RESUMO DO DIA: A sabatina com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Jornal Nacional, da Rede Globo, é o momento mais esperado da campanha eleitoral nesta quinta-feira. Mas enquanto a entrevista não acontece, Luciano Hang, dono da Havan, agita o noticiário político.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que está acompanhando a ação da Polícia Federal (PF) e que busca entender o que está acontecendo.
“Temos acompanhado a ação da PF determinada por [Alexandre de] Moraes em cima dos empresários. Espero que Moraes apresente fundamentação o mais rápido possível”, disse ele em sua live.
Bolsonaro criticou a operação, afirmando que “a escalada contra a liberdade tem se avolumado em cima das empresários”.
O presidente fez referência a uma operação da PF deflagrada nesta semana e que teve como alvo oito empresários que participavam de um grupo de Whatsapp no qual, supostamente, articulavam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vença as eleições de outubro.
“Dois dos empresários eu conheço bem, trocam informações no zap comigo”, afirmou Bolsonaro.
Entre os alvos da operação estavam Luciano Hang, da Havan; José Isaac Peres, CEO da Multiplan (MULT3) e Meyer Nigri, presidente do conselho de administração da Tecnisa (TCSA3).
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PT) dispensou o treinamento e seguiu as dicas do ministro da Economia, Paulo Guedes, para encarar a sabatina do Jornal Nacional, da TV Globo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou com a ajuda importante.
O petista vai encarar as perguntas de William Bonner e Renata Vasconcellos depois de um treinamento com um conhecido dos telespectadores do telejornalismo da Globo: o ex-apresentador da casa Chico Pinheiro.
As informações são da coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo.
Segundo ela, Pinheiro vem treinando as perguntas e respostas com Lula há alguns dias, junto com o ex-ministro da Comunicação, Franklin Martins, e alguns conselheiros da campanha do petista.
Pinheiro, porém, não irá ao estúdio da Globo nesta noite. Acompanham o ex-presidente apenas a deputada-federal e presidente do PT, Gleisi Hoffman, o candidato a vice, Geraldo Alckmin, a mulher de Lula, Janja, e o coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante, além do fotógrafo Ricardo Stuckert.
O coordenador do programa econômico de Ciro Gomes (PDT), Nelson Marconi, negou que o candidato à Presidência da República pretenda reestatizar a Petrobras (PETR4).
Ele explicou que o pedetista quer ampliar a participação do governo nas ações com direito a voto, mas mantendo o atual modelo de capital aberto da companhia.
“Hoje o Estado tem 50%, 51% das ações com direito a voto. A gente quer que o Estado tenha 60% das ações. Não vamos reestatizar a Petrobras, acabar a participação privada”, explicou Marconi em entrevista ao Broadcast Live na tarde desta quinta-feira (25).
Marconi defendeu uma mudança na política de preços da Petrobras que, para ele, está “absolutamente errada”.
O economista ainda criticou a lei patrocinada pelo governo Bolsonaro que impôs teto na cobrança do ICMS dos combustíveis pelos Estados e disse que a medida não resolve o problema.
“O governo aprovou no Congresso uma redução do ICMS para os Estados e municípios, que vai dificultar muito a situação fiscal dele, para manter uma política de preço que é absolutamente errada. Além da política de preço da Petrobras estar errada, está prejudicando todo o País”, criticou.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se preparou para responder perguntas sobre corrupção nos governos petistas quando o tema vier à tona nesta quinta-feira (25), na entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.
A avaliação da cúpula da campanha é a de que, mesmo que os escândalos do petrolão e do mensalão sejam citados, o petista lidará com os temas com naturalidade, sem ser agressivo com os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos.
“O que perguntarem, ele está bem preparado”, disse o deputado e ex-presidente do PT, Rui Falcão, coordenador de Comunicação da campanha petista.
De acordo com o ex-presidente do partido, Lula terá um discurso pronto para responder a perguntas sobre corrupção.
“Ninguém combateu tanto a corrupção quanto os nossos governos. Tem o Ministério Público independente, Polícia Federal com autonomia”, declarou. (Estadão Conteúdo)
Lula irá à sabatina do Jornal Nacional acompanhado de uma comitiva. O petista terá ao seu lado o candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), o ex-ministro Aloízio Mercadante, coordenador do programa de governo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e a mulher, Rosângela da Silva, a Janja.
