🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Mercados Hoje

Ibovespa se firma em alta e retoma os 110 mil pontos em dia de cautela com expectativa em relação ao Fed, na contramão de NY

Dia é bastante negativo em Wall Street e especialmente na Europa, com temor de invasão da Rússia à Ucrânia e reunião do Fed na quarta-feira

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
25 de janeiro de 2022
10:53 - atualizado às 17:19
instabilidade, dólar, bolsa, mercados, ibovespa, corda bamba
Dia promete cautela e volatilidade nos mercados globais. Imagem: shutterstock

Depois de começar o dia no vermelho, a bolsa brasileira conseguiu virar o sinal e se firmar em alta, em mais um dia supernegativo em Nova York.

Perto das 17h20, o Ibovespa subia 1,95%, aos 110.041 pontos, na máxima do dia, enquanto as bolsas americanas caem desde a abertura. O Dow Jones inverteu o sinal e avançava 0,35%, o S&P 500 tinha baixa de 0,34%, e o Nasdaq perdia 0,98%, mas mais cedo os índices de Nova York chegaram a cair mais de 2%.

A manhã foi de volatilidade para o principal índice da B3, que alternou altas e baixas, tentando recuperar parte das perdas de ontem, quando caiu quase 1%.

No começo do pregão, as ações da Vale seguravam o índice, mas agora são os bancos e a Petrobras que sustentam a alta. Boa parte desse movimento segue o ritmo da semana passada, com entrada de recursos estrangeiros alocados em papéis considerados baratos, do ponto de vista do investidor global.

O dólar à vista, por sua vez, continuou sua trajetória de alta na abertura, mas logo virou para queda, e fechou o dia em recuo de 1,24%, a R$ 5,435.

Os investidores continuam cautelosos hoje, de olho na reunião de política monetária do Federal Reserve, o banco central americano, a ser realizada na próxima quarta-feira (26).

Leia Também

O mercado espera que o Fed sinalize uma alta de juros para a reunião de março e indique os próximos passos do tapering, a retirada de estímulos monetários da economia. Mas os investidores também temem surpresas negativas, como um discurso ainda mais duro da autoridade monetária contra a inflação.

Também permanece no radar a crise entre Ucrânia e Rússia. Ontem, os mercados reagiram muito mal a notícias que indicavam a escalada das tensões na fronteira entre os dois países, especialmente na Europa.

Apenas depois que o presidente americano, Joe Biden, indicou que a crise pode ter uma saída diplomática é que os mercados viram algum alívio.

Hoje, as bolsas europeias tiveram um dia de recuperação parcial, depois de terem desabado ontem. O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne as principais empresas do continente, recuou quase 4% na segunda-feira, mas hoje fechou em alta de 0,71%. Os índices europeus chegaram a balançar com a abertura negativa em Wall Street, mas se recuperaram, e fecharam majoritariamente em alta.

Por aqui, os juros futuros operam mistos, depois de terem começado o dia em alta. Veja como está o desempenho dos principais vencimentos:

  • Janeiro/23: alta de 0,13%, para 11,835%;
  • Janeiro/25: queda de 0,36%, para 11,055%;
  • Janeiro/27: queda de 0,49%, para 11,165%

Federal Reserve

Nesta quarta-feira (26), o Federal Reserve, o Banco Central americano, decide os próximos passos da sua política monetária. A expectativa dos mercados é de que o Fed mantenha os juros inalterados, sinalize a primeira alta das taxas para a reunião de março e indique a próxima etapa do tapering, o processo de retirada de estímulos da economia.

O temor é de que venha por aí alguma surpresa, no sentido de que a alta de juros ou a retirada de estímulos possam ser mais intensas ou mais rápidas do que o atualmente esperado.

De acordo com as projeções de especialistas ouvidos pelo Yahoo! Finance, o Fed deve elevar os juros mais duas ou três vezes ainda neste ano, fazendo a taxa atingir o 1% até o final de 2022.

Mas de acordo com um relatório do Goldman Sachs, para que o BC americano consiga controlar a inflação, os juros devem subir até cinco vezes ainda neste ano.

Risco fiscal segue no radar

Os mercados domésticos continuam de olho no risco fiscal, após a sanção do Orçamento de 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro e com a proposta do governo de cortar impostos federais para reduzir os preços dos combustíveis.

O Orçamento deste ano destina cifras bilionárias para o parlamento, enquanto reduziu o nível de investimentos. Além disso, manteve R$ 1,7 bilhão para reajustes de servidores públicos federais, que o Bolsonaro já havia se comprometido a destinar à classe policial, gerando insatisfação em outras categorias.

Também causa desconforto ao mercado a chamada PEC dos Combustíveis, Proposta de Emenda à Constituição que zera os impostos federais PIS/Cofins dos combustíveis, podendo estender a isenção à energia elétrica.

De acordo com um relatório da XP, o governo central pode perder até R$ 240 bilhões com a aprovação da chamada PEC dos Combustíveis — e o impacto no preço da gasolina será de apenas R$ 0,20, no melhor dos cenários. 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Segredos da bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB

12 de setembro de 2022 - 7:57

O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira

A SEMANA NA B3

Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice

10 de setembro de 2022 - 13:40

Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

FECHAMENTO DO DIA

Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14

9 de setembro de 2022 - 18:42

O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações

9 de setembro de 2022 - 7:36

O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa

FECHAMENTO DO DIA

BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20

8 de setembro de 2022 - 19:00

A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro

8 de setembro de 2022 - 7:47

Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23

6 de setembro de 2022 - 18:43

Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa

ACABOU A ESPERA?

Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda

6 de setembro de 2022 - 15:38

O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião

ANOTE NO CALENDÁRIO

Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro

6 de setembro de 2022 - 11:29

Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto

6 de setembro de 2022 - 7:43

Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15

5 de setembro de 2022 - 18:40

Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities

MÍNIMA HISTÓRICA

Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos

5 de setembro de 2022 - 13:55

O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro

PASSANDO A FAIXA

Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher

5 de setembro de 2022 - 9:14

Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje

5 de setembro de 2022 - 7:46

Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar