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Kaype Abreu

Kaype Abreu

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.

varejo alimentar

Após lucro do GPA desabar, mercado fala em avanço, mas vê concorrência melhor posicionada

Analistas destacam melhora de iniciativas omnichannel e de portfólio, mas investidores penalizam papéis da varejista, que caem quase 6%

Kaype Abreu
Kaype Abreu
29 de julho de 2021
16:56 - atualizado às 18:59
Mercado Extra, controlado pelo GPA - Imagem: Divulgação / GPA

Após o GPA, controlador do Pão de Açúcar e do Extra, apresentar uma queda de 95,9% do lucro no segundo trimestre, analistas apontaram uma melhora da empresa em iniciativas digitais e de portfólio.

No entanto, ao menos três bancos de investimento mantiveram a recomendação "neutra" para as ações da companhia. Nesta quinta (29), os papéis (PCAR3) caíram 7,87%, para R$ 31,26.

O Itaú BBA apontou progresso em iniciativas de busca por maior rentabilidade da companhia e disse que já esperava impacto nas receitas do Pão de Acúçar, no Brasil, desde os resultados do primeiro trimestre.

O banco destacou a capacidade do GPA de sustentar ganhos de produtividade e continuar avançando na implementação de suas iniciativas estratégicas (lojas G7 na bandeira Pão de Açúcar e o novo formato Extra).

Segundo o Itaú BBA, o grupo registrou marcos importantes em seu ecossistema omnichannel - uso de todos os canais -, com a maior penetração digital entre os varejistas de alimentos do universo de cobertura do banco.

  • O Itaú BBA tem recomendação neutra para PCAR3, com preço-alvo de R$ 39.

Para o BTG Pactual, o segundo trimestre do GPA mostra uma tendência de receita "suave (mas esperada)", com desempenho inferior ao de seus principais pares listados no Brasil.

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Assaí e Carrefour Brasil, que divulgaram os resultados na terça (27), tiveram, respectivamente, alta de 40% do lucro, a R$ 264 milhões, e baixa de 16,8% da linha final do balanço, R$ 592 milhões.

O BTG vê menos espaço para o GPA expandir sua área de vendas e margens no Brasil nos próximos anos, mas diz que a soma das partes que compõe o grupo justificaria uma alta das ações.

  • O BTG tem recomendação de compra para PCAR3, com preço-alvo de R$ 47.

O Goldman Sachs disse que vê uma dinâmica risco/ retorno mais atraente em outros nomes do varejo de alimentos, que teriam maior crescimento orgânico.

"Nos níveis atuais, PCAR3 está sendo negociado a 2022E P/E [preço/lucro] de 15,7X, contra 13,8X do ASAI3", disse o banco em relatório desta quinta-feira (29).

  • Goldman Sachs tem recomendação neutra para PCAR3, com preço-alvo R$ 41.

A XP destacou que, apesar do GPA Brasil ter apresentado uma rentabilidade acima do esperado, o Grupo Éxito teve piora na rentabilidade, levando a um Ebitda consolidado 4% abaixo das estimativa da casa.

Para os analistas da corretora, entre os destaques positivos no Pão de Açúcar está a "forte penetração de marcas próprias, em 21,5% das vendas de alimentos, "o que contribui para rentabilidade da companhia".

Outro ponto positivo seriam o recorde de vendas no ecommerce, que chegaram R$ 428 milhões e 8% das vendas de alimentos, com novas parcerias com iFood, Mercado Livre e Americanas Mercado.

A rentabilidade segue em níveis "sólidos", com expansão da margem Ebitda (+0,6p.p. A/A) para 8,3%, beneficiada por melhorias de produtividade nas lojas e Centros de Distribuição, avaliou a XP.

"Apesar de termos uma visão positiva em relação às iniciativas do Grupo Pão de Açúcar e vermos riscos positivos para o papel, acreditamos que parte disso já está refletido no nível de valuation atual, em 27x P/L 2021e".

  • A XP tem recomendação neutra para as ações PCAR3 e preço alvo para R$ 39.

O 2º trimestre do GPA

O GPA teve uma queda anual de 95,9% no lucro líquido atribuído aos acionistas controladores durante o segundo trimestre, a R$ 4 milhões — abaixo da previsão de analistas, que girava em torno de R$ 50 milhões.

O resultado em parte reflete a forte base de comparação, disse a empresa. Há um ano, os supermercados registraram forte movimento com o início da pandemia de covid-19.

O GPA também fala em "novas restrições" por conta da piora da pandemia como reflexo do desempenho, mas diz que o resultado foi parcialmente compensado pelo "rigoroso controle de despesas" e manutenção de margem Ebitda ajustada, a 7,6%.

Segundo a empresa, o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do período recuou 7,7%, na base anual, para R$ 899 milhões.

A margem líquida saiu de 0,7% no segundo trimestre do ano passado para 0,0% no mesmo período deste ano, de acordo com a companhia. A receita líquida caiu 5,3%, para 11,8 milhões.

Para o CEO do GPA, Jorge Faiçal, a companhia conseguiu "um elevado patamar de rentabilidade, controle de custos e lucro líquido positivo", mesmo considerando os impactos da base de comparação.

"Nossa percepção está ainda mais clara sobre as mudanças de comportamento do consumidor a favor da omnicanalidade", disse o executivo.

Faiçal destacou a evolução do ecossistema digital da companhia, transformação de portfólio de lojas, novas parcerias, foco na eficiência operacional e inovação.

  • Conheça três ações baratas que podem subir com o pós-pandemia

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