R$ 4 bilhões no cofre: Eneva (ENEV3) lança oferta de ações para liquidar aquisições recentes
A Eneva (ENEV3) pretende levantar recursos para quitar a compra da Celsepar e da Cebarra; uma emissão de debêntures também foi anunciada
A Eneva (ENEV3) é a mais nova integrante do clube das empresas que está levantando recursos via oferta de ações: a companhia vai fazer um follow-on que envolve a emissão de 300 mil novas papéis, com distribuição restrita — considerando o fechamento de ontem, de R$ 14,18, estamos falando numa operação de R$ 4,2 bilhões.
A transação tem um objetivo bastante claro: financiar a compra da Centrais Elétricas do Sergipe (Celsepar) e da Centrais Elétricas Barra dos Coqueiros (Cebarra), anunciada no fim do mês passado, por R$ 6,1 bilhões. Em paralelo, a Eneva também vai emitir até R$ 2 bilhões em debêntures — e, com isso, vai fechar a conta da aquisição.
A oferta será 100% primária e, portanto, todos os recursos levantados irão para o caixa da companhia. Importante ressaltar que estamos falando de uma operação restrita a investidores profissionais — aqueles cujo volume de aplicações financeiras é de, pelo menos, R$ 10 bilhões. BTG, Bank of America, Itaú BBA, Bradesco BBI, Citi, JP Morgan, UBS e Santander são os coordenadores da operação.
Eneva (ENEV3): expansão intensa
Com a aquisição da Celsepar e da Cebarra, a Eneva (ENEV3) amplia a exposição ao mercado do Nordeste. Os ativos das duas centrais elétricas estão integralmente contratados no ambiente regulado até dezembro de 2024, fazendo jus a uma receita fixa anual de R$ 1,9 bilhão, indexada ao IPCA.
Além disso, a usina Celse — subsidiária da Celsepar — possui uma receita variável equivalente a R$ 406,2/MWh indexada ao Petróleo Brent, conforme os termos do contrato de suprimento de gás. A Eneva passará ainda a deter projeções de expansão da Celse, que poderão somar até 3,2 GW (gigawatts) de capacidade instalada.
“A aquisição garante à Eneva acesso a gás importado e infraestrutura com capacidade disponível que permite a gestão de flexibilidade de suprimento com confiabilidade, contribuindo adicionalmente para a expansão do segmento de comercialização de gás”, disse a companhia, no fim de maio.
Leia Também
ENEV3: Cronograma da oferta
As principais etapas da oferta restrita da Eneva (ENEV3) devem ser concluídas ainda em junho, de acordo com o cronograma oficial divulgado pela companhia. Veja abaixo as datas mais relevantes:
- 16/jun: início das apresentações para potenciais investidores: 16/jun
- 17/jun: início do período de subscrição: 17/jun
- 23/jun: encerramento do processo de bookbuilding
- 23/jun: fixação do preço por ação
- 28/jun: início de negociação das novas ações ENEV3
Fim do casamento: Even (EVEN3) conclui venda de participação acionária na Melnick (MELK3)
No mês passado, após sucessivas vendas de ações, a incorporadora paulista tinha participação de cerca de 4,96% na companhia gaúcha
Guerra no Oriente Médio: o que está em jogo agora pode mudar de vez o mercado de petróleo. Como fica a ação da Petrobras (PETR4)? A resposta não é óbvia
A guerra ganhou novos contornos com o ataque do Irã a Israel na terça-feira (01). Especialistas acreditam que, dessa vez, o mercado não vai ignorar a implicância dos riscos geopolíticos para o petróleo; saiba se é hora de colocar os papéis da Petrobras na carteira para aproveitar esse avanço
Javier Milei vai extinguir a Casa da Moeda e outras cinco instituições — será o fim do peso argentino?
