ETF de criptomoedas: conheça o HASH11, a oportunidade de comprar bitcoin e outras 5 criptos na bolsa com um clique
Com esse fundo, é possível ter exposição a criptoativos de maneira simples, segura e regulada. Em entrevista ao podcast RadioCash, executivos da gestora brasileira Hashdex explicam quais os riscos e oportunidades do ETF e desse criptomercado, confira:
Já ouviu falar de BOVA11? E de SMAL11? Esses são dois dos fundos de índice, ou ETFs (na sigla em inglês) mais conhecidos do Brasil. Cada um deles é um fundo de investimento que busca replicar algum índice, como, no caso do exemplo dado, Ibovespa ou Índice de Small Caps.
Esse tipo de fundo permite que você diversifique sua carteira com baixo custo, através da compra de cotas, que possuem um custo relativamente mais baixo comparado com a compra de uma cesta de ações individuais.
Te explico o porquê: imagine comprar as mais de 60 ações das maiores empresas do Brasil. Só uma ação da Vale (VALE3) está custando no momento em que eu escrevo esta matéria R$ 116. Comprando BOVA11, você estaria levando parte das ações da Vale e de mais outras grandes empresas por quase o mesmo valor. Ou seja, é uma das formas mais baratas de diversificar e diluir o risco na sua carteira.
E se eu te dissesse que agora também é possível comprar um fundo de índice, mas de criptomoedas?
O HASH11 é o primeiro ETF de criptoativos do Brasil. Ele foi desenvolvido pela gestora brasileira Hashdex em parceria com a Nasdaq, e replica o fundo chamado Nasdaq Crypto Index (NCI).
Quem explica todos os detalhes sobre esse fundo são Marcelo Sampaio e Samir Kerbage, CEO e CTO da Hashdex em entrevista ao podcast RadioCash, referência no mercado financeiro:
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“O ETF permite acesso a 100% de criptomoedas para qualquer investidor e acaba sendo uma alternativa mais segura para investir nesse mercado. Além disso, com a exposição nesse ETF há a supervisão da CVM e da B3”, diz Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.
Os dois convidados explicam tudo sobre o mercado de cripto: como funciona, quais as vantagens e os principais riscos de investimento. Você pode conferir o bate-papo na íntegra abaixo:
Se você quiser aprender sobre cripto, recomendo escutar este episódio. Mas caso não tenha tempo, fique tranquilo: a seguir, te conto as principais informações faladas no podcast.
Vale a pena comprar HASH11?
Conforme já comentado, os ETFs têm a vantagem de serem opções baratas para diluir o risco e diversificar a carteira. Afinal, você estará investindo nos ativos mais negociados de determinado segmento da Bolsa.
Nesse caso, estamos falando do NCI (Nasdaq Cripto Index), que do início do ano até o dia 10 de maio já rendeu cerca de 150%. Ele é composto pelas seis principais criptomoedas do mercado:
- Bitcoin (BTC): 78,61%
- Ethereum (ETH): 16,86%
- Litecoin (LTC): 1,58%
- Chainlink (LINK): 1,27%
- Bitcoin Cash (BCH): 1,03%
- Stellar Lumens (XSL): 0,65%
O ETF estreou dia 26/04 na B3. Hoje, ele já conta com mais de R$ 1 bilhão investidos, se tornando o terceiro maior ETF do Brasil. Sinal de que o mercado recebeu bem a chegada do índice de fundos, conforme podemos ver na valorização do ativo abaixo:
Fonte: Google Finance / Acesso em 10/05/21
O analista que já entregou mais de 2250% de valorização em sua carteira de criptomoedas da Empiricus, André Franco, explica no vídeo abaixo se compensa mesmo investir em HASH11 ou não. Entenda:
Qual a diferença entre o fundo de índice e o fundo de investimento da Hashdex?