Petistas ouvidos pelo Estadão afirmam que Lula tentará focar o discurso em economia e citar temas como a alta inflação do governo Jair Bolsonaro.
Eles consideram ser normal que as sabatinas com o atual presidente e com o petista sejam mais quentes, já que ambos estão à frente nas pesquisas e a disputa é polarizada. (Estadão Conteúdo)
O Twitter retirou a conta de Luciano Hang, o “Veio da Havan”, do ar na esteira da operação da Polícia Federal (PF) desta semana que investigou um grupo de empresários que supostamente articulava um golpe de Estado.
Na ocasião, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra oito empresários que, em um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp, falaram sobre um golpe de Estado caso ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito nas eleições de outubro.
Além de Luciano Hang, da Havan, entre os alvos da operação estavam os empresários José Isaac Peres, CEO da Multiplan (MULT3) e Meyer Nigri, presidente do conselho de administração da Tecnisa (TCSA3).
Além dos mandados de busca e apreensão, as contas bancárias dos envolvidos também foram bloqueadas, assim como as contas de cada um nas redes sociais, e foi autorizada a tomada de depoimentos e quebra de sigilo bancário.
Na ocasião, Hang divulgou uma nota criticando os bloqueios e disse que foi censurado ao ter suas contas no Intagram e no Facebook suspensas.
O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão vai começar nesta sexta-feira (26) e vai até 29 de setembro no primeiro turno.
No rádio, o horário reservado é das 7h às 7h25 e das 12h às 12h25; na televisão, das 13h às 13h25 e das 20h às 20h25.
O horário eleitoral começará com programas de candidatos a senador, deputado estadual e governador — sempre às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras. Os dias da propaganda para presidente e deputado federal são terças-feiras, quintas-feiras e sábados.
A ordem dos partidos políticos que aparecem no horário eleitoral foi definida por sorteio. O tempo é calculado conforme a representatividade dos partidos políticos na Câmara dos Deputados.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem o maior tempo diário dentre todos os candidatos a presidente que estreiam sábado, por ter a maior coligação. Serão 3 minutos e 39 segundos de fala, com 287 inserções.
Em seguida, está o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, com 2 minutos e 38 segundos e 207 inserções.
Investigado pela Polícia Federal (PF) por supostamente apoiar um golpe de Estado, Luciano Hang — o “Veio da Havan” — resolveu usar a situação para promover a rede de lojas.
Em um vídeo publicado no Twitter, Hang aparece amordaçado, para depois se “libertar” e dizer: “Agora chega, eu vou contar tudo”. A revelação? Uma série de itens em promoção na Havan.
Assista abaixo na nossa página do Instagram e aproveite para nos seguir por lá (basta clicar aqui):
O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil), que disputa uma vaga no Senado pelo Estado do Paraná, está de olho na entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira no Jornal Nacional, da TV Globo.
“Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência”, escreveu Moro no Twitter.
Espero que Lula seja perguntado com firmeza no @jornalnacional sobre Mensalão, Petrolão, triplex e Atibaia. Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência.
— Sergio Moro (@SF_Moro) August 25, 2022
O tuíte do ex-juiz Moro despertou elogios e críticas de seus seguidores e recebeu mais de 9 mil comentários. (Estadão Conteúdo)
A pesquisa Datafolha com eleitores da Bahia mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 61% das intenções de voto contra 20% do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O levantamento foi censurado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia a pedido da coligação do candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Abaixo dos 10% estão os candidatos:
- Ciro Gomes (PDT): 7%
- Simone Tebet (MDB): 1%
- Luiz Felipe D’Ávila (Novo): 1%
Os demais não pontuaram. Já os votos brancos e nulos somam 5% e outros 4% afirmam estar indecisos.
Ainda de acordo com a pesquisa, o governo de Bolsonaro é considerado ruim ou péssimo por 53% dos eleitores baianos, regular por 35% e bom ou ótimo por 20%.
Outros 2% afirmaram não saber responder.
Simone Tebet afirma nesta quinta-feira, 25, que não buscará um novo mandato caso consiga se eleger em outubro.