Além da Casa da Moeda, o governo argentino pretende fechar outros “quatro ou cinco” órgãos públicos, mas não deu maiores detalhes sobre quais seriam
Após renovar máxima no dia, Ibovespa perde os 134 mil pontos, mas fecha em alta de 0,77% com ajuda da Moody´s; dólar cai a R$ 5,4448
O principal índice da bolsa brasileira chegou mirar a marca dos 135 mil pontos, com renovações consecutivas de máximas intradia, mas perdeu um pouco do fôlego perto do fim das negociações
Gigante rebaixado: Depois de tantos recordes, Mercado Livre ficou sem espaço para subir mais? Veja o que diz o JP Morgan
O banco norte-americano rebaixou a recomendação para as ações MELI negociadas em Wall Street, de “overweight” — equivalente a compra — para neutro
Dexco (DXCO3) vende Duchas Corona — e se prepara para possível “banho de água fria” no próximo balanço
Famosa graças um jingle de sucesso nos anos 1970 e 1980, as Duchas Corona perderam mercado nos últimos anos; ações da Dexco (DXCO3) reagem em alta
Eneva (ENEV3) lança oferta primária na B3 e pode captar mais de R$ 4 bilhões com follow-on na bolsa
Considerando apenas o lote inicial, a operação deve movimentar pelo menos R$ 3,2 bilhões — e parte da demanda já está garantida
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva
Vai ter Disney? Dólar cai após BC começar o aperto da Selic, mas estes seis fatores devem determinar a trajetória do câmbio
Queda de juros nos EUA e estímulos chineses favorecem o real contra o dólar, mas risco fiscal e incerteza geopolítica pressionam as cotações; entenda
BB Investimentos corta preço-alvo para ações da MRV — mas analistas revelam por que você ainda deveria estar animado com MRVE3
A redução de preço-alvo para as ações da construtora de baixa renda teve um principal “culpado”: o desaperto monetário mais lento nos Estados Unidos
Renner (LREN3) vai se beneficiar com a “taxação das blusinhas”? BB Investimentos revisa preço-alvo para as ações e diz se é hora de comprar os papéis da varejista
Segundo BB-BI, os papéis LREN3 vêm apresentando performance “bastante superior” à do Ibovespa desde o início do ano, mas a varejista ainda tem desafios
Irã dispara chuva de mísseis contra Israel, EUA prometem ajuda e guerra entra em fase perigosa; petróleo dispara, Petrobras (PETR4) acompanha e Lula fala
O Ibovespa também ganhou tração ao longo da sessão, com o avanço das ações da Petrobras e chegou a subir mais de 1%; veja como as bolsas terminaram o dia
Cosan (CSAN3) pode embolsar quase R$ 900 milhões com IPO da Moove nos EUA
Após a oferta de ações em Nova York, a Cosan manterá o controle da Moove, com uma participação que pode variar entre 60,4% e 57,6%
Uma semana de ouro: Depois de salto das bolsas da China, investidores miram dados de emprego nos EUA em dia de agenda fraca no Brasil
Ibovespa acumulou queda de pouco mais de 3% em setembro, mas agenda fraca por aqui tende a deixar a bolsa brasileira a reboque de Wall Street
China anuncia medidas de estímulo em diversas frentes e ações locais disparam — mas esse rali tem fundamento?
Um rali baseado em estímulos parece estar em andamento na China, mas seu sucesso vai depender da rápida implementação das medidas
Bitcoin e ouro lideram novamente o ranking dos melhores investimentos em setembro, enquanto Ibovespa volta a amargar perdas; veja o ranking
Nem mesmo o corte de juros nos EUA e os estímulos econômicos na China foram capazes de animar a bolsa brasileira; veja o ranking dos melhores e piores investimentos do mês
Juros bem baixinhos nos EUA? S&P 500 fecha em recorde, mas Ibovespa não acompanha. O que fez a bolsa subir lá fora e cair aqui
O S&P 500 acumulou ganho de 2%, registrando o primeiro setembro positivo desde 2019. Já o Ibovespa perdeu mais de 3% no mês e foi acompanhado pelo dólar no mercado à vista
Incorporadora da MRV (MRVE3) nos EUA vende imóvel por US$ 118,5 milhões — mas queima de caixa da Resia segue no radar
A venda gerou um cap rate (taxa de capitalização, em português) estimado de 5,65%, com um yield on cost (dividendos em relação ao preço médio de aquisição) projetado de 6,2%
B3 vai ganhar ações de rede de concessionárias com negócios da Vamos (VAMO3) e Automob
Após a operação, a Vamos passará a atuar exclusivamente no segmento de locação e a Automob será responsável pela rede de concessionárias
Bolsas da China vão do ‘dragão de madeira’ ao ‘touro de ouro’ com nova rodada de estímulos — mas índices globais caem de olho em dados da semana
Nos próximos dias serão publicados os números de emprego nos Estados Unidos, que darão pistas sobre o futuro dos juros norte-americanos