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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
FECHAMENTO DO DIA

S&P 500 sente o peso da guerra e da inflação e tem um dos piores trimestres desde a pandemia; confira o fechamento dos índices nos EUA

Aumento dos preços do petróleo deu uma trégua com iniciativas da Casa Branca e da Opep, enquanto bolsas na Europa também sucumbem

Carolina Gama
31 de março de 2022
17:03 - atualizado às 17:04
dadosEua

A combinação da guerra entre na Ucrânia com a perspectiva de um aumento mais agressivo na taxa de juros nos Estados Unidos foi fatal para o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones, que fecharam o dia em baixa — e tiveram um dos piores trimestres desde a crise provocada pela pandemia de covid-19. 

O aumento dos preços das commodities induzido pela guerra amplificou as preocupações com a inflação, enquanto um Federal Reserve (Fed) mais duro alimentou as preocupações com a capacidade de expansão da economia norte-americana. 

Dados divulgados mais cedo mostram que o PCE (o índice de preços para gastos pessoais), uma importante medida de inflação observada pelo Fed, subiu 5,4% em fevereiro em base anual — um pouco abaixo das expectativas de 5,5%.

Para completar o quadro, o otimismo em torno das negociações de paz desta semana desapareceu enquanto as forças ucranianas se preparavam para novos ataques russos na região sudeste.

Além disso, os Estados Unidos e o Reino Unido impuseram novas sanções relacionadas à Rússia. Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto dizendo que os compradores estrangeiros devem pagar em rublos pelo gás russo a partir de 1º de abril.

  • Dow Jones: -1,56%, 34.677,99 pontos
  • S&P 500: -1,56%, 4.530,50 pontos
  • Nasdaq: -1,54%, 14.220,52 pontos

Como foi o trimestre para o S&P 500 e demais índices

A quinta-feira (31) marca o último dia de negociação de março e do primeiro trimestre. As ações subiram na segunda metade do mês, com o S&P 500 e o Nasdaq encerrando o mês com alta de cerca de 5% cada e o Dow, de quase 4%.

No entanto, no primeiro trimestre, o Dow Jones e o S&P 500 caíram cerca de 3%, e o Nasdaq caiu mais de 7%. Para os três índices, este foi o primeiro trimestre negativo desde o início de 2020, que marcou o início da pandemia de covid-19 nos Estados Unidos.

Petróleo, um capítulo à parte

Assim como o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq, os preços do petróleo também caíram nesta quinta-feira, mas por motivos diferentes: o anúncio da Casa Branca sobre a liberação de 1 milhão de barris por dia de petróleo da Reserva Estratégica de Petróleo do país. 

A medida, que valerá nos próximos seis meses, faz parte de um esforço do governo de Joe Biden para acalmar os preços do petróleo e do gás — e, assim, apagar o incêndio provocado pela inflação. 

Somou-se à estratégia dos Estados Unidos a notícia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu aumentar gradualmente a sua produção.

Junto com seus aliados, a Opep vai elevar a oferta de petróleo em 432 mil barris por dia. Antes, o grupo vinha subindo a produção em 400 mil barris por dia dentro de um acordo firmado no ano passado. 

O resultado de todas essas iniciativas foi o petróleo em queda. O preço do Brent, usado como referência internacional, caiu 6,04%, para US$ 104,71 por barril. Já o WTI, a referência para o mercado norte-americano, recuou 6,99%, para US$ 100,28.

E a Europa, como ficou nisso tudo?

As bolsas europeias fecharam em baixa o último pregão de março, mês que marcou o velho continente com incertezas geopolíticas e econômicas globais após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

  • Londres: -0,83%
  • Paris: -1,21%
  • Frankfurt: -1,31%

O pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com queda de 0,7%, mas obteve um ganho de 0,8% em março. O índice de blue-chip europeu encerrou os três primeiros meses de 2022 com perda de mais de 6,3% — seu pior trimestre em dois anos.

Assim como aconteceu com o S&P 500 e todo o mercado norte-americano, a incerteza geopolítica e as preocupações com a aceleração da inflação dominaram o sentimento do mercado em março.

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