Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais estendem ganhos nesta manhã, à espera da inflação nos EUA; Ibovespa acompanha cenário eleitoral
Por aqui, investidores ainda assistem à sondagem da indústria em maio e a definição da bandeira tarifária de junho pela Aneel
Até agora, os investidores têm tudo para começar esta sexta-feira (27) com pé direito e ânimo revigorado. Afinal, tanto nos mercados internacionais quanto na bolsa brasileira, o último pregão foi de forte alta, e tudo indica que a caminhada pelo campo positivo deve se estender para a sessão de hoje.
Isto é, a depender de como for a divulgação de certos dados econômicos hoje. A agenda desta sexta está mais esvaziada aqui no Brasil, contando apenas com a sondagem da indústria em maio e a definição da bandeira tarifária de junho pela Aneel.
Já no exterior, a inflação ao consumidor dos Estados Unidos, medida pelo PCE, é destaque hoje e deve ditar o humor das bolsas. Se não tiver nenhum susto nos números divulgados, a tendência é que Wall Street mantenha os ganhos de ontem.
O Ibovespa e as eleições
Com uma sessão extremamente positiva para os mercados internacionais ontem, o apetite por risco dos investidores aumentou e chegou até a bolsa brasileira.
O Ibovespa encerrou o pregão de quinta-feira em alta de 1,18%, aos 111.889 pontos.
Por aqui, o foco está majoritariamente no cenário eleitoral, com a divulgação da pesquisa do Datafolha mostrando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria grandes chances de ser eleito no primeiro turno caso as eleições acontecessem hoje.
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Segundo a pesquisa, o petista possui 54% das intenções de voto, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro ficou com apenas 30%.
Bolsas pelo mundo
A divulgação de uma economia enfraquecida nos Estados Unidos, que recuou além do esperado pelos analistas, fez com que as bolsas internacionais encerrassem o último pregão com fortes ganhos — e tudo indica que esse otimismo continuará presente nesta sexta-feira.
Isso porque, com a situação econômica mais fragilizada, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não deve colocar o pé no acelerador para subir a taxa de juros.
Na manhã de hoje, os futuros dos índices de Nova York mantém a positividade da última sessão e operam em leve alta.
Apesar de terem começado o dia em uma corda bamba, as bolsas europeias viraram e passaram a registrar ganhos nesta sexta-feira.
O alívio em Wall Street ontem ainda permitiu que as bolsas asiáticas fechassem em alta nesta sessão.
As commodities hoje
Os contratos futuros de petróleo caminham em leve baixa hoje. No caso do Brent para agosto, referência internacional de preços, a queda era de 0,35% por volta das 08h05, negociado a US$ 113,77 o barril.
Já o WTI para julho recuava 0,37% no mesmo horário, para US$ 113,67.
Enquanto isso, os futuros do níquel dispararam em Londres e atingiram as máximas desde 06 de maio, com valorização de 5,29%, cotados a US$ 28.635 por tonelada.
Vale destacar que a commodity vem passando por um período de intensa volatilidade desde as últimas semanas, chegando a oscilar mais de US$ 2.000 por tonelada em apenas uma sessão.
Agenda do dia
- FGV: Sondagem da Indústria de maio (8h)
- Estados Unidos: Dados de renda pessoal e gastos com consumo em abril (9h30)
- Estados Unidos: Deflator do PCE em abril (9h30)
- Estados Unidos: Confiança do consumidor em maio (11h)
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