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A bolsa vai além do Ibovespa. Uma lição de novembro de 2009 para quem quer ganhar dinheiro com ações

Mesmo com o Ibovespa sofrendo do fim de 2009 até o início de 2016, tivemos no período vários casos de multiplicação de ações na bolsa

5 de novembro de 2021
6:01
Bear market Ibovespa dólar juros
Imagem: Shutterstock

Talvez você não se lembre, talvez você nem se preocupasse em investir ainda, mas em novembro de 2009 o Ibovespa — principal índice de ações da bolsa brasileira — estava próximo de entrar em um período sombrio que durou cerca de sete anos.

O ciclo de alta das commodities, que ajudou a empurrar a Petrobras e a Vale para valores estratosféricos, estava perdendo o fôlego.

A China começava a dar sinais de desaceleração e, para piorar muito a situação, o próprio Brasil começava a entrar em um ciclo de descontrole de contas públicas, inflação e alta de juros que culminou na maior recessão da história do país no biênio 2015 e 2016.

Ibovespa. Fonte: VTrade

O período foi tão ruim para o Ibovespa que apenas em 2016 é que ele voltou a subir de fato. Que fase!

Foi somente com a entrada de Michel Temer na presidência e a volta da disciplina com as contas públicas que os investidores se sentiram confortáveis para investir novamente.

Aliás, não é coincidência o próprio teto de gastos ter sido costurado nessa época. Pode não parecer, mas os investidores na maioria das vezes só querem um ambiente minimamente estável para recuperar o dinheiro investido e somente em 2016 é que eles encontraram novamente essa segurança.

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Déjà vu...

Agora, imagine se você tivesse começado a investir justo em Novembro de 2009? Eu não sei qual teria sido o seu desempenho naqueles sete primeiros anos, mas tenho certeza que o desafio de ganhar dinheiro com ações seria enorme, levando em consideração o desempenho do principal índice de ações.

E eu não falo isso da boca para fora. Digo isso com propriedade porque a própria Empiricus nasceu justamente naquele fatídico mês de novembro e sentiu na pele as dores da saída de investidores da Bolsa, desgostosos com o desempenho da maioria das ações nos anos seguintes.

Curiosamente, muita gente acha que estamos vivendo algo parecido agora em novembro de 2021.

As commodities metálicas começaram a cair com sinais de desaceleração vindos da China, o petróleo já está negociando nas máximas dos últimos anos e, do ponto de vista interno, além dos sinais de descontrole dos gastos públicos, temos visto a inflação subir bastante culminando em expectativas cada vez mais altas para a taxa Selic.

Pode ser que as coisas se arranjem nos próximos meses e tudo não tenha passado de uma mera coincidência — tomara!

Mas também pode ser que tenhamos uma repetição das mesmas condições difíceis de mercado daqueles sete anos, e por isso vale a pena entender por que, mesmo que as condições ruins se repitam, essa não é a hora de vender suas ações — pelo menos, não as das companhias mais sólidas.

O Ibovespa não é o melhor retrato da bolsa

Apesar de reunir as maiores companhias do país, o Ibovespa não é uma medida fiel do desempenho das companhias na bolsa. 

Como você pode ver abaixo, mesmo com o Ibovespa sofrendo para se valorizar naquela janela temporal do fim de 2009 até o início de 2016, tivemos no período vários casos de multiplicação de companhias sólidas que nunca foram "apostas arriscadas".

Valorização percentual de novembro de 2009 até maio de 2016. Fonte: Bloomberg

Esse exercício é importante para lembrar que, ainda que o período à frente se mostre tão desafiador quanto o período que sucedeu o nascimento da Empiricus, ainda haverá oportunidades de criação de valor para os investidores disciplinados.

Como diz Howard Marks, uma boa compra é bem diferente de comprar uma ação de uma boa empresa.

É possível fazer boas compras na bolsa mesmo que as ações sejam de companhias ruins, desde que os preços estejam descontados demais.

E também dá para fazer péssimas compras mesmo que as ações sejam de excelentes empresas, desde que os preços estejam muito elevados.

Neste momento, conseguimos fazer o que mais gostamos: comprar ações na bolsa de companhias de qualidade, com poucas dívidas, vantagens competitivas, gestão acima da concorrência e, muito importante, com preços e múltiplos bastante atrativos.

Relação entre preço e lucros do Ibovespa. Fonte: Bloomberg

Leve duas, pague uma na bolsa

Não temos como saber se estamos entrando mais uma vez em um período sombrio, como nos sete anos mencionados anteriormente. O que sabemos é que é justamente nesses momentos que conseguimos fazer as melhores aquisições na bolsa.

Se você é do tipo imediatista e investe em ações para vender com ganhos rápidos nos próximos doze meses, não sugiro colocar a sua grana em ações — nem agora, nem nunca — já que não posso garantir que o mercado estará melhor daqui a um ano.

Mas se você é do tipo que investe na bolsa para o médio e longo prazo, ainda que a situação continue piorando, as ações de boas companhias compradas por preços baixos costumam trazer ótimos retornos mesmo nos períodos mais difíceis como já vimos.

Aliás, Localiza (RENT3) e Cosan (CSAN3), que estavam naquele gráfico, apanharam bastante nas últimas semanas e continuam tão boas ou até melhores do que naquela época.

Mas se você quer ter acesso a todas as melhores companhias da Bolsa que passaram a negociar por preços descontados e com grande potencial de valorização, vale a pena conferir as nossas séries essenciais.

Como eu já disse, a Empiricus nasceu em novembro e está fazendo aniversário neste mês. Para comemorar, está oferecendo uma promoção: leve duas séries essenciais pelo preço de uma.

Se quiser aproveitar esta oportunidade, deixo aqui o convite.

Um grande abraço e até a próxima!

Ruy

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