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Rafaella Bertolini

Sem empolgação

Melhora muito aguardada: Cogna (COGN3) sobe com trimestre melhor que o esperado, mas futuro ainda inspira cautela

Empresa diminuiu bastante seu prejuízo, mas analistas preferem esperar um ponto de inflexão mais claro na geração de caixa livre

Rafaella Bertolini
13 de agosto de 2021
14:37 - atualizado às 19:45
Imagem: Shutterstock

A Cogna (COGN3), um dos maiores grupos de educação do país, vinha decepcionando os acionistas com os últimos balanços. Podemos até dizer que, se fosse um aluno, estaria com o boletim recheado de notas vermelhas.

Mas desta vez foi diferente, o segundo trimestre de 2021 da empresa veio acima das expectativas dos analistas. Por isso, a ação fechou em alta de 1,53% nesta sexta (13), a R$ 3,32, depois de ter chegado a avançar mais de 4% ao longo do dia.

No período, o grupo registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 20,376 milhões, uma redução de 85,4% nas perdas na comparação com o segundo trimestre de 2020 (quando registrou prejuízo de R$ 139,987 milhões), e bem abaixo dos R$ 84 milhões estimados por analistas da XP. Ou seja, ainda sem notas azuis, mas talvez aprovado no “conselho de classe”.

A receita líquida reduziu 5%, para R$ 1,3 bilhão, resultado 11% acima das expectativas da XP. De acordo com a empresa, a pressão sofrida pelo ensino presencial em decorrência das medidas de isolamento foi parcialmente compensada pelo crescimento observado nas receitas de ensino superior à distância e da unidade Vasta.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 292,216 milhões entre abril e junho, ante resultado negativo de R$ 139,485 milhões de igual etapa de 2020.

Já o Ebitda recorrente totalizou R$ 329,517 milhões no trimestre, avanço de 173,2% frente ao mesmo período de 2020, com a margem de 25,3%, notavelmente superior à de 8,8% registrada no ano anterior.

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Segundo a empresa, a melhora refletiu a menor taxa de alunos inadimplentes e a diminuição dos gastos com docentes.

Outros destaques do balanço

  • A geração de caixa operacional pós-capex (GCO) acumulada no semestre foi de R$ 197 milhões, ante um consumo de R$ 2 milhões no primeiro semestre do ano anterior.
  • A relação dívida líquida/Ebitda ajustado dos últimos 12 meses atingiu 2,13 vezes, abaixo do limite de 3 vezes.

A companhia anunciou processo de captação de R$ 1,25 bilhão, que serão utilizados para alongamento do prazo médio da dívida.

Veja cinco ações descontadas que podem oferecer boas oportunidades aos investidores:

Operacional

Entre os destaques operacionais, a empresa cita o crescimento de 12,4% da base de alunos do segmento digital no segundo trimestre, enquanto sua receita cresceu 18,1%, com destaque para o EAD Premium.

"A combinação do crescimento na base de alunos digital com medidas adotadas pela administração da companhia para otimização de custos e despesas resultou em uma melhora na margem Ebitda Recorrente acumulada de Kroton em 28,6 p.p., mesmo com uma redução de receita do período", afirma. 

Já a Vasta registrou crescimento de R$ 31 milhões, ou 28,1%, na receita líquida, devido ao aumento observado na receita de todos os segmentos, principalmente subscrição ex-PAR (sistemas de ensino tradicionais e soluções complementares), que cresceu R$ 14 milhões.

"Após um difícil ano em 2020, a Cogna dá mais um importante passo de consolidação da retomada de performance, visando a construir o mais completo e digital ecossistema de educação do Brasil. Com esse grande objetivo pela frente, a empresa tem sido consistente com a estratégia de alocação de capital, priorizando segmentos e modelos de negócio asset light”, destaca a companhia.

Futuro ainda inspira cautela

Mesmo com essa melhora verificada no segundo trimestre, os analistas ainda estão cautelosos em relação à capacidade da Cogna de continuar a recuperação e voltar a oferecer lucro aos seus acionistas.

Tanto a XP quanto o BTG Pactual mantiveram recomendação Neutra para a ação. A primeira tem preço-alvo de R$ 5,10, o que representa um potencial de alta de 50%. Segundo os analistas, “ainda é cedo para mudarmos a visão estrutural sobre a empresa”.

No caso do BTG Pactual, o preço-alvo foi revisto de R$ 4 para R$ 3,50, muito próximo do valor registrado hoje, pouco abaixo dos R$ 3,40. Isso por conta do aumento do custo de capital no Brasil.

Segundo o banco, a reestruturação feita pela Cogna começou a mostrar resultados no segundo trimestre. Mas o cenário para a empresa ainda é bastante desafiador. “Preferimos manter certa cautela à espera de um verdadeiro ponto de inflexão na geração de caixa livre pela Cogna”.

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