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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
balanço

Banco do Brasil tem queda de 30% no lucro em 2020, que chega a R$ 12,6 bilhões

No quarto trimestre, a instituição teve lucro R$ 3,199 bilhões; resultado é marcado por provisões por causa da pandemia; banco retomou projeções, esperando lucro de até R$ 19 bilhões em 2021

Kaype Abreu
Kaype Abreu
11 de fevereiro de 2021
18:58 - atualizado às 17:03
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Dezembro de 2020: passagem de pessoas na agência do Banco do Brasil, na Baixa dos Sapateiros, em Salvador. - Imagem: Shutterstock

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 12,697 bilhões em 2020, em uma queda anual de 30,1%, segundo balanço divulgado pela companhia nesta quinta-feira (11).

No quarto trimestre, a instituição teve lucro de R$ 3,199 bilhões - ajustada, a cifra chega a R$ 3,695 bilhões, queda de 20,1%, enquanto analistas projetavam R$ 3,512 bilhões, segundo consulta feita pela Bloomberg.

O resultado ajustado não considera itens extraordinários, que são as receitas e despesas não recorrentes.

O Banco do Brasil destacou que no quarto trimestre houve redução de 6,3% da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) ampliada, em relação ao trimestre anterior. No ano, a linha avançou 47,6%, impactada pelas provisões, que somaram R$ 8,1 bilhões.

Perdas por causa das provisões foram roteiro comum entre bancos ao longo de 2020. As instituições tiveram de reservar cifras bilionárias, esperando um aumento de calotes por causa da crise causada pela pandemia.

Até agora, o Itaú Unibanco já revelou uma queda de 34,6% do lucro em 2020, que somou R$ 18,536 bilhões, por causa das provisões. Bradesco registrou resultado de R$ 19,458 bilhões no período - recuo de 24,8%.

Carteira de crédito, rentabilidade e margem financeira

O Banco do Brasil informou ainda ter uma carteira de crédito ampliada de R$ 742,0 bilhões ao final de dezembro, em uma alta de 1,5% sobre os dados de setembro e em avanço de 9% na comparação anual.

Para pessoa física, a carteira cresceu 3% em relação a setembro, por conta do desempenho do crédito consignado, diz a empresa. Para pessoa jurídica o avanço foi de 3,1% e de 0,7% para o agronegócio.

A retabilidade sobre o patrimônio líquido chegou a 12,1%, afetada pelas provisões. A linha - importante para o setor financeiro, cujo desempenho do BB deixava a desejar sobre os pares privados - era de 12% ao final do trimestre anterior e de 17% em 2019.

A Margem Financeira Bruta (MFB) - razão entre lucro bruto e receita - totalizou R$ 14,2 bilhões no quarto trimestre, em um crescimento de 1,1% na comparação com os três meses anteriores. O resultado é explicado pelo aumento de 1,0% da receita com operações de crédito, disse a companhia.

Em 2020 a MFB totalizou R$ 56,7 bilhões, em uma alta anual de 5,1%, justificado pela queda de 30,1% das despesas de captação, parcialmente compensada pelas reduções de 7,3% da receita com operações de crédito e de 16,8% do resultado de tesouraria.

Projeções

O Banco do Brasil retomou a divulgação de projeções, que haviam sido retiradas por causa da incerteza com a pandemia. A instituição espera um lucro líquido ajustado entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões em 2021.

No critério ajustado, o lucro da instituição foi de R$ 13,884 bilhões no ano passado.

A carteira de crédito ampliada deve crescer entre 8% e 12%, diz o BB, que espera aumentar empréstimos no segmento de varejo em até 13%.

Já a receita de serviços deve avançar 1,5%, mas pode encolher 1,5%, projeta a empresa. O Banco do Brasil ainda prevê a mesma janela de variação para as despesas.

BB em mudança

O quarto trimestre do Banco do Brasil foi marcado pela gestão de um novo presidente, André Brandão, que assumiu a cadeira prometendo melhorar os indicadores de rentabilidade do banco.

No período, a instituição deu prosseguimento a um plano de reestruração organizacional que envolvia, entre outras medidas, a demissão incentivada de cerca de 5 mil funcionários.

A medida foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro, alimentando os rumores de demissão de Brandão — e de uma ingerência política sobre o banco. Mas o executivo ficou no cargo.

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