Ibovespa emplaca mais um dia de alta, Brasil se destaca entre os países mais desiguais do mundo e surge uma nova estrela no mundo cripto; confira os principais destaques do dia

Depois de livrar o Ibovespa de muitos apuros no primeiro semestre e sustentar o índice no azul mesmo diante dos problemas político-fiscais e econômicos enfrentados pelo país, a alta histórica do minério de ferro se transformou em um movimento de queda livre.
Não por acaso, nos últimos meses a bolsa brasileira renovou as mínimas do ano, enquanto Wall Street celebrava novos recordes.
Os últimos dias, no entanto, têm lembrado muito o clima mais ameno do começo de 2021, e o Ibovespa conseguiu hoje o seu quarto pregão seguido de alta.
Com a PEC dos precatórios a meio caminho andado e a variante ômicron ameaçando menos do que o esperado, as empresas de mineração e siderurgia surfaram uma ajudinha vinda da China, o que pode transformar dezembro em um mês mais calmo para fechar o ano.
Dúvidas sobre a capacidade de a incorporadora Evergrande honrar seus compromissos voltaram a aparecer, mas o governo chinês segue estimulando o mercado, por meio de injeções de liquidez e redução de depósitos compulsórios.
Agarrado à esperança de que a economia do gigante asiático não deve desacelerar, o minério de ferro subiu mais de 8% nesta terça e contagiou os negócios.
Leia Também
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
É bem verdade que o petróleo ainda enfrenta dias de volatilidade diante da incerteza dos próximos passos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) com relação à produção da commodity.
Mas Gustavo Bertotti, head de renda variável da Messem Investimentos, acredita que, se o cenário nacional não tiver grandes surpresas, uma recuperação das commodities metálicas pode salvar o fim de ano do mercado de ações brasileiro.
Na véspera da decisão de política monetária do Banco Central, os juros futuros voltaram a operar em queda, beneficiando principalmente as empresas de e-commerce e tecnologia.
Nas últimas semanas, os investidores reprecificaram os principais contratos de DI, acreditando que o Copom deve seguir o plano de aumentar a Selic em 1,5 ponto percentual após os dados negativos da atividade econômica.
As empresas de tecnologia levaram Wall Street a fechar o dia com altas robustas - o Dow Jones subiu 1,40%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq avançaram 2,07% e 3,03%, respectivamente.
Dúvidas sobre a possibilidade de a Câmara dos Deputados realmente fatiar a PEC dos precatórios tiraram fôlego do Ibovespa, mas o principal índice da bolsa brasileira fechou o dia em alta de 0,65%, aos 106.557 pontos, e os analistas parecem confiantes de que a defasagem com relação às bolsas estrangeiras possa garantir uma recuperação na reta final de 2021. O dólar à vista fechou próximo das mínimas, em queda de 1,27%, aos R$ 5,6183.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
CONHEÇA SUA CRIPTO
Quem é Terra (LUNA), a criptomoeda que valorizou mais de 10.000% e desbancou Avalanche (AVAX) e Dogecoin (DOGE)? Cripto continua a subir porque é cada vez mais utilizada e já atingiu os US$ 27,391 bilhões em valor de mercado.
PRESENTE DE NATAL
Gás nos dividendos: Comgás (CGAS5) anuncia pagamento bilionário aos acionistas e dispara na B3; ainda dá tempo de receber, veja como. Empresa distribuirá o total de R$ 1,5 bilhão em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), e ações sobem mais de 10%.
EXPORTAÇÕES MAIS CARAS
Gasolina mais barata? Projeto de lei quer estabilizar preço dos combustíveis; medida não assusta e ações da Petrobras (PETR4) sobem. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, nesta terça-feira, projeto de lei estabelecendo alíquotas mínimas para o imposto de exportação que incide sobre o petróleo.
SUPERCONCENTRADO
Para surpresa de absolutamente ninguém, bilionários ficaram ainda mais ricos na pandemia – inclusive no Brasil. Também para espanto de zero pessoa, Brasil segue entre os países mais desiguais do planeta e tem capítulo à parte em relatório coordenado por Thomas Piketty.
GUERRA DO ORÇAMENTO
O furo ficou pequeno? Mesmo com PEC dos Precatórios, governo ainda vê rombo de R$ 2,6 bilhões no teto de gastos. Com despesas a acomodar, as pressões para novos aumentos dos gastos vão agora se concentrar nas negociações para a votação do Orçamento.
SOBE O TETO
Cada vez mais complicado: governo cede à pressão dos bancos e eleva os juros cobrados no consignado. Febraban alega que redução do teto durante a pandemia vinha pressionando os custos de captação, desestimulando, assim, a oferta do consignado.
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair