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pandemia

Estudo aponta relação entre negacionismo de Bolsonaro e evolução da pandemia no Brasil

Segundo o levantamento, em cidades onde o presidente obteve mais de 50% dos votos no segundo turno das eleições de 2018, número de mortes foi 415% maior do que nos municípios onde ele perdeu o pleito

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7 de maio de 2021
15:41 - atualizado às 23:48
(Campo Alegre de Lourdes - BA, 30/07/2020) Presidente da República, Jair Bolsonaro, aciona a fonte conectada ao sistema integrado de abastecimento de água de Campo Alegre de Lourdes. Foto: Alan Santos /PR -

No momento em que a CPI da Covid avança em Brasília, um estudo publicado na SSRN (Social Science Research Network, uma revista acadêmica internacional) reforça o argumento dos que apontam o governo federal como principal responsável pelas mortes provocadas pela pandemia do coronavírus.

Segundo o levantamento, em cidades onde o presidente Jair Bolsonaro obteve mais de 50% dos votos no segundo turno das eleições de 2018, o número de novas mortes foi 415% maior do que nos municípios onde ele perdeu o pleito. O número de casos foi 299% superior, na mesma base de comparação.

Os números ficam ainda mais discrepantes quando focados em cidades que deram mais de 70% dos votos no segundo turno para Bolsonaro, comparadas com aquelas em que menos de 30% escolheram o então candidato.

De acordo com o estudo, o número de mortes do primeiro grupo chegou a ser 647% maior do que o do segundo grupo, enquanto o de infeções foi 567% superior.

"O artigo associa a atitude negativista da liderança nacional com o comportamento mais arriscado de seus apoiadores, levando a resultados desastrosos em termos de vidas perdidas".

Sandro Cabral, do Insper, Leandro Pongeluppe, da Universidade de Toronto, e Nobuiuki Ito, do Ibmec

Para elaborar o levantamento, os pesquisadores reuniram o número de mortes e casos dos 5.570 municípios do país durante as primeiras 52 semanas da pandemia.

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Os dados foram cruzados com as informações do TSE sobre os resultados de 2018 em cada cidade, sem considerar fatores como renda e acesso a serviços básicos.

O estudo, que pode ser acessado neste link, foi conduzido pelos pesquisadores Sandro Cabral, do Insper, Leandro Pongeluppe, da Universidade de Toronto, e Nobuiuki Ito, do Ibmec.

O grupo aponta que Bolsonaro seria um "arquetipo de líder em negação". "O presidente do Brasil fez uma sequência de discursos para televisão e rádio minimizando a gravidade da pandemia de covid-19", lembram.

A pesquisa também mostra a relação entre a variação do risco de infecção e morte ao longo do tempo. Em um gráfico, por exemplo, é possível notar que, na sétima semana da pandemia, logo após um pronunciamento oficial do presidente, o risco aumentou nos municípios com maioria pró-Bolsonaro.

Gráfico mostra a relação entre mortes e as cidades que apoiaram massivamente em Bolsonaro.

Negacionismo

Bolsonaro minimizou a gravidade da pandemia desde os primeiros casos no Brasil. No final de março, quando o país contava pouco mais de 50 mortos por covid-19, o chefe do executivo afirmou em cadeia nacional que o novo coronavírus se tratava de uma "gripezinha".

O presidente discursou dezenas de vezes contra o isolamento social e a favor de remédios sem eficácia comprovada, trocando por duas vezes o ministro da Saúde em meio ao avanço da doença.

O governo brasileiro também recusou onze ofertas formais de fornecimento de vacinas contra a covid-19, segundo o portal G1. O método do Ministério da Saúde, com o general Eduardo Pazuello à frente, para dizer não sempre foi o de ignorar as propostas.

O país conta com cerca de 8% da população vacinada, enquanto a doença segue infectando e provocando mortes em patamares elevados. Em países como os Estados Unidos, o avanço da imunização dá mais segurança aos agentes econômicos e permite a projeção de uma recuperação da atividade.

Na quinta-feira (6), o Brasil registrou 2,5 mil vidas perdidas pela covid-19. Desde o início da pandemia, 416,9 mil pessoas morreram em decorrência da doença.

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