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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Recorde

Ofertas de ações e títulos de renda fixa têm melhor 1º semestre da série histórica, com captação de R$ 253 bilhões

Volume captado em IPOs e follow-ons de ações também bateu recorde para o período analisado, chegando ao valor de R$ 68 bilhões

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
8 de julho de 2021
14:58 - atualizado às 15:10
IPO
Imagem: Shutterstock

A recuperação do mercado de capitais apresentada no primeiro semestre deste ano foi marcada por volumes recordes de captação com ofertas de ações, debêntures e outros títulos de renda fixa.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o volume captado com as ofertas de títulos e valores mobiliários totalizou R$ 253 bilhões, maior valor para um primeiro semestre da série histórica iniciada em 2011.

A cifra corresponde a quase 70% de tudo que foi captado no ano passado inteiro. Foram R$ 68 bilhões em ofertas de ações e R$ 185 bilhões em títulos de renda fixa (como debêntures) e híbridos (como fundos imobiliários) no mercado doméstico.

A captação de R$ 68 bilhões com ofertas públicas de ações, sejam IPOs (ofertas iniciais) ou follow-ons (ofertas subsequentes), também foi recorde para o período. No total, foram captados, até junho, R$ 35,7 bilhões em IPOs e R$ 32,3 bilhões em follow-ons.

Segundo a Anbima, atualmente há 29 ofertas de ações em análise, sendo 28 IPOs e um follow-on.

Mais da metade das ofertas de ações feitas no ano foram primárias, isto é, os recursos foram para o caixa das companhias, totalizando R$ 43,6 bilhões. Os demais R$ 24,3 bilhões foram referentes a ofertas secundárias, em que os recursos foram para os acionistas vendedores.

Os fundos de investimento foram, como nos dois anos anteriores, os que mais participaram das ofertas de ações, ficando com 46,4% do volume, seguidos dos investidores estrangeiros, com 34,8% do volume.

“Há um certo equilíbrio entre a participação de estrangeiros e de fundos locais nas ofertas de renda variável, o que é importante para o desenvolvimento do mercado”, disse José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima, em evento com jornalistas.

Pessoas físicas apresentaram crescimento de participação no volume ofertado em relação aos últimos anos, ficando com 8,5% das ofertas.

Fonte: Anbima

Debêntures

No mercado de debêntures, a captação também se mostrou forte: o volume captado no primeiro semestre de 2021, no valor de R$ 99,4 bilhões, correspondeu a 82% de todo o valor captado no ano passado.

Quase R$ 20 bilhões corresponderam às debêntures incentivadas, papéis utilizados para financiar projetos de infraestrutura e isentos de IR para as pessoas físicas.

As pessoas físicas, aliás, ainda participam pouco das ofertas, tendo representado apenas 4,6% dos participantes nas emissões de debêntures no primeiro semestre.

Os principais compradores foram os intermediários e demais participantes ligados às ofertas, com 45% do volume, seguidos dos fundos, com 34,7%.

Laloni, da Anbima, lembra, entretanto, que muitas vezes os intermediários adquirem debêntures na oferta para as revenderem no mercado secundário, frequentemente para pessoas físicas.

O mercado secundário de debêntures, por sinal, foi bastante bem no primeiro semestre, tendo movimentado R$ 102,3 bilhões. Se continuar neste ritmo, irá superar os anos anteriores. Em todo ano de 2019, esse mercado movimentou R$ 113,6 bilhões, e em 2020, R$ 177,6 bilhões.

Em relação a outros produtos de renda fixa e híbridos, o volume captado no primeiro semestre totalizou R$ 85,6 bilhões, sendo R$ 31,3 bilhões referentes a FIDC (fundos de direitos creditórios) e R$ 26,8 bilhões a emissões de cotas de fundos imobiliários.

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