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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
FECHAMENTO DO DIA

S&P 500 é engolido por avalanche de vendas entre big techs e varejo; veja o gatilho para a queda das bolsas nos EUA

Perspectiva de um aumento de juros mais agressivo volta a assombrar os investidores em Wall Street, que fugiram de ações e outros ativos mais arriscados

Carolina Gama
18 de maio de 2022
17:03 - atualizado às 17:07
Tinta vermelha simula sangue na palavra Wall Street
Imagem: Shutterstock

Ao contrário do que aconteceu na sessão anterior, o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones fecharam a quarta-feira (18) em forte queda, engolidos por uma avalanche de vendas no setor de tecnologia no rastro deixado pela aceleração da inflação nos EUA. 

O gatilho das perdas em Nova York dessa vez foi a Target, que apresentou resultados trimestrais mais fracos do que o projetado. As ações caíram mais de 27% hoje. 

Além do desempenho mais fraco no início de 2022, a varejista norte-americana alertou o mercado sobre as crescentes pressões de custos, confirmando os piores temores dos investidores sobre a aceleração da inflação.

A Lowe’s também contribuiu para o pessimismo que tomou conta de Wall Street, caindo cerca de 6%, depois de divulgar resultados trimestrais mistos, já que a receita e as vendas mesmas lojas ficaram aquém das estimativas.

Os resultados trimestrais provocaram uma liquidação entre as varejistas, com Walmart, Costco Wholesale e Dollar Tree em queda acentuada. A TJX Companies contrariou a tendência, subindo mais de 6% após o lucro da varejista de desconto superar as estimativas.

Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento:

  • Dow Jones: -3,56%, 31.493,56 pontos
  • S&P 500: -4,03%, 3.924,18 pontos
  • Nasdaq: -4,73%, 11.418,15 pontos

Ações sob pressão do juro alto

As ações e outros ativos de risco estão sendo pressionados pela inflação elevada nos EUA e pela tentativa do Federal Reserve (Fed) de conter o avanço dos preços por meio de aumentos dos juros — alimentando preocupações sobre uma possível recessão.

E o presidente do Fed, Jerome Powell, não contribuiu muito para abrandar esses temores ainda que já tenha telegrafado um aumento de 0,50 ponto percentual (pp) — e não de 0,75 pp como parte dos investidores acredita — para a próxima reunião.  

Powell disse na terça-feira (17) que o banco central norte-americano continuará elevando a taxa de juros até que o ritmo da inflação esfrie.

Bolsas na Europa caem menos que o S&P 500

As bolsas europeias fecharam em baixa, mas com perdas menores do que as do S&P 500. Ainda assim, os mercados no velho continente também foram assombrados por temores de uma inflação fora de controle. 

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,1%, com as ações de tecnologia recuando 2,8% para liderar as perdas.

  • Londres: -1,07%
  • Paris: -1,20%
  • Frankfurt: -1,26%

A inflação no Reino Unido disparou para o maior nível em 40 anos ao alcançar 9% em abril. Esse avanço se deveu ao aumento expressivo dos preços dos alimentos e da energia — que tem contribuído para o encarecimento do custo de vida dos britânicos. 

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