Na última quarta-feira, 14, a empresa de alumínios CBA, controlada pelo Grupo Votorantim, precificou suas ações no IPO a R$ 11,20, abaixo do piso da faixa indicativa, que ia de R$ 14 a R$ 18.
Mas depois de uma demanda abaixo do esperado na abertura de capital, a companhia estreou a todo vapor na bolsa. Após passar o dia em alta, o papel da CBA (CBAV3) terminou o pregão com ganho de 6,16%, a R$ 11,89.
No ano passado a empresa produziu 1,7 milhão de toneladas de bauxita processada e 307 mil toneladas de alumínio fundido.
A receita líquida da CBA passou de R$ 5,26 bilhões em 2019 para R$ 5,41 bilhões em 2020, e seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou de R$ 709,6 milhões para R$ 862,42 milhões em igual período.
A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 879,86 milhões no ano passado, após perdas de R$ 34,54 milhões em 2019.
No primeiro trimestre deste ano, a CBA teve receita líquida de R$ 1,792 bilhão, um crescimento de 43% em relação ao mesmo período de 2020. O Ebitda ajustado mais que dobrou, chegando a R$ 360,4 milhões.
Mas a companhia ainda registrou prejuízo de R$ 133,2 milhões, ante lucro de R$ 47 milhões no mesmo período do ano passado.
Criada em 1941, a CBA integra o Grupo Votorantim e foi criada com o objetivo de explorar jazidas de bauxita em Poços de Caldas (MG).
Atualmente, além desta unidade, a companhia também conta com outras duas, localizadas em Barro Alto (GO) e Zona da Mata (MG). A empresa também possui usinas hidrelétricas próprias e realiza a venda de energia excedente.
Hoje, a CBA é a única produtora integrada de alumínio no país, que atua desde a mineração da bauxita até a produção de um portfólio de produtos primários.