Além do fundo de índice, a gestora também possui um fundo de investimento, o Hashdex NCI 20. Sampaio e Samir Kerbage explicam a diferença entre investir no fundo e no ETF.
Pelo fundo de índice (ETF), você consegue comprar uma cota do HASH11 por aproximadamente R$ 58. Comprando essa cota, você está 100% exposto nas criptomoedas do índice NCI.
Já pelo fundo de investimento da gestora, direcionado para investidores em geral, você está exposto a 80% em renda fixa e 20% em NCI. Você pode começar a investir no fundo com o aporte inicial de R$ 500.
Bitcoin para proteção? Para a Hashdex, isso é possível - e o ouro ficou ultrapassado
Uma das opiniões mais marcantes de Marcelo Sampaio, CEO da gestora, é a de que o investimento em criptoativos pode ser a melhor escolha para formar e valorizar sua reserva de valor. Isto é, para preservar o seu poder de compra ao longo dos anos, semelhante ao papel que o ouro desempenha em seu portfólio.
Mas como ele pode ser utilizado para proteção da carteira sendo que é tão volátil?
Marcelo explica que a volatilidade do bitcoin é circunstancial, temporária, e que essa criptomoeda tem bastante potencial de agregar retornos exponenciais a longo prazo. “O case do bitcoin a longo prazo é fantástico, mas o de curto prazo é terrível”, explica.
Samir Kerbage assina embaixo, e concorda que a volatilidade do bitcoin é melhor do que pior.
“Se todo mundo já acreditasse no bitcoin e tivesse investido nele, a volatilidade já estaria em zero e não teria oportunidade de valorização”, afirma Samir.
No podcast, tanto Samir quanto Marcelo explicam com mais detalhes o porquê defendem tanto a volatilidade (na proporção certa).
A longo prazo, Samir enxerga que os movimentos de alta e queda do bitcoin e de outros criptos serão melhor controlados do que hoje, em que existe muito efeito de bolhas de especulação nesse mercado.
Se você está interessado em entender mais sobre isso, não deixe de conferir:
O bitcoin pode acabar amanhã?
É verdade que retornos passados não são garantia de retornos futuros, ainda mais quando falamos de investimentos no criptomercado, no qual muita gente tem dúvidas de sua existência ao longo prazo.
Marcelo e Samir não garantem que o bitcoin e outras criptomoedas continuem existindo no futuro. Mas, segundo eles, ao que tudo indica o universo cripto chegou para ficar, e a cada ano fica mais difícil do Bitcoin desaparecer.
A tecnologia da Blockchain é extremamente avançada, e captura as melhores mentes do mercado segundo Samir Kerbage. Empresas e bancos estão começando a aderir a tecnologia, e Marcelo dá um palpite de que é possível que até mesmo os governos também façam isso no futuro.
Felipe Miranda, analista-chefe da Empiricus e um dos apresentadores do RadioCash, recomenda a compra do HASH11 na “Carteira Empiricus”, o portfólio carro chefe da maior casa de análise do Brasil e um dos principais fundos da Vitreo. Sua justificativa para isso é a seguinte:
“Eu não sei qual vai ser o futuro do bitcoin. E também não me importa muito. Quando coloco o bitcoin em um portfólio diversificado, eu preservo o risco e aumento o retorno potencial”.
Segundo Marcelo Sampaio, todo mundo deveria ter essa visão. O CEO sugere começar a investir com uma alocação pequena, cerca de 1% a 5% do seu patrimônio.
Ao longo de 2020, o bitcoin rendeu 420%. E quem se expôs de maneira correta a essa classe de ativos, certamente colocou dinheiro no bolso.
No episódio do RadioCash, é explicado tudo que você precisa saber sobre o contexto desse mercado. Se você ainda não tem uma pequena parcela de criptomoedas na carteira, pode ser que esteja perdendo uma grande oportunidade de multiplicar seu patrimônio. Escute o último episódio nas principais plataformas de áudio e saiba mais:
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