🔴 OURO DISPARA 55% EM 2025: AINDA DÁ PARA INVESTIR? – SAIBA COMO SE EXPOR AO METAL

Estamos no meio de uma segunda bolha das ações de tecnologia?

Tech é quase sinônimo de bolha, e bolha é quase sinônimo de estouro. Não vejo a menor possibilidade de uma bolha que atinja apenas as techs. Se estourar, puxa todos os ramos de atividade em sua cola

21 de abril de 2021
6:37 - atualizado às 15:57
homem tenta furar bolha financeira
Bolha financeira - Imagem: Shutterstock

Os profissionais do mercado financeiro costumam chamar de “bolha” uma subida aparentemente exagerada das cotações de determinado ativo ou setor de atividade que poderá (eu escrevi “poderá”, pois nem sempre acontece) terminar numa tragédia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esse suposto revés aconteceria de repente, justamente quando os especuladores estariam mais entusiasmados com a perspectiva de fazer fortuna rapidamente e pondo todo seu patrimônio em jogo na parada.

Bolha é coisa antiga. Em meu livro Os mercadores da noite, por exemplo, relato três: tulipomania, Compagnie d’Occident e The South Company.

Eis como narro esses episódios:

Desde o século XVI, quando mercadores de Veneza, Florença e Gênova criaram os primeiros negócios futuros de bens e moedas, de tempos em tempos os mercados eram assolados por grandes febres especulativas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O primeiro desses surtos cíclicos ocorreu na década de 1630, quando toda a população da Holanda dedicou-se a especular com… tulipas. Tulipas! Em 1636, um único bulbo de tulipa chegou a valer o equivalente a uma carruagem, devidamente acompanhada de sua parelha de cavalos. Diversas bolsas de valores foram instituídas para negociar bulbos e tulipas. No auge da especulação, um exemplar mais caro chegou a trocar de mãos por 3 mil florins, correspondentes, hoje, a mais de 20 mil dólares.

Leia Também

O desastre veio em 1637. A fúria especulativa transformou-se em pânico quando, subitamente, os homens se deram conta de que eram apenas… tulipas!

Menos de 100 anos depois, mais precisamente na década de 1710, agora tendo Paris como cenário, um escocês, de nome John Law, para uns gênio das finanças, para outros espertalhão, falsário e, até mesmo, assassino – batera-se em duelo, de maneira não muito leal, em Londres, em 1694 −, estabeleceu a Compagnie d’Occident. Esta foi agraciada pela coroa francesa com os direitos de exploração de ouro no território da Louisiana, na época pertencente à França.

Law ofertou ações da nova companhia ao público. A aceitação foi fantástica, embora não houvesse nenhum indício da existência de ouro na Louisiana. Uma investigação mais apurada mostraria que a Compagnie d’Occident nem mesmo chegou a iniciar uma prospecção. Mas isso era um detalhe irrelevante para os especuladores parisienses. Lançaram-se ávidos à compra e venda dos novos papéis, no velho mercado de valores da Rue Quincampoix.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em 1720, o mercado vacilou. Um príncipe, De Conti, suscitara algumas dúvidas sobre a existência daquele ouro. John Law respondeu aos rumores contratando centenas de mendigos nas ruas de Paris. Equipou-os de pás e picaretas. Fê-los marchar pela cidade, como se dirigissem à Louisiana. Mas, quando, algumas semanas depois, os especuladores viram os pedintes de volta, em seus pontos tradicionais, perderam as esperanças. O mercado desabou, lançando na miséria milhares de investidores.

Enquanto em Paris as pessoas se lançavam em busca de fortuna fácil, em Londres não se fazia por menos. A South Sea Company, fundada por Robert Harley, conde de Oxford, vendia ações ao público, acenando-lhe com a possibilidade de lucros gigantescos, a serem obtidos na exploração das riquezas da costa ocidental da América do Sul. Relegava-se a um segundo plano o fato de que a Coroa de Espanha, soberana das terras em questão, autorizara a South Company a fazer uma única viagem anual à região.

A febre tomou conta dos investidores ingleses. Entre janeiro de 1720 e o fim do verão daquele ano, quando sobreveio o crash, as ações da South Company pularam de 128 libras para mil."

Nenhuma bolha especulativa impactou tanto a humanidade como um todo como a ocorrida nos Esfuziantes Anos Vinte (The Roaring Twenties) quando, em 29 de outubro de 1929, data mais conhecida como Terça-feira Negra (Black Tuesday), o sonho de que os Estados Unidos estavam erigindo uma sociedade onde todos seriam ricos virou papel picado no pregão da New York Stock Exchange.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Não é exagero dizer que dali surgiu a Grande Depressão e, em consequência desta, a Segunda Guerra Mundial.

Se as fortunas perdidas podem ser medidas em bilhões de dólares daquela época, o saldo de mortos (contando a guerra) somou aproximadamente 75 milhões, entre militares e civis.

Bolha "made in Brasil"

Entre 1968 e 1971 tivemos no Brasil uma bolha diferente.

Embora quase toda a classe média e alta tivesse se envolvido no mercado de ações, e os prejuízos dos investidores fossem tremendos, essa perda se deu aos pouquinhos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao invés de estourar, a bolha de 1971 sofreu apenas um furinho. Por ele, o dinheiro foi escapando, aos poucos, ao longo de uma década. Mas muita gente jamais voltou a comprar ações depois daquela experiência.

Em 19 de outubro de 1987, data carimbada como Black Monday (eles gostam desses títulos politicamente incorretos; o que é que eu posso fazer?), aconteceu justamente o contrário.

Naquela segunda-feira, a Bolsa de Valores de Nova York abriu em breakaway down gap, o Dow Jones e o S&P500 perdendo um terço de seu valor, com o estouro da bolha criando uma das maiores oportunidades de compra de ações de todos os tempos.

