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Na bolsa, não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe

Se o desempenho ruim da Bolsa em 2021 não nos ajudou a ficar mais ricos, nos ensinou sobre a extrapolação das condições atuais para o futuro

31 de dezembro de 2021
7:00 - atualizado às 7:03
Barco a vela navegando em um mar turbulento, com onda gigante
Imagem: Shutterstock

Assim como o mar calmo nunca fez bom marinheiro, bolsa em alta nunca ajudou a separar as empresas que vivem de promessas das que realmente entregam resultados.

Aliás, existe até uma frase no mundo financeiro que diz que quando o macro está favorável, o mercado entra em modo QMS – Qualquer Merda Sobe.

Na verdade, o otimismo às vezes se torna tão grande que mesmo companhias sem nenhum histórico ou com grandes dificuldades de gerar resultados são justamente aquelas que mais se valorizam. 

Migrar para essa classe de ativos nos momentos de euforia pode até te ajudar a conseguir algumas boas multiplicações de capital. 

Mas é preciso entender que quando o mercado muda de humor e sai do tal "modo QMS", o desempenho também é muito pior nessa categoria. 

Lição de 2021 na bolsa

Neste ano, vimos várias desvalorizações que superaram a casa dos 50%. Aliás, menção honrosa (ou, melhor, horrorosa) para os IPOs de 2021. 

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Das quarenta companhias que emplacaram suas ofertas no ano, cerca de trinta apresentaram desempenho negativo e mais de dez se desvalorizaram mais do que 50%.

Fonte: Bloomberg

Mas dizem que as grandes lições aprendemos justamente nos momentos difíceis. 

E, se o desempenho ruim da Bolsa em 2021 não nos ajudou a ficar mais ricos, pelo menos deveria nos ensinar algumas lições para encarar os outros anos que virão pela frente. 

Para mim, uma das grandes lições de 2021 é sobre a extrapolação das condições atuais para o futuro. 

Eu gosto de usar os IPOs como exemplo por causa da quantidade limitada de informações sobre as companhias neste processo. 

Sem muitos números de balanço e de resultados para analisar, os investidores são, na maioria das vezes, levados a acreditar em projeções e promessas que quase sempre se baseiam nas condições macroeconômicas correntes. 

Se as condições daquele momento são boas e os juros são baixos, os investidores estimam que as condições favoráveis e o crescimento vão durar para todo o sempre e chegam a projeções que se tornam impossíveis de serem alcançadas nos primeiros sinais de dificuldades. 

É para evitar esse tipo de erro que Howard Marks insiste tanto na ideia de que a economia e os mercados são regidos por ciclos.

 Reprodução: Dominando os Ciclos de Mercado 

O que está muito bom hoje (PIB, juros, crédito, etc) provavelmente deixará de ser tão bom em breve e, em algum momento, dará lugar a uma situação desfavorável para os investimentos.

As condições muito favoráveis do início do ano certamente pioraram no fim de 2021.

Mas esses ciclos sempre aconteceram e sempre vão acontecer. O importante é aprendermos a lição de 2021 para no próximo momento de euforia não sairmos por aí acreditando em qualquer extrapolação otimista daquele momento para o futuro — evitar comprar ativos com múltiplos esticados demais e ser um pouco cético com relação às promessas mirabolantes nos IPOs já é um ótimo começo. 

Extrapolação traz oportunidades também

Mas o que estamos vendo agora no fim do ano é justamente o oposto do que observamos no início de 2021. 

Naquele momento, o mercado extrapolava o otimismo para muitos anos no futuro e aceitava pagar múltiplos exorbitantes mesmo em companhias que não tinham qualquer histórico de execução.

Agora, os investidores estão extrapolando o pessimismo atual (juros elevados, inflação em alta, queda da atividade econômica, etc) para todo o sempre e não aceitam comprar companhias de qualidade, com capacidade comprovada de entrega de resultados nem por múltiplos que se mostram baixos mesmo quando comparados a crises até piores no passado.

Eu sei que a situação ainda é difícil, que vamos ter eleições no ano que vem e que a taxa de juros deve continuar a subir mais um pouco, atrapalhando a atratividade da renda variável. 

Mas é justamente nesses momentos que o mercado extrapola o pessimismo para o futuro, joga boas ações para escanteio e nos dá a oportunidade de comprar ótimas companhias por ótimos preços. 

Não à toa, o Felipe Miranda, estrategista chefe da Empiricus, acredita que este é um dos melhores momentos dos últimos 15 anos para se comprar ações no Brasil. 

Pensando nisso, ele separou uma lista com mais de vinte ações que estão em ótimos pontos de compra neste exato momento. 

Uma delas é a Cosan (CSAN3), sobre a qual eu falo tanto por aqui, e que mesmo diante da piora macro, está se valorizando em 2021. 

Caso queira conferir as outras ótimas oportunidades para 2022, deixo aqui o convite.

Um Feliz 2022 para todos nós e até a semana que vem!

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