Um laço para arrematar as pontas soltas do ano
O recesso de fim de ano está oficialmente começando. É claro que muita gente ainda trabalha nas próximas duas semanas, mas é fato que os escritórios ficarão bem mais “parados” nessa reta final, com a maioria das pessoas com a cabeça nas festas, enquanto os destinos turísticos vão ficando mais agitados.
Mas o mercado e as movimentações corporativas não param - consequentemente, a redação do Seu Dinheiro também não, embora a gente entre em um esquema de plantão, com uma escala de trabalho diferenciada.
Os pregões nas bolsas nem sempre são muito agitados, mas esse é um período em que os grandes investidores, como os fundos de investimento, ainda buscam maneiras de fechar bem o ano em termos de rentabilidade.
Muita gente também aproveita a época para rever suas carteiras e investir os bônus e o 13º salário, ou mesmo planejar aportes na previdência privada.
E, nas empresas brasileiras, vemos um festival de anúncios de distribuição de dividendos, correria para o fechamento do ano fiscal, trocas de altos executivos e algumas movimentações acionárias - sempre rola uma ou outra fusão ou aquisição anunciada no apagar das luzes do ano que termina.
Nós aqui no Seu Dinheiro continuaremos atentos a tudo, inclusive trazendo para você o balanço do desempenho dos investimentos no ano e as perspectivas para 2022.
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Na última semana, vimos o mercado, as empresas e mesmo os órgãos reguladores dando alguns arremates pré-recesso, os retoques finais em questões que ainda estavam pendentes.
Os mercados reagiram às últimas decisões de juros feitas pelos bancos centrais neste ano de 2021, demonstrando certo alívio com a postura aparentemente mais dura adotada pelo Federal Reserve, o banco central americano, contra a inflação.
Nesta matéria superdidática, a Carolina Gama dá todos os detalhes da decisão do Fed, mostra qual a expectativa para os próximos passos da autoridade monetária e explica os efeitos da política da instituição nos seus investimentos.
No noticiário corporativo, vimos a aprovação, pelo Cade, das fusões entre Localiza (RENT3) e Unidas (LCAM3) e de Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3), esta última surpreendentemente sem qualquer restrição.
Finalmente, tivemos também uma série de anúncios de distribuição de dividendos pelas companhias com ações negociadas na bolsa brasileira: Usiminas, Telefônica, Itaúsa, Weg, TIM, Banco Pan, BTG, Marfrig… a lista é longa, e em muitos desses processos, ainda dá tempo de virar acionista e receber os proventos. Você pode ver todos os anúncios recentes de pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio neste link.
A seguir, confira algumas das principais reportagens do Seu Dinheiro publicadas na última semana:
1. Pressão sobre o dólar
Apesar de os mercados terem reagido bem à decisão do Fed num primeiro momento, o Ibovespa não conseguiu sustentar a alta e acumulou uma baixa de 0,52% na semana, indo aos 107.200 pontos. O dólar à vista, por sua vez, fechou a semana com alta acumulada de 1,26%, a R$ 5,6850, pressionado pela perspectiva de aperto monetário nos EUA, o que tende a valorizar a moeda americana. Veja como foi o desempenho dos mercados ontem, além de um resumo da semana, na matéria da Jasmine Olga.
2. Onde investir o 13º - parte 2
Na próxima segunda-feira (20), quem trabalha com carteira assinada vai finalmente receber a segunda parcela do 13º salário. Se você ainda não decidiu onde vai investir o seu benefício deste ano, a Larissa Vitória publicou, na última semana, uma matéria com dicas de onde colocar essa grana caso você seja um investidor mais arrojado. Vale a pena conferir!
3. Pizza de frango assado (ou frito)
Os restaurantes, especialmente aqueles localizados em shopping centers, estiveram entre as empresas mais afetadas pela pandemia de covid-19. E a IMC, dona de marcas como Pizza Hut, Frango Assado e KFC, além de atuar com o fornecimento de alimentação para voos comerciais, sentiu na pele - e nas ações - o impacto do “fique em casa”.
Mas agora, os resultados da companhia, negociada na B3 sob o código MEAL3, já começam a revelar uma virada na mesa, relacionada à reabertura e a uma mudança de estratégia, e que ainda não parece estar refletida no preço das ações. O Victor Aguiar fez uma entrevista exclusiva com Alexandre Santoro, o CEO da IMC, que você confere aqui.
4. A ‘pegadinha’ dos melhores FIIs do ano
Os fundos de recebíveis imobiliários (CRIs) são os melhores fundos imobiliários de 2021, sendo os únicos que se salvaram nessa classe de ativos. Devido à alta dos juros e à inflação pressionada, esses fundos, que investem em papéis indexados ao CDI e ao IPCA, têm pago remunerações gordas e atraído os investidores, o que também os leva à valorização.
No entanto, existe uma espécie de “pegadinha” na forma como esses fundos remuneram seus cotistas e informam a sua rentabilidade. Não é nada antiético ou ilegal, mas é algo a que o investidor deveria estar atento antes de mergulhar de cabeça num produto desses, atraído pelos altos rendimentos. O Caio Araujo, analista de FII da Empiricus e colunista do Seu Dinheiro, explicou a questão na sua coluna desta semana, vale a pena ler!
5. Uma ação para todos os climas
Na última semana, a Eneva (ENEV3), que atua na geração de energia termelétrica, anunciou a aquisição da Focus Energia (POWE3), especializada em geração de energia solar, por R$ 960 milhões. A Eneva é uma das empresas preferidas do nosso colunista Ruy Hungria na bolsa, que a considera uma ótima ação para se ter na carteira para enfrentar qualquer cenário. Neste texto, ele explica por que e faz uma análise do negócio, que diversifica a atuação da companhia.
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