De olho no open banking, PicPay compra Guiabolso e expande ainda mais a carteira
O PicPay comprou o Guiabolso e, com isso, tornou-se player relevante nas discussões de open banking, além de dar continuidade à expansão
Os planos do PicPay para um IPO na Nasdaq ainda neste ano foram frustrados. Mas isso não quer dizer que a companhia tenha deixado seus planos de expansão de lado: há pouco, a fintech anunciou a compra do Guiabolso — uma aquisição estratégica e que aumenta ainda mais o leque de atuação da empresa.
O Guiabolso, afinal, tem seis milhões de usuários e R$ 1 bilhão em crédito concedido por meio de seus parceiros. Mais que isso: é pioneiro no open banking, um dos temas do momento para o setor financeiro.
Com isso, o PicPay torna-se protagonista na adoção das tecnologias para compartilhamento de dados bancários pessoais — e, de quebra, expande sua base de usuários, que atualmente já conta com 55 milhões de clientes.
“O Guiabolso e o PicPay são líderes da transformação pela qual o sistema financeiro vem passando e agora, juntos, vão dar mais um passo na missão de melhorar a relação das pessoas com o dinheiro”, diz Thiago Alvarez, fundador do Guiabolso — ele, agora, assumirá a diretoria de open banking do PicPay.

Baixe já o seu!
Conquiste a sua medalha de investidor com as nossas dicas de onde investir no segundo semestre de 2021 neste ebook gratuito.
PicPay: expansão firme
O PicPay nasceu em 2012 como uma carteira digital para para facilitar o pagamento entre amigos, mas só ganhou tração real a partir de 2015. Ao fim de 2020, já eram 38,8 milhões de usuários cadastrados; somente nos primeiros sete meses de 2021, mais de 16 milhões de pessoas aderiram à fintech.
Leia Também
É claro que, de lá para cá, o PicPay ganhou muitas outras funções, tornando-se um superapp financeiro — aos moldes do Inter e outros bancos digitais.
Em entrevista ao Seu Dinheiro em abril, o fundador da empresa, Andreson Chamon, revelou que a ideia é transformar o PicPay numa espécie de versão ocidental do WeChat — o aplicativo pelo qual os chineses fazem praticamente tudo, da troca de mensagens a compras e transações bancárias.
A chegada do Guiabolso cobre algumas lacunas que o PicPay ainda tinha em seu ecossistema: o marketplace financeiro será ampliado, especialmente no lado de concessão de crédito; além disso, o Guiabolso traz a expertise tecnológica e de manuseamento de dados necessária à implantação do open banking.
E se você é usuário do Guiabolso e não o troca por nada, não se preocupe: os dois aplicativos continuarão funcionando normalmente, de forma separada — mas, conforme as sinergias entre as empresas avançarem, novos benefícios e serviços serão disponibilizados aos clientes de ambas as plataformas.
PicPay + Guiabolso: até onde vai?
Conforme revelado na entrevista ao Seu Dinheiro, o Chamon tem um 'sonho' a ser atingido com o PicPay: o patamar de 120 milhões de usuários. A expansão acelerada na base de clientes e a compra do Guiabolso tornam esse desejo cada vez mais palpável.
Um passo importante para a expansão, no entanto, foi pausado: o PicPay chegou a protocolar um pedido de abertura de capital na Nasdaq neste ano, mas encontrou dificuldade para emplacar a oferta nos moldes em que desejava.
Segundo informações divulgadas em diversos sites, a meta era chegar à Nasdaq com um valor de mercado ao redor de US$ 20 bilhões, mas a tarefa mostrou-se difícil demais no momento. Com isso, o IPO foi postergado — fala-se numa retomada em 2023.
Por enquanto, o dinheiro necessário para a expansão dos negócios continuará vindo dos controladores: o PicPay é controlado pela J&F Participações, holding de investimentos da família Batista.
No lado das operações, a fintech continua no vermelho: em 2020, teve prejuízo da ordem de R$ 800 milhões.
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