O mesmo não se pode dizer da crise do subprime, uma bolha no mercado americano de imóveis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nessa ocasião, hipotecas hipervalorizadas provocaram uma crise que fez as bolsas mundiais caírem ao longo de dois anos (2007 e 2008).

Uma segunda bolha de tecnologia?

Agora comenta-se a respeito da possibilidade de ocorrer um segundo episódio de ruptura de bolha no mercado de ações de empresas de tecnologia.

O primeiro aconteceu a partir de 1996, quando uma febre fez que com os especuladores comprassem techs a torto e a direito na bolsa Nasdaq.

Com medo de que aquela alta desmedida contaminasse os demais setores da economia, o então chairman do FED, Alan Greenspan, durante uma palestra no American Enterprise Institute, disse (se referindo às ações de tecnologia) que o mercado estava vivendo uma exuberância irracional (irrational exuberance).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As ações de fato levaram um tombo, mas que foi contido naquele setor específico (techs), não se espraiando para as demais bolsas de ações.

Tech é quase sinônimo de bolha, e bolha é quase sinônimo de estouro.

É difícil acontecer uma bolha nas utilities (concessionárias de serviço público), nas empresas automobilísticas, nas companhias aéreas, etc.

Com dois ou três mil dólares, um jovem pode criar, na oficina do quintal da casa de seu pai, um programa de informática que irá revolucionar o mercado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Estou me referindo a uma ferramenta de busca mais rápida, um programa, supercriptografado, de intercâmbio de nudes entre namorados nesta época de pandemia e distanciamento, um site de empregos em regime de home work, etc., etc.

É nesse meio criativo que surgirão os novos Bill Gates, Steve Jobs, Jeff Bezos, etc.

Hoje em dia, Google é sinônimo de site de busca.

As pessoas dizem:

Vê aí no Google quanto terminou o jogo da Champions.”

Ou seja, Google virou substantivo como Gillette, Jeep, Xerox, Band-Aid e outras marcas.

Antes do Google, eu fazia buscas no Alta Vista e no Yahoo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quem é muito jovem, nem se lembra do navegador Netscape, que todo mundo usava há tempos atrás.

E o I seek you, mais conhecido por sua abreviação, ICQ? E o My space?

E do Napster? Pirata, mas era lá que se ouvia música. Até que surgiu o Spotify.

Twitter. Quem poderia imaginar sua importância? Sem contar outras celebridades, e só para ficar em dois exemplos, foi através do Twitter que políticos como Donald Trump e Jair Bolsonaro puderam ignorar a imprensa tradicional. Passaram a falar diretamente com seus seguidores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quer fazer um novo amigo? Procure o Tinder.

Em 1996, quando estourou a primeira bolha das ponto.com, empresas como a Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet, Tesla, Facebook, PayPal, Netflix, etc., não eram a potência que são hoje.

Não vejo a menor possibilidade de uma bolha que atinja apenas as techs. Se estourar, puxa todos os ramos de atividade em sua cola.

Claro que existe a hipótese do FOMC – Federal Open Market Committee (Comitê Federal de Mercado Aberto), começar a elevar a taxa básica (está entre 0,00% e 0,25%) para matar, no nascedouro, um novo ciclo inflacionário que começa a se desenhar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, acredito que, se o fizer, será através de movimentos suaves, espaçados, cirúrgicos (soft landing). Sem provocar um estouro. Isso para quem acha que estamos vivendo uma bolha.

Mas suponhamos que eu esteja errado. Uma bolha está para explodir a qualquer momento e não estou percebendo.

Aproveitem a oportunidade porque o mundo agora é das techs. Quem puder comprar esses papéis baratinhos, que o faça imediatamente.

Nós não estamos mais na época de especulação com tulipas, Compagnie d’Occident e The South Company.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por favor, durmam sem mais essa preocupação.

Leia também

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MERCADOS HOJE

Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA

21 de novembro de 2025 - 16:08

Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje

BAITA DOR DE CABEÇA

O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores

21 de novembro de 2025 - 14:10

A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista

OPAS E INTERNACIONALIZAÇÃO

Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?

21 de novembro de 2025 - 6:18

Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor

VIRADA NOS MERCADOS

Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir

20 de novembro de 2025 - 15:59

A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono

DADO DE EMPREGO

Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro

20 de novembro de 2025 - 12:15

Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho

MERCADOS LÁ FORA

Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer

20 de novembro de 2025 - 11:06

Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025

WHAT A WEEK, HUH?

Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário

20 de novembro de 2025 - 9:32

A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital

NÃO ENGATOU

Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?

19 de novembro de 2025 - 18:49

Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão

COMPRA OU VENDE?

SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano

19 de novembro de 2025 - 17:40

Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel

VAI CAIR NA CONTA?

Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo

19 de novembro de 2025 - 11:33

Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos

EFEITOS DO IMBRÓGLIO

Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima

19 de novembro de 2025 - 10:20

O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez

OPORTUNIDADES OU ARMADILHA?

Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas

19 de novembro de 2025 - 6:02

Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários

ALTA COM DESCONFORTO

Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual

18 de novembro de 2025 - 15:22

Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro

DEPOIS DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa

18 de novembro de 2025 - 11:41

As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro

ONDA DE REVISÕES CONTINUA

Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação

17 de novembro de 2025 - 15:53

Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?

17 de novembro de 2025 - 15:15

Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%

15 de novembro de 2025 - 16:23

Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX

ESTRATÉGIA DOS GESTORES

Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina

15 de novembro de 2025 - 15:30

Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973

14 de novembro de 2025 - 18:44

Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%

O DIA DEPOIS DO BALANÇO

Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%

14 de novembro de 2025 - 17:37

Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar