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Ricardo Gozzi
Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Todos os olhos e ouvidos do Ibovespa voltados para a inflação de hoje enquanto as bolsas internacionais aguardam os dados dos EUA

Os índices internacionais aguardam os números de inflação dos EUA, que só devem ser conhecidos na quarta-feira

Renan Sousa
Ricardo Gozzi, Renan Sousa
9 de agosto de 2022
7:43 - atualizado às 7:44
O dragão da inflação correndo atrás do touro das bolsas e índices
Confira o que movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa esta semana. - Imagem: Shutterstock, com intervenção de Andrei Morais

Em meio a tantos ruídos que todos os dias movimentam os mercados financeiros, hoje é dia de prestar atenção aos sons do silêncio. De olhos e ouvidos atentos aos dados da inflação, os investidores buscam sinais que justifiquem o recente rali das bolsas, que ontem levou o Ibovespa de volta a seu nível mais elevado em mais de dois meses.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulga nesta terça-feira (09) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a julho.

Se as projeções se confirmarem, o indicador marcará a maior deflação já registrada no Brasil desde a implementação do Plano Real, em 1994.

Consequentemente, é esperada uma forte desaceleração da inflação acumulada nos últimos 12 meses. Entretanto, ela ainda deve ficar na casa dos 10%.

Quando esses números saírem, os investidores o juntarão ao quebra-cabeças da ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), também prevista para a manhã de hoje.

A expectativa é que as informações se complementem de modo a esclarecer se a elevação da taxa Selic a 13,75% ao ano foi realmente o último ato do ciclo de aperto monetário iniciado em março de 2021.

Por aqui, todo esse movimento vai ocorrer antes da abertura do Ibovespa. Vale ressaltar que a bolsa local tem vivido dias de glória nas últimas sessões e fechou o pregão de volta ao patamar de 108 mil pontos, puxado principalmente pelo desempenho da Petrobras (PETR3;PETR4). 

Lá fora, as bolsas vivem mais um dia sem força, à espera dos dados de inflação dos Estados Unidos. Confira o que movimenta os mercados nesta terça-feira:

Bolsas e inflação: atentos aos sons do silêncio — lá fora

As bolsas de valores da Europa abriram sem direção única e os índices futuros de Nova York sinalizam abertura em leve alta com os investidores à espera dos dados da inflação nos Estados Unidos, medidos pelo CPI, na sigla em inglês. 

Mas os números serão conhecidos apenas na quarta-feira (10), o que deve levar a movimentos mais cautelosos no mercado hoje. Os analistas acreditam que a alta dos preços finalmente vai começar a ceder nos EUA.

Os reflexos do dragão virando lagartixa

Caso a expectativa se confirme, embora a inflação siga excepcionalmente elevada nos Estados Unidos, uma desaceleração da alta dos preços se somará à melhora das condições do mercado de trabalho para sinalizar que os temores de recessão são menores do que se imaginava.

Isso abre espaço para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mantenha uma alta de juros mais agressiva com vistas ao controle da inflação.

Mais agenda para investidores em bolsa

Além das preocupações com a recessão nos EUA, mais tarde ainda hoje serão conhecidos os números de inflação ao produtor e ao consumidor da China

Ontem (08), os números da balança comercial chinesa animaram, afastando — ainda que temporariamente — o risco de recessão.Com as duas maiores economias do mundo sob controle, os investidores devem elevar o apetite de risco.

Ibovespa e a temporada de balanços

No mundo corporativo, os investidores repercutem hoje o resultado do Itaú no segundo trimestre.

Como nos conta a repórter Flavia Alemi, se ainda havia alguém achando que os bancões estavam preocupados com o Pix, o Itaú bateu todas as expectativas e lucrou R$ 7,679 bilhões entre abril e junho.

Trata-se de um crescimento de 17,4% em relação ao segundo trimestre de 2021. O número veio também acima do consenso dos analistas consultados pela Bloomberg, de R$ 7,377 bilhões.

Ainda entre os pesos-pesados da bolsa, a Vale comprometeu-se a investir R$ 40 milhões em segurança de barragens em Minas Gerais.

O termo de compromisso é uma repercussão da tragédia ambiental de Brumadinho. Em janeiro de 2019, o rompimento da barragem do Córrego do Feijão deixou 270 mortos.

Os rejeitos avançaram por centenas de quilômetros pelo Rio Doce até desaguarem no Oceano Atlântico.

Bolsa hoje: agenda do dia

  • FGV: IGP-M de agosto (8h)
  • Banco Central: Ata do Copom (8h)
  • IBGE: IPCA de julho (9h)
  • IBGE: Pesquisa industrial mensal regional de junho (9h)
  • Estados Unidos: Estoques de petróleo e gasolina (17h30)
  • China: CPI e PPI de julho (22h30)

Balanços do dia

Confira o calendário completo da temporada de balanços.

Antes da abertura:

Após o fechamento:

  • XP (Brasil)
  • CBA (Brasil)
  • CVC (Brasil)
  • Guararapes (Brasil)
  • Méliuz (Brasil)

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