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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior operam em queda, com receio do aperto monetário do Fed; Ibovespa fica de olho em Campos Neto em evento

Depois da divulgação de uma inflação além do esperado nos Estados Unidos, mercados internacionais operam em queda, assombrados pelo fantasma do aumento de juros mais intenso pelo banco central norte-americano

Camille Lima
Camille Lima
11 de fevereiro de 2022
8:20 - atualizado às 9:16
Ibovespa mercados em queda
Mercados internacionais operam em queda nesta sexta-feira (11) Imagem: Shutterstock

Apesar de ter escapado do efeito dominó de queda dos mercados internacionais ontem (10), a bolsa brasileira pode sofrer esses efeitos hoje, com uma maior cautela nos mercados domésticos.

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Enquanto os índices americanos amargaram perdas da ordem de 2% ontem, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,81%, aos 113.368 pontos. 

O dólar à vista, por sua vez, teve um dia agitado. A moeda chegou a recuar 1% na mínima do dia, mas conseguiu fechar com uma valorização de 0,29%, a R$ 5,2418. 

Por aqui, além do desempenho das bolsas internacionais, os investidores devem ficar de olho no Banco Central do Brasil, com a participação de Roberto Campos Neto em um evento nesta sexta-feira (11).

Cenário doméstico

O foco em Campos Neto não é à toa. O mercado assiste de perto os próximos passos do Banco Central depois que o diretor de política monetária, Bruno Serra, afirmou que a autoridade monetária ainda tem mais ajustes (sim, no plural), para fazer na taxa básica de juros (Selic).

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Na semana passada, o Copom aumentou a Selic em 1,5 ponto percentual, de 9,25% para 10,75%. O Comitê destacou, na ata da última reunião, que considera apropriada uma estratégia de ajustes em ritmo menor nas próximas reuniões.

Leia Também

Balanços corporativos

O resultado do Itaú Unibanco (ITUB4), divulgado ontem, também fica no foco dos investidores nesta sessão, além dos números de produção da Vale divulgados hoje cedo.

O maior banco privado brasileiro acelerou nos últimos três meses de 2021 e registrou lucro líquido de R$ 26,9 bilhões em 2021, alta de 45% em relação ao ano anterior.

A produção de minério de ferro da Vale chegou a 82,4 milhões de toneladas no quarto trimestre de 2021, queda de 2,4% em relação ao reportado um ano antes. No ano como um todo, a mineradora produziu 315,6 milhões de toneladas, alta de 5,1% em comparação com 2020.

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O total ficou no piso do último guidance de produção anual para 2021 da Vale, que ia de 315 a 320 milhões de toneladas.

Fed

Ontem, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou os dados de inflação do país, chamada de CPI. Os preços ao consumidor norte-americano avançaram 0,6% em janeiro, acima das projeções, de aumento de 0,4%. 

Com o resultado, a taxa acumulou alta de 7,5% em 12 meses, o maior percentual para o período desde 1982.

Assim, os temores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) devem intensificar ainda mais a alta nos juros aumentam, com o fantasma do aperto monetário comandando os negócios lá fora. 

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O presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, disse esperar que a autoridade consiga colocar os juros de volta aos níveis pré-pandêmicos "relativamente rápido". 

Barking ainda informou que a velocidade do avanço das taxas na próxima reunião do Fed depende dos dados, e que ainda existem leituras a serem anunciadas sobre a economia dos Estados Unidos.

Já o presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, fez declarações polêmicas que deram tom aos mercados nesta sexta-feira. 

Bullard diz que gostaria de ver um aumento de 100 pontos-base no juro básico até o começo de julho deste ano. Vale lembrar que o indicador está entre 0% e 0,25% desde o começo da pandemia, em 2020.

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Bolsas pelo mundo

A manhã desta sexta-feira (11) foi marcada por um forte mau humor no mercado asiático. Depois de dados de inflação piores que o esperado, expectativa de uma retirada de estímulos monetários iminente e a perspectiva de uma alta agressiva nos juros nos Estados Unidos a partir de maio, não teve vez para as bolsas asiáticas, que fecharam em queda generalizada.

Na Europa, as bolsas abriram os negócios em baixa significativa hoje, acima de 1%, também contaminadas pelas preocupações sobre os próximos passos de política monetária da maior economia do mundo.

Apesar de dados importantes para o continente, os indicadores europeus ficaram em segundo plano. O Reino Unido publicou o Produto Interno Bruto (PIB) mensal, trimestral e anual nesta madrugada. No último ano, a economia britânica cresceu 7,5%, depois de contrair 9,4% em 2020 por causa da pandemia da covid-19.

Em Wall Street, a situação não é diferente. Os futuros das bolsas de Nova York operam no campo negativo hoje, um sinal de que, assim que abrirem os mercados à vista, as bolsas devem arrastar as fortes perdas vistas no pregão de ontem para esta sessão.

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Isso porque o mercado está preocupado que a inflação além do esperado leve o banco central norte-americano (Fed) a perseguir uma trajetória violenta no aumento dos juros ao longo deste ano, na tentativa de frear a alta dos preços.

Agenda do dia

  • Reino Unido: PIB mensal, trimestral e anual (4h)  
  • Estados Unidos: Relatório mensal sobre petróleo da Agência Internacional de Energia (6h)
  • Banco Central: IBC-Br de dezembro (9h)
  • Balanços corporativos: Usiminas (Antes da abertura)
  • Estados Unidos: Índice de Sentimento do Consumidor preliminar de fevereiro (12h)
  • Estados Unidos: Relatório de Política Monetária do Federal Reserve (12h)
  • Banco Central: Roberto Campos Neto, presidente do BC, participa do Encontro Esfera Brasil ‘O comportamento monetário em 2022’ (12h30)

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