Praticidade para soluções de longo prazo: como construir uma carteira robusta utilizando fundos?
Veja o que é preciso para criar uma estratégia segura e assertiva para sua carteira na série ‘Os Melhores Fundos de Investimento’
Sempre admirei pessoas práticas. Aquelas capazes de encontrar soluções rápidas e seguras para quase qualquer tipo de problema.
Por mais meticuloso e detalhista que você seja, a realidade é impiedosa e nos imputa a necessidade de simplificação e agilidade em diversos momentos.
De certo modo, a praticidade é também uma válvula de escape para a ansiedade, na medida em que ataca incisivamente os gargalos cotidianos.
A capacidade de endereçar rapidamente os problemas se apresenta como um bálsamo que empresta uma sensação de segurança e, por fim, de liberdade.
Metas de ano novo
A praticidade, contudo, se associa facilmente a soluções efêmeras. É inegável o poder de sedução de resoluções rápidas, ainda que temporárias.
Com bastante frequência nos vemos frente a esses dilemas.
Leia Também
Um novo ano está às portas e, com ele, as resoluções para o próximo ano começam a ser escritas.
Entre as mais comuns, está a promessa de praticar exercícios regularmente.
Fazemos a matrícula na academia mais próxima e pagamos meses a fio sem sequer passar na porta. Para evitar o desperdício de dinheiro, de forma prática, cancelamos o plano.
O problema está resolvido até o próximo exame médico.
Como investidores, a história não é diferente.
Um band-aid nos investimentos
Travamos uma luta diária contra os inclementes efeitos da inflação, mesmo no curto prazo. Sem adentrarmos as tecnicalidades, a inflação talvez seja a forma mais tangível de empobrecimento da sociedade.
Em última instância ela corrói o valor da nossa moeda, o que nos deixa mais pobres no âmbito doméstico e também no cenário global.
A forma de lidar com esse problema pode tomar diversos contornos, porém a mais comum é justamente acelerar o ritmo das compras.
Oras, se amanhã eu sei que os preços estarão mais caros, eu compro o produto hoje.
O problema está resolvido até o próximo almoço.
No longo prazo, os resultados são trágicos.
O desafio, portanto, é ser prático e assertivo ao construir soluções de longo prazo.
A tarefa não é nada trivial.
Estratégia prática e sólida
Em se tratando de investimentos, invariavelmente, soluções de longo prazo passam por um portfólio diversificado.
Faz-se necessária a construção de uma carteira de ativos que seja suficientemente robusta para atravessar momentos de alta incerteza, mas que seja igualmente capaz de capturar o máximo dos ganhos nos momentos de euforia.
A verdade é que uma das maiores praticidades do mercado são os investimentos em fundos.
Através do investimento em fundos, é possível se associar a um time experiente de especialistas em diversas classes de ativos que se propõe diariamente a construir um produto que seja a solução prática para alcançar retornos acima da média de mercado para os seus cotistas.
A força do exterior
Além de um processo robusto de investimento, outra praticidade extremamente relevante é a facilidade de fazer investimentos no exterior. É possível investir ao lado das mentes mais brilhantes do mercado global sem sequer abrir uma conta fora do país ou fechar um contrato de câmbio.
Apesar de ainda pouco reconhecido pelo brasileiro, o investimento em moedas fortes é parte imprescindível de uma estratégia segura e assertiva.
A boa notícia é que, no ano que vem, devemos ver uma oferta grande de novas estratégias globais disponíveis no mercado brasileiro. Com o apelo do contexto econômico atual, estratégias ativas e passivas de renda fixa devem vir em maior quantidade.
Nós, da série Os Melhores Fundos de Investimento, temos o propósito de ajudar você, investidor, a encontrar os melhores fundos, aqueles que, no longo prazo, se provarão as soluções mais vantajosas e práticas.
Vamos juntos?
Um abraço,
Laís
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos