Do Sudeste ao Nordeste, Hapvida continua marcha de aquisições
Companhia anunciou compra do Grupo HB Saúde, de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, e do Hospital-Dia Cetro, na Bahia, no valor total de R$ 475 milhões
Se a expectativa do investidor que participou da abertura de capital da Hapvida, em 2018, era de uma atuação ativa da empresa para fazer aquisições, é possível que não haja nenhum tipo de decepção. Pelo contrário.
A empresa, que sempre foi forte no Nordeste e está prestes a concluir uma fusão gigante com o Grupo NotreDame Intermédica, anunciou nesta quarta mais duas transações pelas quais vai pagar um valor somado de R$ 475 milhões. Uma no interior de São Paulo, continuando a expansão geográfica, e outra na Bahia.
Entre as duas, a maior operação envolve a compra de 100% do Grupo HB Saúde, de São José do Rio Preto (SP). A Hapvida vai pagar R$ 450 milhões por uma companhia que somente no ano passado, somou faturamento de R$ 310 milhões.
O HB Saúde tem 128 mil beneficiários de planos de saúde, com 67% deles em coletivos. A sinistralidade caiu de 89% em 2019 para 75% em 2020.
Importante lembrar que esta foi uma tendência em todo o setor de saúde suplementar, já que por conta da pandemia de covid-19, muitos atendimentos e cirurgias elegíveis, que aumentam essa sinistralidade, foram adiados.
A empresa também opera o Hospital HBS Mirassol, com 31 leitos, dos quais 6 de UTI, oito unidades ambulatoriais, uma clínica infantil, centros clínicos e de diagnóstico, espaços de medicina preventiva, ocupacional e centro oncológico, em São José do Rio Preto e Mirassol.
Leia Também
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
A Hapvida lembra que a região atendida pela HB Saúde é composta por cidades como Barretos, Fernandópolis, Votuporanga, Catanduva, Araçatuba, Três Lagoas e Uberaba, com 3,8 milhões de habitantes e cerca de 1,1 milhão de beneficiários de planos de saúde privados.
Na Bahia, a Hapvida acertou a compra do Hospital-Dia Cetro, na cidade de Alagoinhas. Pelo ativo, a companhia pagará R$ 25 milhões.
O centro é especializado em traumatologia e reabilitação ortopédica, tem 12 leitos ativos e capacidade para até 16 leitos. O hospital engloba ainda 10 consultórios médicos, 2 para pronto atendimento e 2 salas cirúrgicas.
A Hapvida afirma que fará investimentos de ampliação e modernização da infraestrutura do hospital, além de atualização de máquinas e equipamentos.
Em relação às sinergias, a empresa ressalta que a cidade de Alagoinhas fica próxima a Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari e Feira de Santana, que onde já atua e tem quase 350 mil beneficiários de planos de saúde. No município do hospital, são 7 mil vidas atendidas.
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor