S&P 500 vence sobe e desce e fecha em alta; confira o que mexeu com as bolsas lá fora
Previsões sombrias da Microsoft e declarações de membros do Federal Reserve ajudaram a pressionar os índices de ações em Nova York
O S&P 500 conseguiu vencer o sobe e desce que dominou o ritmo das negociações em Wall Street e terminou a sessão desta quinta-feira (02) em alta.
O destaque percentual do dia foi o Nasdaq, que avançou mais de 2%, superando previsões mais sombrias feitas pela Microsoft.
Mais cedo, a gigante do software disse que o lucro e a receita do segundo trimestre devem ficar abaixo das projeções dos analistas.
A estimativa fez os papéis da empresa caírem mais de 1% — pesando sobre o Dow Jones — mas se recuperaram no fim da sessão e terminaram o dia em alta.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento:
- Dow Jones: +1,33%, 33.248,61 pontos
- S&P 500: +1,84%, 4.176,84 pontos
- Nasdaq: +2,69%, 12.316,90 pontos
S&P 500 também sente pressão do Fed
O Federal Reserve (Fed) também pressionou o S&P 500 e os demais índices de ações norte-americanos.
Mais cedo, a vice-presidente do banco central norte-americano, Lael Brainard, afirmou que dificilmente a autoridade monetária para brecar os planos de aperto monetário.
A possibilidade de que um aumento mais agressivo dos juros lance a economia dos EUA em recessão tem perturbado as negociações em Wall Street nos últimos meses.
Bolsas na Europa
Assim como o S&P 500, as bolsas europeias fecharam, em sua maioria, em alta nesta quinta-feira, com os traders continuando a avaliar novos dados sobre inflação e atividade econômica.
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,6%, com o setor de construção avançando 2,1% para liderar os ganhos. Na outra ponta, as ações de petróleo e gás perderam 0,2%.
- Londres: -0,98%
- Paris: +1,27%
- Frankfurt: +1,01%
Os investidores europeus ainda estão digerindo os números de inflação da zona do euro, que acelerou a 8,1% em maio, superando as expectativas e marcando o sétimo recorde consecutivo.
O dado lançou dúvidas sobre o que o Banco Central Europeu fará com as taxas de juros para conter os preços ao consumidor.
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