Para oficializar a promessa, a candidata à Presidência da República pelo MDB disse que irá protocolar o compromisso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Congresso Nacional.
“Em uma semana, se esse documento não estiver protocolado no TSE, podem abrir processo de impeachment por improbidade, falso testemunho, por mentira, estelionato eleitoral”, disse Tebet em sabatina realizada pelo Valor Econômico, O Globo e CBN.
A candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, defendeu nesta quinta-feira, 25, a manutenção do teto de gastos e disse que “é a única âncora fiscal que sobrou”. No entanto, a emedebista ponderou que talvez seja necessário flexibilizar e atualizar a âncora fiscal criada no governo de seu correligionário, Michel Temer.
“Se não fosse o teto, que ainda existe – mas furado, verdadeira cratera, com caminhão passando por cima e furando ainda mais essa estrada – o Orçamento Secreto não seria só R$ 16, 17, 19 bilhões, seria muito mais que isso. Ele (teto) é a única âncora que ficou. Ele pode ser aprimorado? Sim. Mas é a âncora que nós temos”, disse a senadora ao participar de sabatina promovida pelos jornais Valor Econômico e O Globo, e pela rádio CBN.
Simone Tebet afirmou que pode até se “dar outro nome” ou haver a necessidade de colocar algumas situações e cláusulas condicionantes no teto.
“Se houver um pedido de shutdown, ou seja, da máquina paralisar, você cria fontes. Para o ano que vem, vai ter que flexibilizar um pouco esse poder de manobra.”
Privatizações – Constantemente se posicionando contra a privatização da Petrobras, a candidata à Presidência pelo MDB defendeu na sabatina moderação nas desestatizações, dizendo que não quer “privatizar por privatizar” as empresas públicas.
“O Brasil está precisando de posicionamentos centrados, não é 8 ou 80, não é ser totalmente a favor de todas as privatizações ou ser estatizante”, disse.
“Eu sou liberal na economia, mas não sou nem fiscalista sem alma, como disse outro dia Elena Landau, nem muito menos me aproximo desse pseudo-liberalismo do atual ministro da Economia”, completou a candidata, citando a responsável pela área econômica de seu plano de governo.
A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou as redes sociais do candidato para avisar os seguidores que será ele o sabatinado de hoje no Jornal Nacional e aproveitou para fazer uma brincadeira com o vice na chapa, Geraldo Alckmin.
Na última vez em que Lula foi sabatinado como candidato no Jornal Nacional, em 2006, seu adversário na disputa pelo Palácio do Planalto era justamente Geraldo Alckmin.
Atualmente no PSB, Alckmin disputou a Presidência da República pelo PSDB naquela ocasião. Hoje, compõe como vice de Lula.
Veja o tuíte:
Bom dia. Hoje serei entrevistado como candidato no Jornal Nacional. A última vez foi na eleição de 2006, quando meu adversário era… o @geraldoalckmin.
— Lula 13 (@LulaOficial) August 25, 2022
A entrada do ex-ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes (PL) na disputa pelo Senado em São Paulo gerou uma situação inusitada.
Se Pontes for eleito em outubro e o atual senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) por algum motivo deixar o cargo, o maior colégio eleitoral do País ficaria, pela primeira vez, com um senador a menos no Congresso.
Eleito segundo suplente de Major Olímpio em 2018, o hoje candidato bolsonarista foi para a primeira suplência após a morte do senador, no ano passado.
Munição para adversários – Essa possibilidade virou munição de campanha dos adversários do ex-ministro, que está numericamente em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos para o Senado em São Paulo.
“Consultei alguns advogados eleitorais e entendo que ele não pode concorrer. A pessoa precisa se desincompatibilizar de eventuais cargos públicos e Marcos Pontes foi eleito suplente de senador, mas não pediu desincompatibilização”, disse a deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB), também candidata ao Senado por São Paulo.
Janaina é concorrente direta de Pontes pela preferência dos eleitores bolsonaristas no Estado.
Mas a parlamentar optou por não acionar a Justiça Eleitoral. “Se eu impugnasse a candidatura dele, diriam que eu estaria tentando ganhar no tapetão”, afirmou.
Procurado, o ex-ministro afirmou que não há problema jurídico na sua candidatura, mesmo sendo ele suplente de senador.
