Grupo catarinense que fatura R$ 8,8 bi vai abrir 1º atacarejo no estado de SP
O Grupo Pereira vai abrir uma unidade da Fort Atacadista, sua bandeira de atacarejo, na cidade de Jundiaí; forte competição em SP é desafio

Um dos maiores varejistas de alimentos do País, o catarinense Grupo Pereira, está trazendo sua bandeira de atacarejo para São Paulo. A primeira loja da marca Fort Atacadista será aberta em dezembro, em Jundiaí.
Com faturamento de R$ 8,8 bilhões no ano passado, o Pereira ocupa a quinta posição no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) de 2020, em termos de faturamento, atrás de Carrefour, GPA, Cencosud e Muffato.
Depois de passar os últimos anos voltado à expansão das operações em Estados nos quais já estava presente, o grupo parte agora para conquistar novos territórios. Além de São Paulo, o Fort Atacadista está chegando ao Rio Grande do Sul e serão abertas no primeiro trimestre de 2022. No total, estão sendo investidos R$ 500 milhões este ano, o dobro de 2020.
Além do atacarejo Fort Atacadista, que responde por 70% dos negócios, o Pereira tem as bandeiras Comper (varejo), Bate Forte (atacado), Sempre Fort (farmácias), Vuon (cartão de crédito e benefícios) e Perlog (logística). São 86 lojas, com meta de fechar o ano com R$ 10 bilhões em receitas.
"A despeito da pandemia, o ano para a gente tem sido bom", diz Lucas Pereira, diretor da bandeira Bate Forte e membro da família fundadora.
Além de Santa Catarina, a rede espalha-se por áreas fortes no agronegócio, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de ter recentemente chegado a Brasília. "As varejistas das regiões do agronegócio não só não tiveram redução de consumo como viram as vendas crescerem", afirma Eugênio Foganholo, sócio da consultoria especializada em varejo Mixxer.
Leia Também
O desafio de crescer em São Paulo não é novo para o grupo. O atacadista Bate Forte está há mais de 20 anos no Estado, tem 540 vendedores e três centros de distribuição. São cerca de 20 mil clientes, sendo a maioria minimercados com até quatro caixas para pagamento.
O teste com o atacarejo, porém, não será simples. Além de apresentar uma nova marca, o grupo terá de enfrentar na região Jundiaí todos os grandes concorrentes. Além disso, o Fort tem o comércio eletrônico menos desenvolvido do Grupo Pereira. Foi lançado em janeiro e está presente em apenas uma loja, em Florianópolis.
Porém, a bandeira tem alguns diferenciais em relação a outros atacarejos. Entre eles, a prioridade nos perecíveis, com bons hortifrútis e açougues, bem como importados exclusivos. As lojas também têm um visual voltado às classes A e B, sem a imagem de loja de produto básico barato. Apenas na unidade de Jundiaí estão sendo investidos R$ 70 milhões.
Se o Fort ainda engatinha no comércio eletrônico, 35% dos negócios do atacado foram feitos online, no primeiro quadrimestre. Em 2020, a plataforma respondia por 20% das vendas.
"Surfamos a onda porque já tínhamos a operação digital havia cinco anos e a renovamos pouco antes da pandemia", afirma Pereira. No varejo, o comércio eletrônico responde por até 8% das vendas, nas lojas em que o serviço é oferecido.
Governança
A empresa que começou pelas mãos de Hiltrudes e Ignácio Pereira, em 1962. Ele comprou um cavalo e ela cuidava dos produtos que seriam distribuídos. Com o tempo, o cavalo se transformou numa carroça, depois num caminhão que acabou virando um atacado, em Itajaí.
A partir da década de 1980, o varejo se tornou a área mais importante, principalmente nas inexploradas fronteiras agrícolas do Centro Oeste. Na década de 2010, o atacarejo virou a principal fonte de receitas, ganhando espaço desde então. Agora, a rede acelera o digital e a expansão geográfica.
Fervendo nas redes e na bolsa: Elon Musk lança robotáxis e ações da Tesla saltam 10%
Lançado em Austin, o serviço marca o início de uma nova disputa entre Tesla e gigantes como Alphabet e Baidu
Aura Minerals (AURA33) se prepara para brilhar ainda mais com IPO nos EUA e ouro em alta — após triplicar de valor na B3
A mineradora está prestes a lançar uma oferta pública de ações (IPO) nos Estados Unidos e levar as ações para a Nasdaq. O que isso significa para o investidor?
