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Kaype Abreu

Kaype Abreu

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.

trimestre bem recebido

Ações da Vulcabras (VULC3) fecham em forte alta após balanço e já acumulam ganhos de 74% no último ano

Impulso mais recente para as ações da empresa vieram do balanço do segundo trimestre, em que a companhia voltou apresentar lucro, de R$ 91,5 milhões

Kaype Abreu
Kaype Abreu
11 de agosto de 2021
17:38 - atualizado às 19:31
Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras
Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras - Imagem: Divulgação / Vulcabras

As ações da Vulcabras (VULC3) fecharam esta quarta-feira (11) em alta de 7,32%, a R$ 9,53. Com isso, os papéis acumulam avanço de 74,8% nos últimos 12 meses. Em dois anos - ou seja, considerando o período pré-pandemia -, os ganhos são de 24%.

O impulso mais recente para as ações da empresa vieram do balanço do segundo trimestre, em que a companhia voltou apresentar lucro líquido, de R$ 91,5 milhões, ante o prejuízo de R$ 75,4 milhões de um ano atrás. Já a receita disparou 304,7%, chegando a R$ 399,4 milhões.

Durante o trimestre, a Vulcabras foi beneficiada por créditos referentes à exclusão do PIS/COFINS sobre o ICMS. Ajustado, o lucro líquido foi de R$ 30,9 milhões, enquanto o Ebitda chegou a R$ 67,3 milhões.

A empresa reportou uma rentabilidade menor do que o esperado: margem bruta de 34,1%, contra 35,2% projetado pela XP. O resultado foi influenciado principalmente pelos seguintes fatores:

  • Aumento do nível de absenteísmo nas fábricas;
  • Início da produção da coleção de calçados Mizuno, ainda não desenvolvida pela companhia;
  • Antecipação de férias por 15 dias na segunda quinzena de abril;
  • Pressão nos custos de matéria-prima. 

A XP comentou em relatório que as margens são resultado de eventos não recorrentes e disse que a empresa deve alcançar um patamar de rentabilidade superior já nos próximos trimestres.

A recomendação da casa para as ações da Vulcabras (VULC3) é de compra, reiterada após balanço, com preço-alvo de R$ 12 por ação.

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"Apesar do fechamento da maior parte do varejo físico no decorrer dos meses de março e abril devido à continuidade das restrições da pandemia, a Vulcabras conseguiu entregar um volume de 5,7 milhões de pares/peças (vs. 5,4 milhões em nossas expectativas), dos quais 69% correspondem a calçados esportivos", lembraram os analistas.

A receita nessa divisão atingiu R$ 340 milhões, alta anual de 438,1%, por conta do crescimento de receita das marcas Under Armour e Olympikus e da inserção dos calçados da Mizuno, marca comprada pela companhia no Brasil.

Vucabras repaginada

Um dos nomes mais tradicionais da indústria brasileira de calçados, a Vulcabras passou por um longo inferno astral. Agora repaginada e com foco em artigos esportivos, a empresa espera virar a página da crise.

Entre as mudanças no portfólio, a companhia repassou a Azaleia à Grandene e comprou a Mizuno no Brasil. A marca japonesa se juntou à Olympikus e à Under Armour, enquanto a empresa se prepara para dar fim à Dijean, de caçados femininos. Anunciadas em 2020, essas mudanças eram negociadas há pelo menos dois anos.

A Vulcabras fez sucesso nos anos 1970 e 1980 com os sapatos masculinos da linha "752". A empresa inovou no marketing ao escalar como garotos-propaganda gente como Paulo Maluf, Leonel Brizola e Hebe Camargo. Mas no início da década de 2010, diante de mudanças do mercado, a empresa fez novas apostas — errou e correu até o risco de quebrar.

O avanço de marcas que produzem na Ásia, com países que cresciam ao mesmo tempo em que os europeus enfrentavam uma crise, mexeu com as empresas brasileiras do setor. A Vulcabras optou por adquirir em 2007 a Azaleia (e com ela a Olympikus), investiu recursos e triplicou de tamanho, em uma tentativa de concorrer com estrangeiras. Não deu totalmente certo.

"A gente se preparou para um crescimento que não aconteceu", contou o atual CEO da Vulcabras, Pedro Bartelle, em entrevista ao Seu Dinheiro em novembro de 2020. O executivo assumiu os negócios da família em 2015, depois da reestruturação promovida pelo consultor Claudio Galeazzi, especialista em cortes de custos.

A Vulcabras chegou a ter 29 fábricas e 45 mil funcionários. Hoje são dois espaços de fabricação no Brasil e 13 mil pessoas trabalhando para a companhia — incluindo os colaboradores do centro administrativo e do centro de tecnologia e desenvolvimento. Há ainda duas filiais e centros de distribuição no Peru e na Colômbia.

Com os cortes, a empresa saiu de cinco anos de prejuízo, entre 2010 e 2015. Embora afetada na pandemia, a empresa voltou a dar lucro no terceiro trimestre, com um resultado de R$ 43,4 milhões — alta anual de 3,9%.

Bartelle defende que o portfólio da Vulcabras é adequado ao bolso do brasileiro — com produtos que, segundo ele, duram mais e não são caros — e que a covid-19 ainda deixa o legado da aceleração da digitalização das vendas. “Nossos custos diminuíram muito, com viagens para feiras, por exemplo”, disse.

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