Especialistas consultados pelo Estadão disseram que Marcos Pontes não precisaria ter se desincompatibilizado da primeira suplência para concorrer a uma vaga no Senado.
Uma eventual conjunção de fatores, no entanto, poderia deixar São Paulo com um senador a menos por ao menos 15 meses.
Especialista em direito eleitoral e advogado de Márcio França (PSB), que lidera a disputa pelo Senado em São Paulo, Anderson Pomini disse que se houver vacância na linha sucessória de um senador deve ser convocada uma eleição suplementar, algo que nunca aconteceu para o Senado em São Paulo. Mas, segundo Rollo, se essa vacância ocorrer nos 15 meses finais do mandato, a vaga ficará em aberto até a próxima eleição.
Intenção de voto – Pesquisa Genial/Quaest divulgada em 11 de agosto aponta o ex-governador Márcio França (PSB) na liderança da disputa pelo Senado em São Paulo, com 29% das intenções de voto.
Na sequência, aparecem tecnicamente empatados Marcos Pontes (PL), com 12%, e Janaina Paschoal (PRTB), com 10%.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será sabatinado hoje pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos no Jornal Nacional, da Rede Globo.
O início da entrevista está marcado para as 20h30.
Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi entrevistado na segunda-feira.
Na terça-feira foi a vez de Ciro Gomes (PDT).
Ontem, a transmissão do futebol na Globo impediu a realização de uma sabatina com os mesmos critérios, motivo pelo qual o processo será retomado hoje. Confira a agenda!
Confira a seguir a agenda pública dos candidatos à Presidência da República nesta quinta-feira (25).
José Maria Eymael (DC), com agenda interna, e Roberto Jefferson (PTB), em prisão domiciliar, são os únicos sem agenda pública.
- Ciro Gomes (PDT): Logo cedo, às 7h30 o candidato concede entrevista, ao vivo, na Rádio e TV Jovem Pan. Mais tarde, às 9h, ele, assim como vários colegas já fizeram, tem encontro na Fundação Abrinq para assinatura do termo de compromisso do Programa Presidente Amigo da Criança.
- Felipe D’Avila (Novo): Nesta quinta, o candidato cumpre agenda em Joinville (SC). De manhã, ele visita a empresa Krona Tubos e Conexões. Às 13h estará no Centro de Convenções Expoville para participar do encontro empresarial Expogestão. Às 16h30, ele visita o loteamento Águas Vermelhas. Às 19h lança sua campanha na cidade.
- Jair Bolsonaro (PL): O candidato à reeleição, participa, junto com seu vice, general Braga Netto, da Cerimônia do Dia do Soldado. Segundo a agenda divulgada, ele ainda tem atividades de campanha em Brasília e entorno.
- Léo Péricles (UP): A agenda do candidato ocorre apenas no período vespertino. Às 15h ele faz panfletagem no Calçadão de Nova Iguaçu (RJ); às 18h participa do lançamento de candidatura de deputado estadual também no Rio de Janeiro.
- Lula (PT): O único item da agenda do candidato é a entrevista que será concedida ao Jornal Nacional, às 20h30.
- Simone Tebet (MDB): Às 10h30 a candidata participa de uma sabatina promovida pelos jornais O Globo e Valor Econômico e pela Rádio CBN. Às 14h, ela tem uma caminhada no Buraco do Lume, praça no centro do Rio de Janeiro.
- Sofia Manzano (PCB): A candidata assiste, às 10h, a Aula Magna na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Às 14h, participa do aniversário do portal Desacato, no auditório da Associação dos Aposentados e Pensionistas da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).
- Soraya Thronicke (União Brasil): A candidata cumpre agenda em Porto Alegre. De manhã, às 9h45, ela concede entrevista para a Rede Brasil Sul (RBS), afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul. Às 10h30, ela visita a Feirinha das Mulheres Empreendedoras das Patroas Zona Sul. Segue a agenda com diversos compromissos até as 15h, em seu último compromisso na feira Expoagas, da Associação Gaúcha de Supermercados.
- Vera Lúcia (PSTU): A agenda da candidata do PSTU ficará limitada ao período vespertino. Às 15h ela fará a assinatura do Programa Presidente Amigo da Criança, na sede da Fundação Abrinq. Às 16h ela concede entrevista à Al Araby Television.