Natura Cosméticos conclui incorporação da Natura&Co, ganha outro ticker e anuncia novo programa de recompra de ações; entenda a operação
Com a incorporação, a empresa passa a operar na bolsa sob um antigo código, que foi negociado na B3 até 2019
Novo Nordisk cancela parceria com Hims & Hers, acusada de vender versão falsa de medicamento para emagrecimento; ações tombam
Em maio, agência reguladora dos EUA havia proibido a fabricação em massa do Wegovy pela empresa americana
Méliuz (CASH3) enche a tesouraria de bitcoin e se torna a empresa com mais cripto na América Latina; estratégia faz ações dispararem 160% no ano
O volume de bitcoin adquirido pela empresa chegou a 595,67 unidades da moeda digital, que valem cerca de R$ 333,98 milhões
Você aceita esta fusão? BRF e Marfrig marcam assembleias decisivas após questionamentos de acionistas; veja o que esperar da votação
Após imbróglio de acionistas, as gigantes do setor de proteínas conseguiram remarcar a votação do casamento corporativo; confira a nova data das AGEs
Corretora americana Webull aposta em negociação de criptomoedas sem taxa de corretagem para atrair mais brasileiros
Plataforma de investimentos que chegou ao Brasil em fevereiro de 2024 passa a oferecer por aqui 245 ativos digitais em parceria com a Coinbase Prime
Para o CFO da MRV (MRVE3), faixa 4 do MCMV veio para ficar: “Talvez este seja o melhor momento da história do programa”
O CFO da MRV, Ricardo Paixão, conversou com o Seu Dinheiro sobre as expectativas para a faixa 4, os planos de desalavancagem da empresa e a reestruturação da Resia, sua subsidiária nos EUA
Ação “barata” ou ação “problema”: Vale (VALE3) perde patamar dos R$ 50 e cai 9% no ano; vale a pena investir?
Cenário para o minério de ferro é um desafio, mas empresa tem operacional enxuto que pode ajudar a navegar o momento, diz casa de análise
Elon Musk mais próximo da China: Tesla (TSLA34) vai construir a maior usina de baterias do país asiático
A empresa norte-americana espera ganhar mais espaço frente as concorrentes chinesas CATL e BYD
Último suspiro: Petlove tenta cartada final contra fusão de Petz (PETZ3) e Cobasi, diz jornal
Segunda-feira (23) é o último dia do prazo para a empresa entrar com recurso conta a operação
Gerdau (GGBR4) receberá R$ 566 milhões do BNDES para investimentos sustentáveis
Segundo o BNDES, os empreendimentos vão gerar 4.500 empregos diretos e indiretos
R$ 2 bilhões para conta: Minerva (BEEF3) homologa aumento de capital e acionistas têm vantagem extra
A operação havia sido aprovada em assembleia geral extraordinária em 29 de abril e previa uma subscrição parcial, com valor mínimo de R$ 1 bilhão
Petrobras (PETR4) nada contra a maré, amplia ganhos e termina entre as maiores altas do Ibovespa
Prio e Brava não acompanham o ritmo de alta e encerram a última sessão da semana no vermelho, acompanhando o recuo do Brent no mercado internacional
Jogada de marketing: lendária empresa aérea Pan Am volta a cruzar os céus em um tour especial de R$ 330 mil
Após falir e virar companhia de licenciamento de marca, aérea recria experiência de luxo que marcou uma geração
A proposta da presidência da COP30 para maximizar as ações de combate às mudanças climáticas
A carta oferece uma oportunidade para que atores não diretamente envolvidos nas negociações, como governos subnacionais, setor privado, academia e sociedade civil, liderem iniciativas
História de um casamento (falido): Caoa e Hyundai terminam parceria após 26 anos
Um anúncio oficial ainda não foi publicado por nenhuma das companhias envolvidas, mas já foi confirmado por pessoas familiares ao assunto
Petrobras (PETR4) paga dividendos hoje — com valor corrigido pela Selic; veja quem tem direito à bolada de feriadão
Valor é referente ao balanço de dezembro de 2024 e é a segunda — e última — parcela dos proventos adicionais
Por que essas duas empresas gringas estão investindo R$ 20 bilhões no Brasil — e como esse dinheiro será usado
Nestlé e Mercado Livre tem operações gigantescas no país e pretendem apostar ainda mais dinheiro no mercado nacional
Presidente da Petrobras (PETR4) torce por dividendos extraordinários, mas pagamento depende de fator ‘incontrolável’
O pagamento extra pode também ajudar o governo a fechar as contas — mas há dúvidas se a estatal será capaz de bancar esse custo