, assim como o recente anúncio da União Europeia (UE) de uma proibição parcial das importações de petróleo russo.
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