Em defesa da privatização, ministro diz que Correios precisariam investir R$ 2,5 bilhões por ano para manter competitividade
Durante evento, Fábio Faria afirmou que outros players que operam no País investem três vezes mais que a estatal por ano

O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou nesta quinta-feira (7) que estudos realizados pela Accenture apontaram que os Correios precisariam investir em torno de R$ 2,5 bilhões por ano para se manter competitivo frente à outras empresas que atuam no setor de entrega de encomendas no Brasil.
Durante evento promovido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), ele disse que outros players que operam no País investem três vezes mais que a estatal por ano.
"Estamos em um momento que costumo dizer que é a última janela que temos para resolver o problema no Brasil em relação aos Correios", disse ele. "Corremos o grande risco de chegar daqui um, dois, três anos, caso não seja possível aprovação do projeto de lei, de tentar buscar um novo player, tentar vender os Correios naquele momento e isso não ser mais possível. Exatamente porque o timing é muito importante", afirmou.
Concorrência conquista espaço
Ele afirmou que o trabalho desenvolvido pela empresa é "orgulho de todo o País", mas que há agora a entrada de novos players que estão disputando mercado com os Correios na entrega de mercadorias.
"Os números que estamos estudando são assustadores, porque essas empresas têm conseguido ganhar um market share que é dos Correios a cada ano. Em relação à encomenda, por exemplo, tivemos em torno de redução de market share de 10% a 20% por ano", afirmou.
O ministro citou que no ano passado a receita da estatal registrou aumento, mas por conta da pandemia da covid-19, que levou as pessoas a consumidores mais serviços de entrega e delivery.
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Ao defender o projeto de lei, o ministro demonstrou preocupação com o período eleitoral em 2022. "Não pode afetar um patrimônio que é dos brasileiros, porque a única forma que temos de mantermos os serviços postais a todos os brasileiros é fazer com que o entrante, a empresa que adquira os Correios, possa receber o ativo maior, que são as encomendas, que geram receita para que possa também pagar o compromisso que a gente manteve, a universalização de entrega no Brasil", disse.
Ativo global
A modelagem de privatização dos Correios "não deixa ninguém para trás", garantindo que a cobertura dos serviços postais não será reduzida e melhorando a qualidade dos serviços para todos os clientes, afirmou Gustavo Montezano, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição que coordena o processo de venda da estatal.
Segundo Montezano, bem administrado por um operador privado, os Correios têm potencial para ser a maior empresa de logística da América do Sul, quem sabe da América Latina, e "um dos maiores do mundo". "Se explorado com as ferramentas adequadas, os Correios podem dar ainda mais orgulho aos brasileiros", afirmou o executivo, durante o evento virtual da CNT.
Para vencer resistências de servidores da estatal e de prefeitos e governadores, Montezano afirmou que, no médio prazo, com a evolução dos negócios, o número de funcionários do operador logístico tende a aumentar.
No caso dos governos locais, o presidente do BNDES lembrou que o modelo de privatização prevê o fim da "imunidade tributária" dos Correios, como é hoje. Assim, a tendência, com a privatização, é que haja aumento na arrecadação tributária de municípios onde há entregas. Star
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